Reuniões

Dia 04/05/2016

Reunião de Formação

Discussão da obra "Sobre a Questão Judaica" de Karl Marx

  • O homem vê no outro a limitação de sua liberdade, fechando-se em si mesmo, tornando-se egoísta.
  • Apesar da chama da revolução, usou-se dela para a garantia de direitos do homem, sendo que este é burguês. Os direitos humanos visam proteger a propriedade e seu exercício.
  • A figura do judeu é a essência do burguês que Marx toma como principal. A necessidade do cristianismo era formal, apenas para quebrar com as limitações que o capitalismo encontrava. Na segunda parte, Marx conecta o cristianismo com o judaísmo.
  • Bauer analisa o judeu teórico, religioso, enquanto Marx olha o judeu "prático", que endeusa o negócio.
  • Embora não possuam poder político na teoria, os judeus possuem poder político prático, devido ao poder financeiro que eles detém. Isso se reflete na sociedade atual.
  • Marx inicia a conceituação de alienação e a coisificação do homem. O capitalismo faz com que o homem só consiga exercer sua atividade prática por algo estranho como o dinheiro, sem se ver como quem produziu algo. O homem produz para o outro e não para si mesmo, o que ele produz é algo exterior à ele.
  • Há o valor de uso do trabalho para o empresário com a mais-valia, mas o trabalhador não tem seu valor de uso, tem o valor de troca, apenas para a sobrevivência.
  • Nos últimos parágrafos, é possível interpretar a distinção entre sociedade civil e Estado, na qual aquela domina este. 
  • Para concluir, é preciso superar a essência do judaísmo, que é o negócio, para se chegar à humanização.


Dia 01/03/2016
Reunião de Formação

Discussão da obra "Sobre a Questão Judaica" de Karl Marx

 Presentes: Érika, Carol Faria, Layane, Ana Teresa, Gabriel, Aline, Júlia Vieira, Murilo e Rodolfo.

            Layane começou lendo o primeiro parágrafo da página 47. Sobre este parágrafo a Érika explanou que a ideia de direitos humanos tal como ela é, nasceu nos EUA na França, não na Alemanha, que apenas copiava os modelos do resto do mundo. Também foi comentado que os direitos humanos, diferente do que pensa Bauer, não necessita da superação da religião, pois estes mesmo direitos consagram o “privilégio da fé”. Discutiu-se muito no ponto da ideologia propagada pela religião para manutenção do sistema atual e se realmente não deveria haver essa superação da religião. Érika disse que no ordem vigente não há necessidade dessa superação, mas após a revolução há sim. 
            Continuou-se a leitura com o primeiro e o segundo parágrafos da página 48, que tratam da divisão dos direitos humanos em direitos do homem e direitos do cidadão. Ficou claro pela leitura e pela fala da Érika que o “homem” de direitos do homem é o homem burguês. 
            Na leitura da página 49 viu-se o quanto os direitos humanos, expressos na liberdade, no direito à propriedade, fazem do homem egoísta. A liberdade é limitada pela esfera do outro e a propriedade da mesma forma. Ocorre então que o indivíduo vê no outro a restrição de sua liberdade. Viu-se que a igualdade ressaltada pelos direitos humanos é apenas formal.
            Prosseguiu-se com a leitura dos primeiros parágrafos da página 50, que trata sobre o direito humano à segurança, que nada mais é do que o meio utilizado pela sociedade burguesa de conservar os seus demais direitos e de sua propriedade.  



Dia 12/01/2016
Reunião de Formação
Discussão da obra "Sobre a Questão Judaica" de Karl Marx

Presentes: Ana Luisa, Érika, Gabriel Vinicius, Murilo, Rodolfo.
  • Contextualização histórica da obra. Hegel é absolutamente importante na obra de Marx (Bauer e Marx faziam parte do mesmo grupo: hegelianos de esquerda);
  • Marx aqui ainda não identifica a luta de classes;
  • A questão judaica se insere nos escritos do período do jovem Marx. Demais obras do jovem Marx: A tese de doutorado (1841), Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1843), Sobre a Questão Judaica (1843), Manuscritos (1844). O Jovem Marx é mais humanista na 1ª fase;
  • Dicotomias identificadas: Sociedade Civil x Estado e Homem x Cidadão;
  • Trata de falsa emancipação política. Forte crítica a cidadania;
  • Na primeira parte do texto, Marx está denunciando que o Bauer só se refere a emancipação política;
  • Ente genérico: ser humano que sai da figura de cidadão em busca da emancipação humana para si e para os outros. Os manuscritos de Marx falam que as nossas necessidades básicas são as que mais nos aproximam do humanismo;
  • O limite da emancipação política. O Estado se liberta da religião mas o homem continua sendo dependente da religião que agora é o próprio Estado;
  • O sujeito de direito é o cidadão que teve a emancipação política (último parágrafo, p. 42-43);
  • A análise da emancipação política está próxima da emancipação humana? (penúltimo parágrafo, p. 45);
  • Quem é esse homem dos direitos humanos?.


Dia 31/08/2015
Reunião de Formação

A discussão dessa semana foi sobre a “Cidade do capital e o Direito à Cidade” e como material base para a discussão utilizamos a palestra da professora de arquitetura Ermínia Maricato.
A produção acadêmica é vinculada à sociedade? Os “operadores do Direito” - futuros ocupantes de carreiras públicas - têm se preocupado em conhecer o Direito Urbanístico e seus mecanismos (como, por exemplo, o Estatuto da Cidade)? E o Judiciário, tem cumprido tais leis ou as deixa passar batido? Em prol de quais interesses? Quem manda na cidade em que você vive? Já ouviu falar em especulação imobiliária? Quem decide onde se implanta a infra-estrutura?
Estes foram alguns questionamentos trazidos para a nossa formação. Não há como debater moradia sem debater a cidade. Sabemos também que ela não deve ser vista tão somente como um caso individual – mas como uma questão social – e urgente.  

O recado está dado: o problema urbano não será resolvido com leis, mas com LUTA SOCIAL!!



Ata dia 21/03/14
Em 21/03/14 estiveram presentes Miguel Etinger, Pedro Marcondes, Joyce, Ludymila, André Vilaças, Bianca Louise Blanco, Eduardo Monteiro Burkle, Vitor Gabriel Garnica, Thaís Caroline, Nade Thamilão, Renan Bertoco, Amanda Barana, Giulia Ribeiro, Deíse Maito, Rodolfo dos Santos, Marinno Arthur Berno, Ana Luísa Ruffino, Fernanda Verruk, Bianca dos Santos Cestari, Fernanda Pietrobon Deparis, Letícia Mith, Bruno Godoy, Giovana Virginio, Aline Costa, Gabriel Rufini Galvão, Stepanie Wakabayashi, Guilherme Uchimura, Gabriela Muller Santana, Ana Teresa, Verônica Choyama e Júlia Abreu Rodrigues; Miguel começou a introduzir o assunto de direito à cidade nos pedindo para analisar uma notícia do JL para avaliarmos alguma notícia relacionada com Direito à Cidade; Ele questionou o termo cidade significava para nós; Deíse disse que a cidade é o local do convívio das pessoas; Miguel disse que a ideia de cidade surgiu com uma população que antes trabalhava no campo que cultivava produtos para a subsistência; Nesse processo de produção de alimentos e criar animais, alguém, por algum motivo, decidiu trabalhar menos, não cuidar tanto da terra e, o alimento que ela precisaria, alguém produziria, sob o argumento da inspiração divina (rei, padre, etc) e, a partir de agora a pessoa iria produzir, através do contrato social; Em uma distorção dessa situação algumas outras pessoas começaram a se aproveitar de outros argumentos que tem a ver com o poder e se inventa uma desculpa para se criar um grupo distinto de pessoas; Uma pessoa começou a dominar a terra e, a partir disso, começou a ter um grupo de classes dominantes e classes dominadas  o que refletiu na propriedade da terra – a terra se tornou algo indispensável porque definiu o status social; Após a revolução industrial, no sec. XVII a XIX a especialização de atividades começou a criar o núcleo urbano e a propriedade como status continuou a ser reforçada; Houve um aumento da população, criando-se novas demandas naqueles locais, causando também um desequilíbrio; A cidade começou a criar uma dinâmica de produção do espaço urbano e o Capitalismo passou a ditar as regras de ocupação do solo urbano e a possibilidade de aquisições desse solo; Posto isso, a propriedade imóvel e imobiliária como definidora de status social veio o Direito como forma de dar o suporte técnico necessário para a construção desse espaço; Os códigos procuraram dar um alto valor à propriedade e estruturando o Estado para garantir essa situação, deixando de lado algumas pessoas que, por alguns motivos, não tiveram acesso à terra e o modelo de ocupação do solo urbano passou a ser excludente; Historicamente a população urbana começa a aumentar, por falta de condições na área rural e há também o aumento da necessidade do modelo capitalista intervir de forma mais incisiva na terra urbana; O professor pediu para que procurássemos notícias no jornal sobre a questão de como a terra gera lucro; Deíse mostrou os classificados de imóveis e Rodolfo falou da questão da iluminação pública que valoriza determinada área; Miguel explicou essa questão de que os empreendedores pressionam o poder público para levar a estrutura para áreas nas quais eles são proprietários e um aluno deu exemplo disso também; Vitor deu exemplo da mesma situação em sua cidade; Miguel disse que partimos do pressuposto que terra urbana gera lucro, de forma que o capital financeiro circula ao redor do mundo e ele se concentra em determinado local e, tradicionalmente esse capital é investido em regiões produtivas e os ciclos de produção do capital se renovam; Os donos do capital criam mecanismos para que a terra urbana gere lucro – esse capital está circulando e não tem qualquer preocupação social, a única finalidade e gerar lucro; Os donos do capital procuram o poder público local, responsável por regulamentar a terra urbana de forma a tentar mudar a lei para adequar o solo às vontades do capital; Esse capital, espalhado por várias empresas, altera a legislação local, diminui a regulação do solo urbano para que a terra urbana possa proporcionar lucro, de forma que os interesses do capital imobiliário superem os interesses da população, nos fazendo acreditar que precisamos de megaeventos, por exemplo; Miguel afirma que a Copa foi pensada há 20 anos, e a realidade urbana foi conformada a isso; Esse capital limita as intervenções reguladoras, trabalhando para que uma lei de zoneamento seja favorável ao capital ao invés de servir a população, altera os padrões de uso do solo, etc., de forma a beneficiar um pequeno grupo de pessoas; O capital incorporador reflete no planejamento da terra urbana e quanto menos controle da terra urbana maior a possibilidade das intervenções para manter a propriedade; Foi discutida a questão da legalidade e ilegalidade e sua atuação no sentido de manter o lucro do capital; Foi discutida também a questão do Vista Bela e sua falta de estrutura; Fernanda levantou a questão dos movimentos sociais e a produção de leis e Miguel falou da questão do Movimento Nacional Pela Reforma Urbana, que decidiu por fazer uma resistência em relação à segregação da terra urbana; Uchimura levantou a questão do pluralismo jurídico e qual a diferença entre o Direito das leis e o Direito que a sociedade produz e se é Direito somente o que o Estado diz que é e dentro da favela há uma sistema muito parecido no que diz respeito à eficácia e que dentro da questão deles; Miguel levantou a questão do “direito de laje” –  espécie de direito real sobre superfície, que é registrado na Associação de Moradores de uma favela, por exemplo –, de forma a comprovar que o Estado não é o único escolhido para produzir o Direito; Marcondes disse que, toda vez que o Estado impõe normas que não há consenso a sociedade produzirá as próprias; Miguel disse que em 1963, após a ditadura houve o movimento  pela reforma urbana e o poder público engavetou; Após isso, no processo de formação da CF, o movimento conseguiu várias assinaturas e pediu a inserção de vários artigos na CF e conseguiu a inserção do art. 182 e 183, que inclui a função social da propriedade; A função social da propriedade diz que uma pessoa é proprietária mas ela não pode preterir o direito de outros; Quando o movimento pela reforma urbana colocou isso na Constituição, jogou para o plano diretor a regulamentação; O Estatuto da Cidade, promulgado somente em 2001, veio para regulamentar a questão da ocupação do solo urbano e o direito à cidade; O Movimento pela Reforma Urbana virou o Fórum Nacional pela Reforma Urbana; Direito à terra urbana, moradia, saneamento ambiental, etc., para as futuras e presentes gerações está regulamentado no Estatuto da Cidade e o Direito à Cidade é o que proporciona tudo isso na terra urbana; Outro princípio é a gestão democrática da cidade, que confere inconstitucionalidade a plano diretor que não tiver participação popular, de forma que as alterações sem a oitiva da população também são inconstitucionais; Outro conceito é a justa distribuição dos ônus e benefícios da urbanização – isso não pode ser distribuído de forma injusta e isso norteia um princípio do estatuto da cidade que é a Outorga Onerosa do Direito de Construir, que é um instrumento jurídico adequado para tanto; Miguel falou sobre os textos de Direito Urbanístico; O Direito à Cidade, como Direito Humano, deve ser promovido por todos; Alguns instrumentos jurídicos são utilizados no sentido de promover o cidadão: Gestão Democrática da Cidade, conselhos municipais, recuperação das mais valias urbanas (através da Outorga Onerosa do Direito de Construir), Direito à Moradia, movimentos sociais pela moradia; Além da ideia do direito à moradia, há a questão da regularização fundiária que significa dar garantia para que uma pessoa possa ocupar determinado espaço na área urbana, trabalhando com vários outros instrumentos – regularização fundiária é o reconhecimento da cidade ilegal que é desejável para que ela se adeque à lei para que o poder público trabalhe com ela, de forma a conformar o Direito para as áreas de ocupação; Rodolfo encerrou a reunião agradecendo os professores e falando o porquê das oficinas; Encaminhamentos para os novos integrantes: faremos o processo de formação dos calouros paralelos às formações de sexta, que será às quintas-feiras, 17h45min na sala 427 e iremos discutir Lyra Filho e Paulo Freire; Para começar, a primeira reunião será na quinta-feira; Giovana convidou os participantes a irem na reunião de apresentação das comissões do centro acadêmico e a reunião foi encerrada.


Ata da reunião - 07 de março de 2014

Na reunião do dia 07/03/14, estiveram presentes Deíse, Ludmylla, Rodolfo, Baruana, Giovana, Joyce, Fernanda, William, Marinno; Bruno Godoy; André Vilaças; Bianca Blanco; Aline Costa; Letícia Yamakawa e Maristela Luz; Joyce iniciou a reunião ministrando o módulo 4, enfatizando  a questão do grêmio estudantil; Joyce achou um material muito bom para o grêmio estudantil e devemos buscar meios de buscar esse material, através de secretaria municipal da educação ou do núcleo regional da educação, pois esse material foi feito pelo Estado do Paraná; ... 


Ata da reunião - 28 de fevereiro 2014
Presentes: total de 25
Deíse Camargo Maito
Ludymila Cardoso
Thais Caroline de Moraes Sebastião
Rafael Soares
Lucas Albano
José Ricardo da Silva Barros
Renan Bertoco
Gabriela Muller
André Vilaços
Bianca Louise Blanco
Aline Paes Costa
Julia Abreu Rodrigues
Malu Baldo Fraga
Layane Marques Joaquim
Amanda Barana
Guilia Ribeiro
Nader Hamidar
Joyce Bueno da Silva
Marinno Arthur
Guilherme Duarte
Diego Anami
Rodolfo Santos
Baruana Santos
Verônica Choyama
Fernanda Verruck
Inicialmente foi explicada aos calouros a importância de participação no CFP. Depois, tratando de atividades práticas, Rodolfo ficou responsável por escanear o material do Lutas, com o prazo de 15 dias. Joyce e Giovana vão catalogar os textos que estão nas caixas na sala do Lutas, Guilherme Duarte vai buscar descobrir como funciona o repasse dos móveis antigos que estão
disponíveis na prefeitura do campus e Fernanda ficou responsável por pesquisar na PROEX se seriam válidos certificados produzidos pelo CASM (dessa forma os custos do CFP diminuiriam).
Deíse explicou que o Lutas deve passar a acolher demandas judiciais. Isso seria possível através de uma parceria com professores do EAAJ (Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos), possivelmente os professores seriam Renato e Luciana, conforme sugestão da professora Erika. Para tanto, é necessário pedir uma reunião da professora Erika com esses demais professores. Também foram colocadas algumas dúvidas dos alunos que agora estão no EAAJ. Por exemplo: de que forma a carga horária será cobrada e como se dará o acúmulo de pastas por parte dos alunos.
Obs: Baru explicou que a Gi tem contato com a professora Luciana.
Joyce comentou que, no caso de o Lutas de fato passar a acolher as demandas judiciais, seria interessante pensar uma maneira um pouco diferenciada de realizar o atendimento, no sentido do trato pessoal.
Para contextualizar e explicar aos calouros de que se tratam tais demandas judiciais, Joyce contou a realidade da ocupação do fundo de vale aqui na cidade.
Quanto ao curso para a comunidade, que ocorrerá no colégio aplicação, formou-se uma comissão para divulgação e realização das inscrições. São por volta de 10 pessoas, entre calouros e veteranos do Lutas (a lista está com Gui Duarte). Através do facebook ou de telefone será marcada uma reunião na segunda-feira depois do carnaval para planejamento das atividades da comissão. Inicialmente, a idéia é ir aos bairros, visitar os CRAS das regiões, buscar lideranças e realizar a inscrição. Prevaleceu a idéia de que apenas será cobrada a taxa do certificado, caso a pessoa deseje. (Laiane deu várias idéias interessantes para o funcionamento da comissão).
Depois, Rodolfo realizou a apresentação do passo 3 do curso. Baru sugeriu a inserção dos CAPS.
Haverá reunião na sexta-feira da semana que vem. As pautas serão a organização do CFP e a apresentação módulo da Joyce.
Gui Duarte vai postar os módulos no grupo dos calouros, para que eles possam aderir.
Obs: a diretora do aplicação pediu que 10 vagas do curso fossem destinadas a estudantes do terceiro ano do colégio.

Ata da reunião - 21 de fevereiro 2014

Foi apresentado ao grupo os módulos 1 e 2 pela Giovana e Baruana com auxílio do Rodolfo e Joyce. No dia 21/02 após a apresentação dos módulos na reunião que ocorreu na sala 427, estiveram presentes na sala de permanência Baru, Rodolfo, Ludy, Gi e Marinno. Tendo por base a pré-apresentação dos dois primeiros módulos do curso na reunião de hoje, fizemos um cronograma para o dia da realização do curso.
è Início da reunião> 13h30 –
Apresentação dos participantes e do Lutas (incluindo o vídeo do Lutas).

è Módulo I (Gi)> 14h –
- Mostra do vídeo: Quem manda na cidade em que vc vive¿
- Levantar dados de Londrina para contextualizar com o vídeo.
- Possibilidade de infiltrar membros do Lutas no curso para responder às perguntas que serão feitas durante a apresentação,  apenas como uma maneira de puxar a fila pra outras pessoas se sentirem mais a vontade para responder também.
- Lembrar que o curso não é partidário.

è Módulo II (Deíse, Ludy) > 14h50 -
Primeira parte - Apresentação até o ponto 2.6

è Lanche> 15h30 -

è Módulo II> 15H45 - 

Segunda parte – Do 2.6 até o fim.


è Pausa> 16h20 -

è Módulo III e IV> 16h30 até as 18h.
Pensamos em fazer um vídeo no final do Curso para mostrar a atuação do Lutas como Assessoria Jurídica colocando fotos de atividades que já participamos, algo assim, para demonstrar que em atividades posteriores e no surgimento de demandas poderíamos prestar  assessoria... 

Ata da reunião - 14 de fevereiro de 2014

Devido ao grande número de calouros atendendo à reunião, as questões práticas em andamento do grupo foram deixadas para serem tratadas em outro momento. Deíse, Rodolfo, Baruana, Gui Uchimura e Erika expuseram o modo de trabalho do grupo e da disposição necessária dos estudantes que pretendem ingressar no Lutas.

Ata da reunião - 07 de fevereiro 2014

ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO DO CRONOGRAMA DE 2014
Fica decido que a deliberação de acompanhará Rodolfo na mesa do dia 11/02/2014 será feita no facebook, sendo que este vídeo deverá ir pro blog depois desta apresentação do vídeo, Giovana também ajudará a facilitar o espaço
Fica decidido que ocorrerá uma reunião prática, uma teórica e uma de iniciação científica, tais divisões são feitas para que as reuniões tornem-se mais dinâmicas.
A reunião do dia quatorze será prática, as reuniões do dia vinte e um e do dia vinte e oito de fevereiro serão teóricas e as reuniões referentes a iniciação científica ocorrerão no próximo mês de março.
Baruana faz o repasse acerca do curso de formação de moradores, onde as reuniões serão no Colégio Aplicação, Giovana se responsabiliza em entrar em contato com a Sônia(diretora do Colégio Aplicação) as reuniões ocorrerão nos dias 09,16,23 e 30 de abril.
As reuniões práticas do mês de março serão acerca do curso de formação que será ministrado no Colégio Aplicação.
A divisão segue abaixo:
09/04/2014 – Baruana
16/04/2014 – Giovana
23/04/2014 - Joyce
30/04/2014 - Rodolfo
Fica deliberado que estes(as) serãos os(as) facilitadores(as), contudo não construirão sozinhos, mas é responsabilidade dos mesmos estudar a cartilha, Erika ressalta a importância de utilizar materiais complementares, dinâmicas por exemplo. Assim como, nestas reuniões práticas será exposto a construção para que possa ser aprimorado pelos lutantes que não estão como facilitadores(as).
Acerca da apresentação do LUTAS na semana dos calouros Rodolfo e Uchimura inicialmente farão as apresentações do LUTAS, caso haja impossibilidade Giovana o substituirá; Ana Luisa e Ana Teresa ficarão responsáveis pelo período da tarde.
Erika propõe que a divulgação do curso de formação ocorra na rádio Uel, 15 minutos semanais e posteriormente sejam realizadas perguntas para que os próprios lutantes respondam.A inscrição do curso custará quinze reais, cinco reais referente ao certificado e dez reais para o caixa do LUTAS; frisar que aqueles e aquelas que precisarem de isenção serão avaliados caso à caso.
Baruana entrará em contato com a Paiquere FM, e Giovana com a Paiquere AM.
Serão destinadas trinta vagas para o curso, onde vinte são destinadas ao público em geral e dez destinadas aos alunos da escola, Giovana fica responsável em entrar em contato com a diretora e ver a possibilidade de realizar inscrições.
Nos dias 07 e 14/03/2014 serão feitas reuniões práticas para o futuro apresentação de abril.
Para a semana seguinte fica em haver o mote para a rádio Paiquere, a carta ara convidar lideranças será elaborada por Camilla e Deíse e Giovana fará o repasse acerca da escola.
Deíse fala um pouco também sobre o curso ministrado pelo 13 de maio : “Como funciona a sociedade ”, no dia quinze e dezesseis de março durante todo o dia, o curso deve terr no máximo vinte e cinco pessoas para que a metodologia funcione, o custo do curso é de quinze reais.A divulgação ocorrerá na última semana de fevereiro e em decorrência do carnaval na segunda semana de março.
Deíse ainda, verificará a cozinha e a possibilidade dos lutantes participarem à parte dos vinte e cinco ou dos trinta participantes.
As inscrições serão realizadas no Centro Acadêmico nos horários de intervalo, dos dias 24/02 à 12/03/2014.
Baruana faz um breve repasse sobre iniciação científica e as datas, Erika fala ainda acerca dos artigos científicos e da verba do Colegiado destinado à apresentação de artigos.
Joyce e Gustavo fazem repasse do Comitê Passe Livre, Erika sugere que peçamos ajuda dos professores do EAAJ.

Ata da reunião - 29 de Novembro de 2013
CURSO DE FORMAÇÃO
Devido aos percalços encontrados na realização das reuniões nos bairros, a partir do ano que vem desenvolveremos outro método de abordagem:
- o local das reuniões ainda será definido: dentre as possibilidades será verificado primeiro no colégio Aplicação. Erika irá entrar em contato os responsáveis através dos e-mails e telefones que a Joyce conseguiu.
-datas e horários das reuniões: no período noturno durante a semana. Revezamento entre os lutantes
- ampla divulgação: chamada nas mídias
- a reunião será aberta a todos interessados. A primeira seguirá os moldes de como foi no Vista Bela e Jd Igapó (despertar o senso de comunidade).
CARTILHA:
-Prazo para estar pronta: 02 de fevereiro 2014
-Pendências: ajustamento de informações (Deíse); ISBN (Fernanda/Joyce)
-Mandar para diagramador e gráfica (Baruana)
RENIÕES INTERNAS
- haverá regularmente 4 reuniões por mês, das quais UMA será prática (para decidir os caminhos do curso de formação e outras demandas que forem surgindo) e TRÊS teóricas. 
- horário: 17h45 às 19h15
-para situações extraordinárias será convocada reunião extra
REUNIÕES TEÓRICAS
- vislumbrar a produção de artigos
-não focalizar no facilitador
-limitar o número de páginas por reunião
PERÍODO DE FÉRIAS:
- formular o calendário Lutas 2014
- aprontar cartilha
- definir local e modo de realização do curso
- questão dos superpostes
- recepção dos calouros – chamada para novos integrantes (Joyce)
- planejamento dos eventos acadêmicos em substituição ao congresso (Miguel: regularização fundiária)
- leitura do texto Eugen Ehrlich para início do ano
1ª REUNIÃO DO ANO de 2014 (PRÁTICA)
- definir DATA
- pauta: início do curso de formação de associação de moradores

Ata da reunião - 19 de Novembro de 2013

Na reunião do dia 19/11 estiveram presentes: Rodolfo, Ludymila, Deíse, Giovana, Joyce, Guilherme, Ana Luísa, Fernanda, Baruana, Lucas e Gabriela. Rodolfo iniciou a reunião esclarecendo os motivos do cancelamento da última reunião no Vista Bela que ocorreria no domingo. Devido aos acontecimentos, a Luana, moradora do bairro, pediu que as reuniões ocorressem a partir do próximo ano. Diante desta questão, surgiram diversos questionamentos quanto ao método de aplicação do curso, dentre outras coisas. 
Discutiu-se a questão de mudança do método de realização do curso e entramos num consenso de que o curso será realizado não mais no bairro, mas num outro local, além de questões como um novo planejamento, um melhor desenvolvimento do curso, novas formas de divulgação que serão discutidas posteriormente.
                Um dos locais pensados foi UEL, contudo, devido a sua localização poderia tornar difícil o acesso dos interessados no curso. Por isso, pensamos em outros locais.

                Alguns assuntos pendentes:
·         Local: a Joyce se dispôs a verificar a disponibilidade dos locais, que foram escolhidos na seguinte ordem, por questões como a localização e ambiente, para os interessados terem acesso mais fácil:
- Colégio Aplicação da UEL
- EAAJ
- Museu
- Divisão de artes da UEL na JK
- Casa de Cultura
- Usina Cultural
·         Fechar a atuação do Lutas no Vista Bela por esse ano: Rodolfo se dispôs a falar com a Rita
·         Verificar a questão do passe para os interessados no curso na PROEX: Fer se disponibilizou

Por isso, ficou marcada uma nova reunião na sexta- feira às 18:00 para discutir questões sobre o curso como uma possível mudança na Cartilha, antes da impressão das 200 cópias, novos meios de divulgação, metodologia, material, horários e datas.
Joyce trouxe a questão do ISBN que tem algumas pendências. Dois erros foram encontrados por isso a correspondência nos foi devolvida. A questão do suporte que foi preenchido errado como DVD e papel. E também o nome fantasia que não foi preenchido, que imaginamos que seria o Lutas. Por isso, a Fernanda ligaria para a Lurdes para tirar as dúvidas sobre estes assuntos na sua permanência.

A Baruana está organizando o amigo secreto. A data está sendo decidida, uma data provável foi o dia 29/11.

Ata da reunião 05 de Novembro de 2013

        No dia 05/11/2013 participaram da reunião para a organização do encontro no Vista Bela: Ludymila, Rodolfo, Camila, Deíse, Baruana, Gabi, Fernanda, Joyce, Marcela, Giovana e Jéssica.

Data e horário da reunião no Vista Bela: 10/11 domingo às 16h.
 Local de saída: Vicente Rijo às 15h20m.

No início da reunião foi discutida a questão das demandas e da abrangência que o Lutas terá no Vista Bela constatando-se que devemos buscar formas para ampliar a atuação do grupo, por exemplo, buscando meios de contato com as demais associações, para que a atuação não fique centralizada apenas em uma pessoa, já que o objetivo é atuar no bairro como um todo. Rodolfo recebeu panfleto sobre um evento de Natal no Vista Bela, em que há o nome de uma associação e da pastoral.  Camila tem contato com o Cristiano, que participa de uma associação que lida com crianças.
Para o próximo ano: organização do grupo em comissões que tratem de assuntos de interesse do coletivo que possam ser trazidos para o diálogo com a comunidade de maneira mais específica.
Quanto ao Vista Bela, surgiu a ideia de ser feito um mapeamento do bairro, a Gabi faz parte de um projeto que mapeia o bairro em diversos aspectos, buscará trazer estes dados. A Joyce fará contato com um projeto da Biologia que também pode ter dados para o mapeamento. 

Encontro no domingo:
1.      Formar uma roda e fazer a apresentação.
2.      Fernanda irá imprimir as quatro (ou oito¿) primeiras páginas do livro de Dinâmicas Populares, que será entregue para Joyce que irá grifar os parágrafos relevantes. Na reunião os textos serão entregues e a Joyce fará um resgate dos seus aspectos pontuais.
3.      Rodolfo conduzirá a dinâmica do barbante e vai procurar estimular o grupo para que as respostas dadas não sejam objetivas demais. 
4.      Camila fará uma conclusão geral no sentido de perceber a correlação existente entre o grupo e os seus problemas, estes ainda que individuais, quase sempre são também coletivos, e tornam-se parte do que une os moradores.
5.      Café.

As demandas trazidas nas dinâmicas devem ser estudadas posteriormente pelo grupo, a fim de trazer resoluções e voltar com algo concreto nos próximos encontros. Também servirão de ponto de partida para montar as comissões no ano que vem.
No fim da reunião, Joyce trouxe um convite para uma discussão sobre o Movimento Estudantil em que estará presente uma aluna do curso de Direito da UNB que trará questões da Universidade para serem dialogadas. Rodolfo falou sobre o convite para o Natal no Vista Bela, que fomos chamados para participar, e ficou deliberado que ajudaremos na divulgação e poderá ser feito um evento para a doação de brinquedos.



Ata da reunião 01 de Novembro de 2013

Presentes: Baruana, Fernanda, Ana Teresa, Ludymilla, Rodolfo, Deíse, Joyce, Mi, Guilherme Duarte, Marcela, Lanay, Lucas e Gabriela.

Participaram da reunião quatro interessados em participar do grupo: Gabriela, Marcela, Lanay e Lucas. Por isso, todos se apresentaram e para pô-los a par da ideia do grupo, Deíse, Rodolfo e Baruana fizemos um breve resumo sobre o Lutas, as atuais atividades do grupo, e a situação no Vista Bela. Fernanda e Teresa também comentaram sobre a reunião no Vista Bela no dia 26 de Outubro.

Planejamento para a reunião para o dia 10/11/13:

Após algumas deliberações entre os presentes, levando em conta a reunião anterior e as ideias de abordagem da Prof. Erika, ficou resolvido:

Horário: das 16h às 17h30.

Café: das 17h15 às 17h30. Cada lutante levará alguma coisa. Avisar Luana sobre isso para que ela não se preocupe em nos preparar um banquete. Não esquecermos de fazer a divisão comida x bebida, copo descartável e guardanapo.

Lutantes que confirmaram presença: Ana Teresa, Ludy, Rodolfo, Joyce, Fer, Marcela, Lucas.
Obs: Baruana, Gui Duarte e Lanay serão fiscais no dia do vestibular que será dia 10/11 no horário da reunião e por isso não comparecerão.

Objetivos da reunião: não é reunião para dar respostas. Reunião vivencial, mais conflituosa. Ouvir o que eles tem a dizer.
Obs: Para as reuniões dos outros dias (17/11; 24/11 e 01/12) o grupo levará questões mais concretas para solução das demandas. 17/11 - passar vídeo Palmas e organização da comunidade. 24/11 - apresentar as instituições de representação. 01/12 - incitar o fortalecimento para realização do curso de Formação de Associação de Bairro para o ano que vem, a partir de fevereiro.
Obs: inclusive quanto aos custos de vivência no bairro o Lutas buscará incentivar a autonomia das comunidades. Creche para as crianças.

Responsáveis pelas Atas:  Ludymilla e Fernanda.

Responsável pelo registro fotográfico: Ana Teresa. (Pensamos de a Ana nos dar uma oficina de fotografia para todos aprendermos a tirar fotos mais legais. Além disso, foi relembrado o próximo tutorial para o blog que ocorrerá quinta-feira à tarde, 07/11, 16hr, por Baruana.)

Dinâmica a ser aplicada: Gabriela deu ideia da dinâmica do barbante, a qual faremos uma simulação na reunião de terça-feira (levar o barbante colorido que tem na sala do Lutas, sobrado do Congresso).

Próxima reunião do Lutas para continuação e finalização do planejamento para o Vista Bela: Terça-feira, 05, às 18h na sala 427. 

Reunião no Jardim Igapó – dia 26/10/2013

.Reunião realizada na praça.
.Finalidade: Aplicação de todo o conteúdo da cartilha do Curso de Associação de Moradores.
. Presentes:
- Membros dos Lutas: Fernanda; Érika; Ana Tereza; Ana Luisa; Deíse; Baruana; Rodolfo ; Giovana; (8)
- Moradores: Ivonete; Conceição Goissis ; Fátima; Bola (saiu antes de finalizada a reunião); (4)

Após aguardar pela chegada dos moradores, começamos a conversar com Ivonete e Bola sobre as reuniões passados e sobre o que havia dado errado, visto que o quórum foi baixíssimo nos últimos encontros.
Quanto ao caso do Curso de Associação de moradores, Ivonete apontou que a população esperava por alguém a quem levar os problemas, como forma de terceirizar sua resolução. 
Os moradores, aparentemente, demonstram querer contato direito com os representantes (prefeito e etc) sem, no entanto, notarem que é necessária mobilização local prévia para que isso aconteça. Conforme colocou Érika, é possível notar a falta de noção de coletividade.
Para Bola, a segunda reunião contribuiu para gerar a noção de coletividade e as recorrentes faltas dos moradores decorreram de múltiplos fatores, como o fato de o dia dessa reunião coincidir com a prova do ENEM. Para ele, não há de se perder as esperanças.
Conceição ressaltou a importância de identificar do que as pessoas gostam, de forma a atraí-las. Ela própria, por exemplo, gosta de plantas e animais.
A respeito da noção de coletividade, Ivonete lembrou que cursou Ciências Sociais na UEL e que esteve presente no evento que comemorou os 30 anos do fim da ditadura. “A maioria das pessoas se esquece que o fim da ditadura foi fruto de muita luta.” – disse.
Érika comentou que um dos objetivos da atuação do LUTAS após trabalha o curso, seria incentivar a ocupação dos postos dos conselhos municipais pelos representantes do bairro. No entanto, para que isso fosse possível, realmente seria fundamental a mobilização da comunidade, sendo preciso construir coletivamente e chamar os que já têm perfil de atuação política. Ivonete, nesse sentido, propõe reunir-se com as pessoas interessadas, mesmo que poucas.
Quanto à relação do LUTAS com o Jardim Igapó daqui para frente, Érika propôs que o Lutas retorne quanto o bairro souber apontar as pessoas comprometidas, mesmo que poucas. Então, de acordo com as demandas práticas que surgirem, o LUTAS poderá realizar estudos e contribuir conforme possível.
Ivonete deu ênfase à uma fala anterior da Érika que considerou bastante interessante: A ideia de fazer associações para ruas específicas, de forma a mostrar, àqueles poucos moradores localizados, a importância e a efetividade da mobilização conjunta. Pois, na opinião de Ivonete, na Jardim Igapó, a tentativa de mobilização ampla realmente não teve sucesso.

Deu-se inicio à apresentação da cartilha:

            Baruana introduziu a apresentação explicando que a cartilha (que cada morador tinha em mãos) funcionaria como guia da apresentação e que todos poderiam ficar confortáveis para fazer perguntas.
            Deíse começou a apresentação do módulo 2 da cartilha. Iniciou explicando que a ideia inicial era apresentar as ideias da cartilha sobre o que é uma associação e para que serve para depois perguntar aos próprios moradores quais eram, para eles, as respostas para essas perguntas. No entanto, como esse processo já havia Sid abordado em reuniões anteriores, ela prosseguiu à apresentação do conteúdo da cartilha em si.
Prosseguindo com a apresentação do conteúdo da cartilha, Deíse mencionou que o primeiro passo é reunir a comunidade para definir suas demandas e identificar os interessados. Tal fala despertou, novamente o tema da dificuldade em mobilizar os moradores do bairro.
            Ivonete mencionou que há Associação de Moradores no Bairro Jardim Igapó desde 1987, sendo que, seu então presidente, Joaquim Ribeiro, ocupou tal cargo ao longo quase 16 anos.
            Além disso, Ivonete mencionou que sua proposta para uma nova associação no bairro incluiria pensar em outros métodos de atuação e organização, diferentes dos utilizados à época em que ela foi presidente.
            Deíse mencionou o exemplo das propostas da chapa 3, candidata ao DCE da UEL, como maneira se promoção da participação da comunidade através de comissões.
            Deíse passou, então, a explicar a importância do Estatuto Social.
Obs: quanto à sede da associação, Érika explicou que pode ser utilizada uma sede provisória.
Obs: Deíse apontou a questão do título de “Entidade de utilidade pública ou estadual”.

           Giovana prosseguiu com a apresentação do conteúdo da cartilha, assim como Ana Luisa, que concluiu a apresentação.

Em seguida, o grupo dirigiu-se ao Bairro Vista Bela.

IMPORTANTE: O grupo concordou que foi um erro não ter aplicado o curso na oportunidade em que havia 4 moradores presentes. 


Reunião no Vista Bela – dia 23/10/2013

. Finalidade da reunião: Realizar conversa com Rita e demais moradores por ela convidados.
. Presentes:
- integrantes do Lutas: Fernanda; Érika; Ana Tereza; Ana Luisa; Deíse; Baruana; Rodolfo ; Giovana; (8)
- Moradores: Rita de Cássio Lemos; Rosângela Lemos (mãe de Rita e moradora de bairro vizinho); Luana Gomes Maciel (moradora e síndica do Vista Bela 10); (3)

            Chegamos ao condomínio Vista Bela 10, aguardamos alguns minutos pela chegada das moradoras e nos dirigimos ao salão de festa do codomínio para realizarmos a reunião.
            Rita (moradora de casa no bairro) disse que entrou em contato com várias pessoas, que segundo ela, demonstraram interesse, mas alegam ter compromissos. Mais tarde, Rita revelou que comenta-se que existe interesse político e etc.

Obs: daí a importância de produzirmos um texto explicando do que se tratará a próxima reunião, conforme pedido de Rita.

             Reunião começou com Luana e Rita contando tanto suas realidades pessoais como do bairro. Rita contou que, ao receberem as casas, não houve uma família que não chorasse de alegria. Conforme relatou, seus filhos corriam ensandecidos de felicidade pela casa nova. Foi apenas com o passar do tempo e com as primeiras chuvas que todos passaram a notar os problemas estruturais do condomínio. “Choveu e meu armário novo ficou destruído” – relatou Rita.
            Luana, assim como Rita, é mãe e ajudou na organização da Festa do dia das crianças no bairro. Luana também é síndica do condomínio Vista Bela 10, que , para ela, é o que sofre com o maior número de problemas. Luana relatou que esse condomínio recebeu os trabalhadores catadores de recicláveis e os que eram moradores de fundos de vale. Segundo ela, a falta de cultura de pagamento de contas, faz com o que o Vista Bela 10 seja um dos condomínios mais endividados da região. Ela conta que está tentando solucionar os débitos do condomínio para, então, investir na estrutura do condomínio, já bastante deficiente. Os aquecedores solares, por exemplo, foram mal fixados e, a cada chuva, vários são danificados.
            Rita também diz que, devido ao fato de pessoas com culturas e histórias muito diferentes terem sido inseridas em um mesmo espaço, não é incomum haver atritos entre vizinhos do condomínio. Luana relatou que, como síndica, tem de, muitas vezes, atender ao chamado de moradores durante a madrugada, para solucionar atritos entre vizinhos.
Obs: Luana costumava ser funcionária de um condomínio ajudando em sua administração, hoje é síndica do condomínio onde mora e trabalha fora.
            Quanto à possível formação de uma associação, Rita gostou da sugestão de Camila de dividir o bairro em comissões (assim haveria pessoas bem informadas em cada região).
             Houve reuniões na Caixa Econômica onde a assistente social realizou pesquisa perguntando qual era o maior problema do bairro. A resposta predominante, segundo Luana, foi o uso de drogas.
            Luana, após relatar ter nascido e crescido na periferia carioca e já ter perdido quase todos seus conhecidos da infância para o morte da vida do tráfico, ela alega que discorda, acredita que não é esse, exatamente, o problema. Para Luana, os adultos que optam pelo uso das drogas, que é muito frequente, não são o maior problema, ela preocupa-se com o futuro das crianças, para que não sigam o mesmo caminho.
            Por essa razão, Luana conta que se sente muito atingida quando percebe a política segregacionista dos gestores do bairro, que não reconhecem o problema sistêmico enfrentado por todos moradores do bairro. Afinal, “meu filho colocará os pés para fora do condomínio” – disse.
            Para Luana, um grande problema do bairro não é a insegurança, mas o preconceito que a sociedade lhe impõe. Luana relatou que apenas conseguiu um emprego em uma empresa porque, ao registrar seus CEP no cadastramento, acusou-se outro bairro. Rita, por sua vez, relatou  episódio em que seu filho foi discriminado em sua escola e acusado de roubar um cartão de passe (“por ser do Vista Bela”), o cartão teria sido colocado no capuz do menino de forma a incriminá-lo. O rapaz teria, antes de perceber o cartão em seu capuz atirado todo seu material no chão para provar que não havia roubado nada. Apesar do apoio da diretora do colégio, tanto ele quanto outro filho de Rita não foram mais ao colégio depois do episódio, o corrido há três meses.
Obs: os serviços prestados no condomínio são terceirizados.

Próxima reunião marcada para o dia 10/11 (domingo), às 16h. Na próxima reunião a finalidade será mapear todos os problemas do bairro, para, depois, organizar as reuniões de acordo com as demandas que surgirem.

ATA REUNIÃO - 05/10/13

Em 05/10/2013, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida estiveram presentes Camila, Deíse, Guilherme, Ludmila e os moradores Breno, Nourival,
Camila iniciou a reunião apresentando o projeto e nos apresentando e dizendo que a ideia hoje era dar continuidade ao curso e hoje iniciar com o conteúdo, ver a questão do Estatuto da Cidade, do Plano Diretor, etc, e ela pensa que talvez pela falta de adesão seja melhor adiá-la para outro dia e remarcar para outra data, para fazer o mesmo módulo; Ela disse também que ainda não temos a cartilha impressa, mas na próxima reunião ela já estará disponível, sendo que ela somente é uma orientação; Camila diz que o pessoal que está aqui já tem um papel muito importante como multiplicadores do conhecimento, e, haja vista que eles se disponibilizaram eles poderiam nos ajudar a divulgar o curso e buscar mais pessoas para vir à reunião; Nourival disse que várias pessoas falariam que viriam, mas não vieram; Questionados pelo horário, Nourival mencionou que talvez seja melhor fazer mais cedo, por ter várias atividades na igreja; Miriam diz que o problema de fazer muito cedo seria a questão do almoço; Nourival disse que fará mais convites para distribuir às pessoas, com novo horário de reunião e novo dia; Camila, ao entregar seu cartão, foi questionada por Nourival onde morava e Miriam perguntou se lá havia associação, Camila disse que lá considera-se o mesmo bairro e seria interessante que fizéssemos um levantamento pra ver até onde irá a associação; Nourival mencionou também a questão do terreno que foi invadido pelo Banco do Brasil para a feitura de um estacionamento, obra que agora está parada e seria esse terreno destinado a construir uma nova escola, da qual o bairro precisa; Ficou acordado que a próxima reunião será no dia 19 às 16h.

ATA REUNIÃO - 30/09/13


Presentes: Deíse, Fernanda, Ludymila, Baruana, Rodolfo.

Deíse levantou questão de mudarmos a sala 427 das reuniões para a sala 9 por conta do baixo número de participantes e pelo fato de que a sala 427 tem sido utilizada por outras pessoas (Prof. Juliana, inclusive). No entanto, foi ponderado que é importante que a gente não abra mão da sala 427, além de que é um local melhor de achar para quem vier conhecer o grupo.

O prof. Miguel cedeu um banner para o Lutas. Rodolfo e Gui Uchimura ficaram responsáveis por montar o layout.

RENAJU: Fernanda expos que há uma estimativa de 3 pessoas (Fer, Rodolfo e a Giovana) irem ao encontro que ocorrerá 01, 02 e 03 de Novembro em Porto Alegre. A previsão é de R$70 a inscrição (também pode ser de graça, ainda não se sabe). O problema é o custo do transporte até lá. Quanto às reuniões e o grupo para ficar responsável sobre a RENAJU fica como pauta para ano que vem.

Módulo 2 para o dia 05/10 – Ludymila: responsável por reunir pessoas para preparar para o módulo 2. Guilherme Duarte e Camila são os responsáveis originais. Deíse confirmou. Fernanda se não for viajar irá. Fizemos um evento no facebook. A reunião para preparação será definida a partir da confirmação das pessoas que irão ao Jd Igapó.

Sobre a festa das crianças no Vista Bela: Fernanda e Giovana irão amanhã 01/10 (dependendo das condições climáticas) buscar patrocínio no Jd Igapó para a cartilha, e ingredientes e brinquedos para o evento do dia 12 do Vista Bela. Levar recibo.
Fizemos um evento no facebook para definir quem irá participar e como.
Mencionamos a necessidade de snos aproximarmos com cautela da comunidade no Vista Bela devido à alta complexidade do local. Sobre o uso da camisa do Lutas nas vizitas ao Vista Bela, pensamos melhor não usá-la para não causar impressões precipitadas sobre o grupo e não dar espaço para crítica de que somos oportunistas.

Baruana colocou a questão do Conj. João Paz como potencial próximo bairro para oferecer o curso de associação de moradores. Baruana conversou com assistente social do CRAS NORTE B  Michele que lhe informou de sua vontade de ajudar a comunidade a formar uma associação lá, o que caiu como uma luva ao que o Curso propõe. Marcaremos uma reunião com a Michele para pensarmos sobre isso para o próximo ano.

Rodolfo deu ideia do grupo realizar eventos de discussão no anfiteatro do CESA, pois ele acredita que seja simples de fazer e muito produtivo. Pensamos como opção de um primeiro tema: reintegração de posse e júri simulado. Projeto para o próximo ano.

Cartarse.me: forma de conseguir financiamento de projetos maiores.

Pendências:
 *Outubro: primeiro relatório do Lutas para Proex;
*Anais do Congresso ainda aguardando liberação da UEL para serem impressos;
*Faltam relatórios finais como colaboradores dos bolsistas e dos colaboradores externos e internos que não fazem mais parte do grupo;
*Patrocínio da Cartilha;
*Curso Jd. Igapó;
*Conhecimento do Vista Bela;
*Sobre II Congresso Direito Vivo (2014 ou 2015????? Pensamos que talvez seja mais prudente em 2014 fazermos outros tipos de eventos e planejar o II Congresso para 2015 devido aos atrasos do Congresso deste ano).

Para o ano que vem:
*Formação dos integrantes para escrever e falar melhor.
*Workshops (TCC, Mestrado, pesquisa, extensão, escrita de artigos).
*Calendário antecipado de atividades do grupo;
*Pensar um método de inclusão de novos membros (cartilha de curso de formação). (período férias);
*textos para formação;
*produção de um vídeo profissa (nas palavras de Uchi e Ro) de divulgação do grupo
*Continuação no Vista Bela;
*Contato com Conj. João Paz e provável curso; (possível responsável Baruana).
*Buscar outros bairros para o curso.
*Produzir eventos no anfiteatro do CESA. (possível responsável Rodolfo)
*RENAJU (possível responsável Fernanda).

ATA- REUNIÃO 21-09-2013

PRESENTES: ANA TEREZA, JOYC BUENO, GUILHERME DUARTE, OTÁVIO, FERNANDA MORAES E ISABELA e DEISE.

Guilherme inicia a reunião relatando a visita ao Vista Bela, e como será a participação do LUTAS na festa do dia das crianças, os presente decidiram fazer o pedido dos ingredientes para o bolo a mercados e padarias por meio de oficio. Fernanda fica responsável em elaborar o oficio e uma planilha de controle dos mesmos.

Deise sugere para fazermos os pedidos de doações para a comunidade do Jardim Igapó; Joyce diz ainda sobre a necessidade de auxiliar a comunidade do Vista Bela com os brinquedos a ser arrecadados para a festa.

Guilherme questiona quais atividades que serão desenvolvidas no dia da festa; Deíse sugere fazermos um diagnóstico com os adultos ; Joyce afirma que não acredita ser positivo um questionário ser aplicado durante a festa; Guilherme diz da possibilidade de fazer um diagnóstico informal para nos apresentarmos. Mas próximo da data da festa decidiremos quem irá na festa.

Guilherme [faz o repasse da reunião no Vista Bela e que ficou marcado uma próxima reunião no dia 19/10/2013, onde a Rita(moradora do Vista Bela) ficou responsável de enviar-nos a arte para que seja feita a divulgação; Joyce pontua sob a necessidade de fazer um diagnóstico e propor a própria comunidade que eles nos falem quais as demandas; Fernanda coloca a necessidade de distinguir assessoria jurídica da assistência; Guilherme salienta a questão de não perdemos o foco que estamos disponibilizando o curso de formação de associação de moradores.

Fernanda faz o repasse sobre a Renaju, ela diz que estão muito esparsas as movimentações e que o encontro acontecerá daqui 3 meses; Joyce se responsabiliza em falar com um contato sobre a Renaju e as demandas para o encontro. Joyce questiona sobre a reunião de sexta que não acontecerá na sexta, devido a visita ao Eli Vive. Não tomamos um posicionamento sobre a participação efetiva do LUTAS  na RENAJU,  Fernanda vai fazer um levantamento sobre as funções dos eixos e decidiremos nossa participação, se for o caso, na próxima reunião.

Fernanda faz os repasses da reunião do Jardim Igapó  e diz que determinadas situações não devem ser “publicizadas” para não expor e resguardar os participantes em casos que eles expõem desafetos e o opiniões acerca da vida de outros participantes do curso.
Discute-se sobre as reuniões de segunda e terça feira e chegando a conclusão que se continue alternando os dias. Opinaram sobre a possibilidades de mudar para quarta feira. Colocar em discussão a possibilidade na enquete no facebook. Na sexta tem o almoço no ELI VIVE e o lutas está convidado , portanto não haverá reunião na sexta.


Os patrocínios das cartilhas ainda estão em déficit, conseguimos apenas 250 reais. No entanto, Isabela ressaltou que está muito em cima para grandes quantias. O Guilherme vai separar alguns locais ainda não abordados e dividir entre os lutantes.  Isabela disse que a EDUEL patrocina impressões também. E pesquisar nas gráficas qual tipo de impressão é a mais barata. E Guilherme vai verificar com o Rodolfo Santos se foi feito o contato com a gráfica, que um participante da ultima reunião indicou. 


Ata - Visita ao bairro Vista Bela - dia 21/09

Estavam presentes Guilherme Duarte, Camila Cardoso, Deise Maito, Joyce Bueno. Nos encontramos às 16h20 em frente ao Pátio São Miguel e em seguida nos encaminhamos ao bairro na zona norte. Guilherme Uchimura nos encontrou na altura da Saul Elkind e nos guiou até a rua da casa da Rita, onde seria a reunião com as mulheres da associação de mulheres.
Chegando ao local da reunião,Rita - uma das coordenadoras da associação de mulheres, negra, mãe de 5 filhos e esposa de presidiário - nos recebeu e informou o cancelamento da reunião por causa da ameaça de chuva, visto que local onde seria a reunião é o quinta da casa da mesma, onde não tem cobertura.  Diante do imprevisto, resolvemos conversar mais sobre associação, as condições de vida no bairro e conhecer a casada Rita e ver as condições de moradia que o governo,  através do projeto Minha Casa Minha Vida, fornece a mais de 18 mil pessoas do bairro Vista Bela.
A casa onde Rita mora com seus 5 filhos( a filha mais velha de 14 anos e o mais novo de 4 meses de idade) possui 21 metros de área construída, 2 quartos pequenos,  um banheiro, e sala e cozinha no mesmo cômodo.
Desviando das demandas individuais das mulheres da associação de mulheres,falamos do objetivo do LUTAS de  o curso de formação para associação de moradores para empoderar os moradores para eles fazerem frente as carências e demandas dos bairro.  Nesse sentido, marcamos uma próxima reunião para o dia 19/10 às 16h no quadra da Creche. Rita ficou de articular as lideranças das outras associação para participar da reunião, e nós, do LUTAS, ficamos de imprimir o convite à comunidade e entregar para Rita distribuir no bairro.
  O grupo também se responsabilizou em fazer uma pesquisa junto a administração municipal para saber como se da o processo de divisão de um bairro em unidades menores, visto o tamanho do vista bela e a dificuldade de articular toda a população em uma só associação ou liderança comunitária.

Além disso, será realizada uma festa no dia das crianças no bairro com gincanas e distribuição de doces e brinquedos para as crianças. E nós nos prontificamos em auxiliar na organização, seja na realização das brincadeiras e da gincana, seja com os ingredientes para fazer o bolo. A Joyce anotou os ingredientes necessários para o bolo e iremos a mercados e panificadores pedindo doações. E precisamos elencar que atividades, brincadeira podemos fazer e responsáveis por cada uma delas. A Camila ficou de ligar na UEL para fazer pedido de uma van para irmos de transporte da UEL para festa das crianças.


Ata - 1ª Reunião Curso de Formação de Associação de Moradores – dia 21/09 

Finalidade: A reunião no bairro foi referente ao módulo 1 do Curso de Associação de moradores.
Presentes (LUTAS): Rodolfo; Millien; Giovana; Luddimyla; Fernanda; Ana Luisa;
Presentes (moradores): Fátima Ap. Rodrigues; Ivonente Nunes; Sidnei Santos (Bola); Paulo Roberto Laas;Luiz Antonio Pinheiro; Marlon Fernando Marques; Maurício de Sousa Barros;Iuroka Gamamoto; ; Pedro Strik; Antonia Strik; Enezila de Lima; Breno Fontes Ribas Bueno;

Antes do início da Reunião, Fernanda conversou com Fátima. Fátima, moradora do bairro, contou que sua mãe, Maria Madela Rodrigues, havia composto a associação de moradores do bairro, há algum tempo, ao lado de Mendes, irmão de Tereza.

Após a acolhida, Millien começou a reunião apresentando o Lutas Lodrina. Então, deu prosseguimento à apresentação de cada membro do Lutas para posteriormente, apresentarem-se os moradores presentes:

  • Fátima – 40 anos
  • Rute – estudante de jornalismo que foi à reunião para fazer uma reportagem. Tirou algumas fotos e saiu ainda no início da reunião, por ter outro compromisso. Rute pegou o contato de Fernanda para colher informações posteriormente.
  • Ivonete – 51 anos
  • Sydney – 40 anos (Bola)
  • Paulo – veterinário envolvido com reivindicações junto ao poder público a respeito no trânsito no bairro. A questão chegou, inclusive, a emissoras de televisão.
  • Luiz Antonio – bacharel em direito
  • Marlon – ex-morador do bairro, membro da associação de seu bairro que se interessou pelo curso do qual soube através do Jornal Sul.
  • Dona Iuroko – 71 anos
  • Mauricio – biomédico
  • Pedro – aposentado
  • Dona Antônia
  • Enezila – funcionária aposentada da UEL – 40 anos de bairro
  • Breno – pós-graduado em direito – mora desde pequeno no bairro
                 
Em seguida, Mi falou sobre o certificado do Curso. Sobre a atividade de divulgação, Pedro disse que ficou centralizada na Tereza. Mi explicou a última reunião e Rodolfo explicou a finalidade da reunião.

Foram colocados 2 cartazes no painel onde foram anotados, por Giovana, respectivamente, os pontos negativos e positivos do bairro levantados pelos próprios moradores.

  • Positivos:
    • Existência do Conselho tutelar;
    • Amizade entre os moradores;
    • Ótima estrutura comercial;
    • Acesso aos serviços privados;
    • Feira da lua;
    • Igreja;
    • Bairro bem localizado e com vida própria (não é necessário ir ao centro);
    • Vários colégios na região;
    • Tranquilidade;
    • Área de lazer;
    • Centro Cultural ; sindicatos dos funcionários públicos; prefeitura e fórum próximos;
    • Escolinha do Corinthians;


  • Pontos negativos:
    • PONTO MAIS DESTACADO: Posto de saúde;
    • Agência de correios;
    • Trânsito;
    • Agência dos correios;
    • Trânsito da Rua Finlândia com a Escócia;
    • Má educação no trânsito (pedem uma campanha de conscientização);
    • Iluminação;
    • Falta da associação de moradores;
    • Vale dos Tucanos (tornou-se ponto de venda de drogas)
    • Ser necessário atravessar a via expressa para ir ao posto de saúde;
    • Melhorar a escola municipal (suave crítica à coordenadora da escola);
    • Rua Inglaterra (a nova gestão melhorou o asfalto mas não tomou medida para gerar a redução de velocidade do motorista para evitar acidentes) – até o momento 3 pessoas já morreram no local. Paulo explicou que procurou o secretário do Kireff (seu colega de faculdade) e o próprio Kireff para resolver o problema. Segundo ele, eles prometeram resolver o problema, mas não fizeram nada;
    • A falta de fiscalização do limite de velocidade tem relação com os problemas do trânsito do bairro;
    • É necessária escola pública nova e completa (infantil, fundamental e médio) – há apenas um colégio de ensino médio público nas adjacências;
    • Necessidade de faixa elevada para que os idosos atravessem a rua;

Em seguida, Rodolfo perguntou aos moradores quais problemas poderiam ter na associação um bom instrumento no sentido de sua solução e seguiu circulando um a um. Praticamente todos se enquadraram nisso.


A reunião foi finalizada.

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Ata da Reunião de 17 de setembro de 2013 / terça-feira


Presentes: Guilherme Uchimura, Fernanda, Deíse (foi embora mais cedo), Otavio, Giovanna, Baruana, Joyce, Guilherme Duarte, Camila, Rodolfo, Watison, Isabela e Marcela (filha Camila, =])

CARTILHA:
João (diagramador) disse que até amanhã (18/09) ficará pronta. Precisamos dela para solicitar patrocínio. Na OAB, por exemplo - onde se exige a apresentação da cartilha diagramada - temos que enviar email com ofício e tentamos marcar uma reunião, contato pessoal será o mais importante e deverá ser feito em segundo momento.
Quanto aos patrocínios: Deu para perceber que por email não há retorno. Temos que ir às comunidades solicitar em mercados, lojas, etc. Não há meta de arrecadação, nem quantia fixa que necessitamos, apenas temos que fazer a tiragem de 300 reais (para o Jd. Igapó).
Impressão. Fazer orçamento na gráfica da uel. A uel compensa se formos fazer em pequena tiragem. Watison (gepal) fez contato com a Midiograf, eles costumam patrocinar impressão, para solicitar patrocínio será necessário enviar um documento (detalhes do projeto, cartilha, etc) que comprove a autenticidade, falar com o contato Denise, 3348-4393.

VISTA BELA
Irão à reunião de sábado (por volta das 16h) o Guilherme Duarte, a Camila e a Joyce. Será feito apenas uma conversa com as moradoras, tendo em vista que necessitamos fazer um diagnóstico cauteloso.
Diagnóstico: Lá existe a Associação e Mulheres “é hora de viver”, cujas lideranças se separaram e não trabalham mais juntas, há uma outra associação de moradores também. O Uchimura falou que existe outra associação com mesmo nome no Bairro Ilda Madalino, e que esta ONG(?) é bastante apoiada pela Cloara Pinheiro (a tia do Otavio?). Talvez essa seja uma associação que não nasceu no Vista Bella mas que trabalhe de maneira articulada em vários baiiros.  O Cras Norte ficou de marcar reunião com a gente (2 assistentes sociais que cuidam do vista bela). Nosso diagnostico não pode ser centralizado como  foi o do Igapo, tem que ser diferente. Joyce deu a ideia de conversar com igrejas, sindicatos, etc.

JD. IGAPÓ:
Vão à reunião do dia 21/09 às 16h30: Rodolfo, Fer, Gi, Otavio, Uchi, Deíse.
A organização da primeira reunião ficou com o módulo 1. Importante definir calendário. Levar a ata grande. Ver se podemos fazer de 15 em 15 dias.

ALMOÇO MST.
 27/09. Distribuição de lotes do Eli Vive e almoço comunitário. Proposta do Gui de irmos e passarmos o dia e já fazer reunião lá etc.
PROPOSTA OBSERVATÓRIO DE GESTÃO PÚBLICA
O Observatório fez uma proposta para trabalharmos em uma ação conjunta para montar um projeto de lei para regular associações de bairro, pois gostaram da atuação do Lutas. Discutiu-se na reunião sobre a necessidade desta Lei. “Será que é necessário lei?” “Não seria um fetichismo?” Vamos ver se há outros ordenamentos que já fazem essa regulamentação (QUEM?) . A grande dúvida é se engessa ou não a vida das Associações, talvez se burocratize. Talvez seja impositivo, uma ideia para fomento não seria melhor? (Uchi). Nossa atuação é plural, não de regulamentação. Uchi lembrou se isso será feito de qualquer forma, ou querem participação para fazer, pois se for acontecer é importante que participemos.

QUESTÕES PROCEDIMENTAIS NAS REUNIÕES EXTENSIONISTAS - BAIRROS
Todos as reuniões nos bairros devem ser documentadas. Deve ser passada Lista de Presença (modelo no Google Drive do Lutas) e ata da reunião com relatório bem descritivo, para que depois consigamos levantar dados e fazer comparações, por exemplo.

JORNAL QUE SAIU MATÉRIA DO LUTAS
Guilherme vai ligar para Inês para conseguir o jornal.

INTERESSADOS NO CURSO DE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
Maicon, Bairro da Zona Rural (Guilherme tem os contatos) está interessado em leva o curso de associação para seu bairro (Zona Norte, algum dos bairros lá), ele vai na reunião do jd igapó para ver.

QUESTÃO DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO
Contactaram a Fer para unir esforços (Federação e Lutas) na execução do curso de formação (contato - Inês). Ela propõe que todos se unam e faça um cursão geralzão para todas as associações. Temos que avaliar, pois há muito interesse por trás. Inclusive é estranho virem falar conosco agora, pois quando estávamos fazendo a cartilha não conseguimos contato. Talvez, se formos fazer, vamos tentar entrar com outra proposta, talvez algo voltado para as lideranças e não com o intuito do curso que estamos realizando.

ANAIS
Tudo ok. Miguel já encaminhou.

INFORMES
Joyce: quinta as 21h, reunião do Levante Popular da Juventude, republica do hugo, interessados falar com Joyce. Domingo Sarau do Movimento Mulheres em Luta. Fábrica do teatro do oprimido, 15h, leve cerveja.




Ata da reunião do dia 09/09/2013 - segunda-feira

Presentes: Deíse; Otávio; Ana Luisa; Ludimylla; Rodolfo; Fernanda;

Na reunião, ficou a incógnita sobre quem estará disponível para ir à reunião do Vista Bela, no sábado. Baruana, Pedro Paulo, Giovana, Otávio, Rodolfo e Camila?
Deíse sugeriu uma reunião com as síndicas e as mulheres que Camila contactou e as síndicas e Fernanda achou melhor fazer reunião só com as mulheres que Camila contactou, por se tratar de um coletivo, talvez fechado, então, poderia ter divergências; Na reunião com o Vista Bela ficou decidido que será somente uma reunião de escuta e mapeamento; No Jardim Igapó, dia 21 terá a introdução do curso;
Rodolfo lembrou do evento “Por extenso”. Todos os projetos extensionistas devem participar desse evento apresentando trabalhos, sendo obrigatório que os bolsistas participem. O prazo para o envio é até o dia 15/09. Foi fixado até o próximo sábado para que esses trabalhos sejam preparados pelos bolsistas, para que haja tempo para breve revisão antes do envio. Rodolfo sugeriu a divisão dos trabalhos em três eixos temáticos a serem desenvolvidos em coautoria entre os bolsistas e colaboradores.

Quanto à reunião no Vista Bela, foi sugerido por Fernanda e Otávio que seja conduzida com a finalidade de escutar e colher informações, de forma a percebemos a realidade da comunidade aos poucos, substituindo, assim, a ideia de prosseguir às dinâmicas programadas logo na primeira reunião. Rodolfo ligará para Camila para discutir a respeito do Vista Bela e sugere um churrasco na sexta, na casa do Miguel!

Reunião de 06/09/2013, 

Estiveram presentes Deíse, Guilherme Duarte, Joyce, Vanessa Bortoletto, Ludmylla, Rodolfo, Ana Luisa, Ana Teresa, Baruana, Millien; Deíse começou falando do informe da Érika sobre a necessidade de termos mais cuidado com a comunidade do Vista Bela; Joyce convidou a todos para participar do Grito dos Excluídos que ocorrerá amanhã saindo da igreja da av. Tiradentes até a Av. Leste-Oeste; Após isso colocou a música “Da Lama ao Caos”- Nação Zumbi; Iniciou-se a discussão do texto de Pachukanis, Direito e Estado, Cap. V Direito e Estado, pág. 90, disponível em http://diremquestao.files.wordpress.com/2010/10/pachukanis-teoria-geral-do-direito-e-marxismo.pdf; Em relação à música, Gui disse que “posso sair daqui pra me organizar” ele se refere ao Lutas como uma forma diferente de organização e, nessa organização procuramos desconstruir o que o Estado constrói enquanto opressão, que o Estado, por ser Estado, já está oprimindo; Rodolfo diz que a desorganização não está em “quebrar tudo”, mas em organizar algo diferente, contrapondo o já posto; Pachukanis diz que se busca o direito, a polícia pela ordem, que nunca existiu mas é necessária para a classe dominante manter a ordem buscada por ela, que não existe e nós, enquanto contraponto também buscamos uma ordem, diferente da do opressor; Baruana mencionou o projeto de Psicologia Forense falando sobre a mediação, meio alternativo de solucionar o conflito, que há locais que ao invés de apelar para o judiciário, se resolve administrativamente e uma pessoa do projeto mencionou que traficantes instituíram um direito alternativo  e Baruana mencionou a questão de Pachunakins que também coloca a questão do Pluralismo Jurídico, e Boaventura de Souza Santos coloca que o direito também está lá, na forma da população e não podemos negar essa forma de organização fora da estrutura estatal, e o direito pode ter uma desvinculação com o Estado burguês para outra coisa, mas devemos saber o que é essa outra coisa; Deíse mostrou uma charge e a contextualizou (https://www.facebook.com/photo.php?fbid=284997211641652&set=a.224528041021903.1073741826.223379661136741&type=1&theater); Joyce disse que muitas vezes a gente fala da sociedade como estando fora dela, mas precisamos negar a sociedade dentro dela e vir no Lutas e, entre nós questionar as aulas, talvez seja cômodo, mas devemos buscar questionar isso na aula mesmo, dentro dos espaços do Direito; Baruana entende que não podemos também bater de frente com os professores e talvez sofrer represálias; Baurana mencionou também que é possível ter um governo em prol do povo, a exemplo da Bolívia e Venezuela que estão cada vez mais rompendo com o capital, sendo que FHC cada vez mais se atrelou a ele, se endividando e pagando dívidas prescritas... é muito fácil colocar a culpa no governo de tudo; Fernanda lembrou que ninguém muda nada sozinho e é necessário ter um grupo para contrapor, sendo o lutas um espaço para isso e, como Wolkmer disse em relação ao consititucionalismo latino-americano, devemos nos unir para contrapor a ordem e, enquanto ficarmos nos espelhando em outros não conseguiremos isso;  Guilherme mencionou o documentário Corporation, que mostra como as grandes corporações mechem nas leis e fazem suas vontades através do Estado, que acaba sendo uma marionete do capital; Baruana mencionou que a mídia ajuda a  manter essa dominação do capital; Baruana falou também de como ficou sabendo que somos estigmatizados na faculdade por estamos indo contra a corrente e Deíse mencionou que temos que ter cuidado também para não ficarmos conhecidos como esquerdistas que pensam e não agem, a exemplo do texto que postou no Lutas (se eu pudesse falar com a Esquerda: http://observareabsorver.blogspot.com.br/2013/06/se-eu-pudesse-falar-com-esquerda.html#more );  Baruana mencionou o fato de que devemos também estudar os neoliberais para entender essa ideologia e talvez contrapor, a fim de nos fortalecermos; Baruana mencionou também que nossa ideologia permite a ação; Guilherme, ainda falando nas diferentes linhas de pensamento, leu o Manifesto do Partido Comunista, que fala que deve-se romper com a sociedade burguesa imposta e colocar o comunismo como ditatura do proletariado e paramos nessa questão, não tentamos ir além disso, ele entende que é necessário se abrir a outras visões; Baruana afirma que Pacukanis deixa claro que o Direito e Estado institucionalizam a opressão e que ela está lendo um livro que chama Força de Lei – Derrida que questiona Direito, lei, moral; Rodolfo mencionou que Wolkmer afirma que há a ética legitimadora, que é a ordem, o que está positivado e a ética de alteridade, que infere outra concepção de moral, de ética; Deíse mencionou a questão do interesse público, que é a legitimação da dominação; Joyce separou uma frase no final do capítulo: “quanto mais a dominação da burguesia for ameaçada....”- enquanto oprimidos não sentimos força para opor a burguesia, mas, nos organizando, talvez consigamos; Joyce também mencionou a questão do Jardim Progresso, onde as mulheres tomaram a associação de moradores para elas e agora querem saber o que fazer com ela e essa tomada aconteceu para que elas pudessem tomar o espaço, ocupado apenas por homens que ficavam somente jogando futebol; Vanessa entendeu que o intuito do Lutas é uma organização para melhorar a sociedade e a questão do interesse público é da classe dominante; Encerrou-se a discussão do texto; Rodolfo sugeriu que podemos fazer um evento para discutir essas ideias contrapontos; Fernanda mencionou que a moça do jornal sul ligou (Inês)  disse que Ruth (que não trabalha no jornal) fez uma matéria sobre nós que vai ser publicada; Inês, que também é da federação de associações falou para a Fernanda que nós deveríamos dar o curso para mais associações, em larga escala e Fernanda falou que iríamos conversar entre nós e ver a viabilidade; A questão dos panfletos da Ivonete ainda está pendente, pois Fernanda não está conseguindo falar com Ivonete e vai tentar deixar isso pronto; Estamos com problema de contato com a comunidade (Norival e Ivete não atendem).

ATA DA REUNIÃO – DIA 03/09/2013

Na reunião estiveram presentes Deíse, Pedro Paulo, Giovana, Ludymila, Fernanda, Débora, Baruana, Joyce e Guilherme Duarte. A reunião foi sobre a organização das próximas visitas ao Igapó e ao Vista Bela, para aplicação dos módulos da Cartilha.
Sobre o Jardim Igapó:
- Fernanda vai ligar para Ivonete para ver se a comunidade formulou as perguntas que serão colocadas no folheto, pois ainda não foram enviadas para email do Lutas. E também para o Norival, para que ele tente imprimir os folhetos na IAPAR, que vão servir para a divulgação na comunidade sobre o curso.
- A próxima reunião ficou marcada para o dia 21/09 e o horário para que o grupo se encontre 16horas. Nesta reunião haverá uma introdução para aqueles que tiverem interesse no Curso, que deverá ser mais objetiva. Também poderá ser entregue a cartilha para que a comunidade leia e temos que avisar sobre a questão dos certificados. 
- A comunidade preferiu que o Curso acontecesse de 15 em 15 dias.
- O módulo II será apresentado no dia 05/10.
Sobre o Vista Bela:
- A primeira reunião ocorrerá no dia 14/09. O horário ainda não foi confirmado, falar com a Camila.
Sobre as datas das reuniões com as comunidades: 
- A ideia inicial era intercalar as reuniões entre o Vista Bela e o Jardim Igapó. Para que acontecessem de quinze em quinze dias em cada uma das comunidades.  A comunidade do Jardim Igapó preferiu que a reunião fosse quinzenal. Mas deixamos em aberto esta questão, já que é preciso conversar com o Vista Bela para decidir o cronograma.
- Surgiu também no decorrer da reunião a ideia de realizar o Curso no mesmo dia para as duas comunidades dividindo os participantes do Lutas entre elas.  Assim, no dia 05/10 começaria o Módulo II no Jardim Igapó e a Introdução e acolhida no Vista Bela. 
Sobre os patrocínios:
- Joyce, Fernanda e Giovana vão redigir o Ofício que deverá ser entregue primeiro ao departamento, para que haja aprovação, no caso da pós-graduação. Além disso, também serão enviados a PROEX, Fundação Araucária, IDCC e FEMPAR. Guilherme se reunirá com o Observatório no dia 09/08 para discutir sobre o patrocínio.

Ata – REUNIÃO DE LIDERANÇAS NO JD. IGAPÓ
No dia 31/08/13, às 17h, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Presentes: Otávio, Rodolfo, Guilherme Uchimura, Millien, Fernanda, Deíse, Erika, Betânia, Ludmila, Joyce, Camila (mais tarde com a filha), Guilherme e Giovana, pelo LUTAS; Maria José, Norival, Eunildo (Bala), Sidney (Bola), Pedro, Ivonete, Marcelo, Sônia, Antônia e Aldo, como moradores.

A reunião começou a partir das 17h com um bate-papo com os moradores e um lanche, trazido pela galera do LUTAS. A roda de conversa foi formada a partir das 17h25 com uma breve apresentação sobre o LUTAS puxada pelo Rodolfo e, posteriormente, uma apresentação de cada pessoa. Neste momento alguns moradores se alongaram para comentar sobre o bairro e experiências já vividas. Notou-se que alguns membros tinham bastante experiência em questões da cidade, seja em organizações pastorais, de direitos humanos ou partidos políticos, por exemplo.
A pauta principal estava em torno da questão da Associação de Moradores e, por isso, logo foi feito um debate com três perguntas norteadoras: 1) Por que uma Associação de Moradores? 2) Como fazer uma Associação de Moradores? 3) Daqui para frente, o que pode ser feito?
A primeira pergunta suscitou um bom debate onde foram colocados os seguintes pontos (registrados no papel craft!): “associação é um meio de representação e união de forças / tem que conhecer o que é uma associação / não é necessária? / só a associação não faz acontecer / força para lutar / partir da comunidade / informação / é importante, mas tem de ser participativa / quem pode resolver? / recebe $? / responsabilidade”
A segunda pergunta trouxe as seguintes respostas: “primeiro é mostrar a necessidade dela / qual a abrangência? / nada de dar o peixe / panfletagem com perguntas / fazer com que as pessoas se sintam dentro da Associação / a Associação é um processo / buscar interessados, ajuda do grupo de jovens e da comunidade em geral”.
A terceira pergunta finalizou o debate e trouxe alguns compromissos: fazer um panfleto com perguntas, pelo qual a comunidade vai elaborar algumas questões e até terça-feira passará à equipe do LUTAS. A profª Erika vai buscar patrocínio na UEL e se não conseguir aciona o Sr. Norival, que se disponibilizou a buscar também. A idéia é produzir aproximadamente 3000 panfletos, que deverão ser distribuídos pela e para a comunidade. A divulgação do curso é importante, que terão 4 encontros. A próxima reunião ficou para o dia 21/09, às 16h30, no Salão da Paróquia. Haverá novamente partilha do lanche, mas a comunidade ajudará também com os comes e bebes.
Ao fim, a Millien conduziu a dinâmica das bexigas, valorando o trabalho em comunidade sobre os problemas e desafios de qualquer agrupamento. A reunião terminou por volta das 18h45.


REUNIÃO LUTAS – 30/08/13

A reunião foi realizada na casa da Fer para discutir as questões referentes ao trabalho com a comunidade do Jd. Igapó no dia 31/08. Estiveram presentes: Fernanda, Otavio, Rodolfo, Ludymila, Giovana e Millien. Ficou decidido o seguinte:

Amanhã nos reuniremos às 16h30 na Av. JK, em frente ao Colégio Vicente Rijo. A proposta é iniciar a reunião na comunidade com uma acolhida, em que será servido um lanche (cada lutante ficou responsável por levar algumas comidas e/ou bebidas). Após este momento, faremos uma breve apresentação do LUTAS e também a apresentação dos participantes da comunidade (em forma de dinâmica se tivermos tempo). Será proposto então que o grupo faça uma discussão baseada em três principais pontos: Por que uma associação de moradores? Como se faz uma Associação? (Implicitamente: A comunidade se considera preparada para isso?) E daqui para frente?... Após essa discussão, será feita uma breve atividade com os participantes a fim de propiciar a reflexão sobre o envolvimento da comunidade. Para encerrar, será proposto aos participantes que confeccionem cartazes para divulgação das próximas reuniões no bairro. O Rodolfo levará os materiais necessários para os cartazes. O Otávio ficará responsável por controlar o tempo das intervenções na reunião. 


ATA DA REUNIÃO 29/08/13

Presentes: Giovana, Guilherme, Ludymila, Baruana, Rodolfo, Fernanda, Joyce, Deíse, Erika e Betânia.
Professora Erika esclareceu alguns pontos importantes para que o grupo flua de modo mais independente e com menos ansiedade:

Parte I – Identidade do Grupo
O que é o Lutas?
Projeto de Extensão da Universidade Estadual de Londrina. Tem por único eixo o Direito à Cidade. A forma que se encontrou para atingir o objetivo através da extensão foi formular e aplicar o curso de formação de Associação de Moradores.
No momento, não há amadurecimento do grupo para ser uma AJUP, pois isto requereria uma responsabilidade maior que o grupo disponibiliza para o projeto de extensão, como por exemplo, prazos judiciais.
Questão da RENAJU: seria possível o Lutas atuar ajudando no encontro regional?
Ficou decido escrever uma NOTA sobre o Lutas perante a RENAJU para por “os pingos nos is”: explicar o pouco tempo de existência do grupo, a alta rotatividade de membros, o grupo ainda está em fase de organização, o grau de comprometimento ainda pouco desenvolvido para tomar responsabilidades mais sérias na RENAJU. Questionar se o Lutas pode ajudá-los no encontro regional e se sim, qual tipo de ajuda: dois membros para auxiliar no credenciamento no dia do encontro, divulgação, etc. Além de identificar como o Lutas pode colaborar com o RENAJU, identificar as pessoas do LUTAS que farão este trabalho.

Parte II – Avaliações do mês de Agosto
- Falta de iniciativa em questões simples.
- Há um vício de receber ordem.
- Ao assumir uma responsabilidade, cumprir a tarefa até o fim.
- As tarefas com prazo (Anais e Cartilha) ficaram bastante atrasadas e muito sobrou para o prof. Miguel resolver, sendo que o atraso com os Anais o fez perder um edital para projeto dele.
-A diagramação e ilustração da cartilha serão pagos pela Erika (que será ressarcida quando o grupo conseguir patrocínio), mas deveríamos ter conseguido de graça (exemplo da prof. Juliana que com um post no facebook conseguiu um estudante de Direito que é cartunista). Projeto de extensão não tem verba e por isso precisamos ser mais criativos para alcançarmos os objetivos sem grandes onerações.
*Tarefas que todos precisam fazer:
-Pesquisar editais
- Produzir artigos
- Participar de eventos
- Se comprometer com as atividades de extensão na comunidade.
*Sobre a divisão de tarefas:
-Ainda que haja a divisão de tarefas, ajudar na tarefa dos outros, questionando se precisam de ajuda e se colocando à disposição.
-Ter uma postura mais pró ativa perante as tarefas e BUSCAR SABER O PROCESSO COMPLETO de sua realização: começo, meio e fim. Há que ter esmero neste trabalho, pois são poucos que o fazem. Não podemos ser relaxados.
-Publicar as atividades exercidas para que não sejam realizadas tarefas iguais desnecessariamente.
-Ler todas as publicações do grupo e ficar INFORMADO do movimento das coisas.
*PAPEL DO FACILITADOR:
- Avisar da reunião no facebook/blog
- Intermediar a discussão.
- Fazer ligações do texto lido com outros textos, música, poesia e etc.
*PAPEL DE QUEM FAZ A ATA:
- publicar a ata tanto no facebook quanto no blog.
OBS: Todos tem que aprender a mexer no blog (se informar com o Guilherme Uchimura), ter acesso ao e-mail do grupo (lutas.londrina@gmail.com senha: 99697882), dropbox (lutas.londrina@gmail.com senha:1234asdf).

Parte III – Ação no Jd. Igapó no sábado, 31/08/2013 das 17:30 às 18:30
Esclarecimento sobre a Associação dos Moradores: é uma ferramenta para os moradores se organizarem. Bairro fica menos vulnerável. A associação tem voz nos meios do legistativo, executivo e judiciário.
Rodolfo : apresentou a ideia do módulo I.
 Método de Aproximação:
1) Conversar com as lideranças da comunidade para que essas façam a propaganda do curso na comunidade e sejam meio de captação das informações do diagnóstico, que será utilizado como referência durante o curso sem ser ainda apresentado à comunidade.
2) Curso. Iniciado com a cartilha. (3 encontros)
3)Última reunião. Apresentação dos resultados do diagnóstico.
Para a primeira reunião:
- Fazer uma acolhida (comida)
- Fazer místicas
- Se policiar na linguagem
- Preparar o pré-questionário e aplicá-lo com as pessoas presentes.
- Fazer uma roda de conversa. 
- Explicar o Lutas como um projeto de extensão da UEL. 
- Estimulá-los a pensar sobre as necessidades do bairro e o porquê fazer uma associação. Cada módulo será enriquecido pelas colocações da comunidade (lembrando que a cartilha é apenas um material técnico e o curso vai se moldando de acordo com a participação das pessoas).
- Explicar que o curso é gratuito, mas quem quiser certificado do curso emitido pela UEL precisa pagar R$10,00.
- Lista de presença
Sobre os outros bairros:
Conheceremos os líderes das comunidades através do CRAS. Entraremos em contato e entregaremos o questionário. Após recebimento dos questionários respondidos iniciará as quatro reuniões previstas para o curso.
***
Sobre o patrocínio da cartilha:
-Erika conhece pessoa na OAB que pode ajudar a conseguir recurso de R$600,00.
-Guilherme levará a questão para o Observatório.
-Serão feitas 300 unidades da cartilha.
***
Próximas reuniões do Lutas:
30/08 – módulo I para preparar reunião de sábado. Casa da Fer. 18h
03/09 – sobre o curso de moradores. Sala 427. 18h
06/09 – continuação do texto do Pasukanis “Direito e Estado”. Facilitadora: Joyce. Sala 427. 18h
***
Pesquisar:
Para atividades de extensão fora da UEL há seguro para extensionistas.
Se informar na PROEX sobre como fazermos este seguro e questionar se há ajuda de custo no transporte (ônibus).

ATA DA REUNIÃO - 23/08/13

Estiveram presentes: Ludymila, Otávio, Rodolfo, Ana Luisa, Ana Teresa, Camila, Guilherme, Baruana, Deíse, Luara, Joyce, Isabella, Millien, Giovana, Fernanda e Débora.
No começo da reunião, foram dados e discutidos alguns informes: Em relação ao Vista Bela – a associação ainda está sem CNPJ. A reunião ficou para o dia 14/09, às 14 horas. Guilherme sugeriu que fossem divididos dois grupos para cuidar de cada bairro com os quais estamos envolvidos – Jd. Igapó e Vista Bela. Deíse disse que conversará com o professor Marcondes sobre conseguir apoio para a cartilha. Erika falou que os dados das associações de moradores já existentes ficarão para a próxima edição da cartilha, devido às dificuldades de conseguirmos tais informações. Rodolfo falou da questão do EAAJ, Erika disse que não tem muito a ver com as demandas do Lutas, e todos foram de acordo, sendo assim, o Lutas não assumirá essa demanda. Até porque já havia sido decidido que o C.A. iria resolver essa questão.
Sobre o texto de Pachukanis: Joyce iniciou a discussão mostrando que o texto dizia que o Direito tem uma linguagem de classe dominante. Pachukanis menciona a paz social- que não existe. O Direito é uma relação de troca. O Estado não é neutro. Érika disse que Pachukanis está falando da história do Direito, citando que no feudalismo o Estado era impessoal. Sempre vai haver dominação burguesa e sempre haverá o discurso de neutralidade, que na verdade é um discurso do capitalista. E há ainda a ideia de que o Estado está acima das classes – mas ele é uma classe, como as outras classes que existem. Esse é o fetichismo das classes. Joyce retomou dizendo que o aparelho do Estado foi e é sustentado pela classe dominante. Camila citou o filme História das Coisas, onde mostra que aparentemente os bancos são maiores que o governo – mas isso é verdade. Deíse mencionou a Lei da Copa, que aplica terrorismo como crime hediondo – isso mostra o tamanho da preocupação do governo com as recentes manifestações populares, por conta de um evento mundial. Erika levantou a seguinte questão: qual é o papel do Lutas, então nisso que estamos discutindo? Camila falou que o papel do Lutas é o empoderamento de pessoas que estão exploradas, dentro desse contexto. Baruana falou que na época que Marx escrevia, era possível haver uma revolução socialista, era outra época. O capitalismo muda e se reconstrói. E é por isso que há tanto contraste nos escritos de Marx e de Pachukanis com o que vivemos hoje, é outra época. Por fim, Camila sugeriu que assistíssemos ao filme “Quem se Importa”.

ATA DA REUNIÃO – 20/08/13


A reunião foi realizada na sala de permanência do projeto e estiveram presentes: Millien, Ludymila, Otavio, Guilherme Duarte, Deíse, Pedro Paulo, Débora, Fernanda, Giovana, Kayan, Rodolfo, Verônica e Isabela. Verônica (3º ano Direito - matutino) e Isabela (1ª ano Direito -vespertino) compareceram pela primeira vez para conhecer o projeto e todos se apresentaram. Guilherme fez uma breve apresentação do LUTAS, ressaltando o foco na assessoria, mais do que na assistência jurídica. Isabela perguntou sobre as atividades de extensão do LUTAS e Guilherme deu como exemplo o trabalho com o Jd. Igapó, a assessoria à Marcha das Vadias e a pretensão de realizar um trabalho junto ao Vista Bela e ao MST. Deíse contextualizou sobre a apresentação do Módulo 1 que ocorreria no sábado (24/08) no Jd. Igapó, mas que devido à viagem da Tereza terá que ser remarcado. Millien falou também para as novas integrantes sobre as reuniões de sexta-feira, indicando onde poderiam encontrar a bibliografia a ser discutida. Guilherme destacou a importância de agregar mais pessoas ao grupo para que mais comunidades possam ser assessoradas. Pedro Paulo falou sobre a necessidade de alguém para formatar os computadores da sala de permanência. Deíse deu início à discussão sobre a apresentação do LUTAS na Cartilha. Ela sugeriu que fosse baseada na apresentação que já foi construída para o Blog do LUTAS. O texto foi sendo reformulado com as sugestões do grupo, tentando ao máximo simplificar a linguagem. Otavio sugeriu que o texto fosse feito em forma de diálogo para ficar mais atrativo, com perguntas que despertem o interesse do leitor e respostas com os conteúdos a serem transmitidos. Isabela sugeriu que o texto fosse construído em 1ª pessoa em vez de 3ª pessoa, para criar mais proximidade com o leitor. Sobre a reunião com a comunidade do Jd. Igapó, foi sugerido que fizéssemos contato com a Tereza para saber sobre a data de seu retorno. Caso ela demore a voltar, foi sugerido marcar a reunião com outras pessoas que também são referência no bairro para que não fique uma data tão distante. Deíse lembrou a questão do local da reunião e Fernanda comentou que alguns moradores do bairro sugeriram que as reuniões fossem feitas na própria escola. Deíse sugeriu que entrássemos em contato com a escola para ver se é possível realizar as reuniões lá, mas antes conversar com a Érika porque parece que ela já fez contato com a igreja para a realização da apresentação da cartilha na comunidade. Ao término da reunião, Pedro Paulo informou sobre a assembléia relacionada à autonomia universitária que será realizada na quinta-feira (29/08) no anfiteatro do CESA e sobre a paralisação do dia 30/08, pedindo o apoio do LUTAS nestas ações. Formou-se então uma Comissão (Pedro, Kayan, Giovana e Ludymila) para elaborar uma carta de esclarecimento a ser divulgada no blog do LUTAS.

ATA REUNIÃO - 15/08/2013

Em 15/08 estiveram presentes Débora, Ludymila, Ana Luísa, Guilherme Uchimura, Joyce, Fernanda, Camila, Ana Teresa, Rodolfo, Deise, Baruana, Otávio, Milliem e Érica para continuar a discussão sobre o texto “Mercadoria e Sujeito” do Pasukanis. Débora iniciou retomando o contexto em que os textos foram escritos, o autor sofreu perseguição e foi executado. Retomou o texto dizendo que o homem apenas se torna sujeito de direito depois que realiza uma troca mercantil, baseada no valor da mercadoria e no fetichismo. Débora questiona o que é o fetichismo jurídico. Camila diz que acontece o mesmo que fetichismo econômico quanto maior demanda, maior valor, também ocorre com fetichismo jurídico. Baruana levanta a questão do direito subjetivo e do direito objetivo, e como nos é colocado no ensino jurídico, o direito objetivo positivado e o direito subjetivo que trás a possibilidade da pessoa querer se “utilizar” ou não daquele direito objetivo, que é anterior ao subjetivo. O autor faz uma construção diferente, como Dernburg, de um direito subjetivo anterior ao sistema estatal, ou seja, direito subjetivo anterior ao objetivo, por esta abstração surgiu a necessidade de uma ordem jurídica. Somente nas relações de troca surge o direito, com o capitalismo o sujeito apenas é detentor do direito caso participe desta relação. O que é o fetichismo ¿ É a fantasia, a abstração, o valor que se dá a alguma coisa, e se concretiza para alguns e continua no plano ideal para outros. Érica fala do exemplo colocado na apostila do Direito Achado na rua, todos têm direito a uma casa, mas nem todos têm uma casa, para alguns fica apenas no plano das ideias. Débora segue na explicação do texto, relembrando a ideia da relação contratual, que é o elemento constitutivo do direito.  E surge a ideia do dano moral, como monetarização do sentimento. Camila, nesse mesmo sentido, relembra monetarização da saúde, como nas relações trabalhistas, em que os adicionais de insalubridade seriam uma monetarização da saúde, dá-se um valor pecuniário a uma parcela da saúde que será trocada por um aumento nos rendimentos, neste mesmo sentido o documentário Carne e osso que coloca a realidade do trabalho nos frigoríficos. O Estado tenta  regularização todas as situações e há uma crença das pessoas da sua eficiência nesta tarefa, isto se percebe também nos movimentos que pedem a criminalização de certas condutas, é o fetichismo jurídico. Diferente de Pasukanis, que dizia que com a extinção das formas mercantis haveria também uma extinção do direito, autores como Wolkmer e Lyra Filho, acreditam no Direito como instrumento de emancipação. Ser ao mesmo tempo radical e emancipatório é algo impossível. O pluralismo jurídico não é produzido pelo Estado, tem outra fonte, ele esta legitimado na adesão das pessoas e da sua experiência concreta, já o direito estatal é monista. Uchimura diz que Pasukanis  fala de um direito que já nasce burguês, sendo assim quando perece o Estado, perece também o direito, pois este é produção daquele, sendo assim o autor não consegue pensar num direito emancipatório. Para Pasukanis a relação predominante é o mercantilhismo que é ordenado pelo direito, da mesma forma que o Estado Feudal era controlado pela força da religião. O ideia da emancipação é justamente buscar outras alternativas, que o Judiciário seja a última instância, na resolução das questões e na organização social, mesma vertente seguida pela AJUP. 

ATA DA REUNIÃO 09/08/13


Débora começou apresentando a contextualização histórica. Apresentou o cenário da união soviética, a questão da sucessão do Lenin, o stalinismo que rompeu com o leninismo e passou a perseguir Pashukanis a partir da década de 30, acabando em executá-lo devido às divergências ideológicas com o governo. Sobre o texto. O ponto central da teoria de Pachukanis, já no começo do capítulo, é o sujeito. Érika diz que para o autor o direito só existe a partir dos contratos. Baru diz que o sujeito do direito existe historicamente a partir da sociedade capitalista em comparação com o modelo da escravidão. Érika diz que, desde a revolução russa era perseguido. Stutchka foi escolhido como teórico principal devido à possibilidade de usar o direito como instrumento revolucionário e respaldo para a burocracia estatal do stalinismo. O sujeito surge com a relação da troca e circulação de mercadorias. Érika compara com o conceito de bilateralidade do Miguel Reale que, desde aquela época, Pachuka já criticava.  Rodolfo diz que, segundo algum autor, a concepção de Pachuka em relação ao estado é limitada; o direito na mão do burguês não é um instrumento, mas uma necessidade. Camila traz elementos como o filme Django Livre e a violência doméstica. Guilherme diz que o segundo Marcio Bilharinho Naves é o principal estudioso de Pachuka no Brasil e entende que o direito é sobredeterminado pela forma de produção da sociedade. Débora comenta que a mercadoria assumem um valor independentemente da vontade dos indivíduos. Érika comenta sobre Juan Ramon Capella, dizendo que toda mercadoria precisa ter voz, e que essa voz é o sujeito de direitos sobre o qual Pachuka diz. Exemplos atuais sobre isso, tudo é mercadorizado, inclusive os danos ambientais com créditos de carbono e outros institutos jurídicos. Guilherme comentou sobre a universalização da forma mercantil nos institutos jurídicos nos dias de hoje. Débora fala que o sujeito jurídico portador de direito apenas possui valor quando coloca mercadorias para circular, produtos ou força de trabalho.  Retomando, Débora indica que todos são formalmente livres por poderem produzir, vender, mas esse é um livres entre aspas. Pachukanis critica tanto o jusnaturalismo quanto o juspositivismo. Nenhum dos dois assume que nasceram das relações de propriedade. Ele identifica o direito como uma atualização histórica devido à universalização da circulação mercantil. Finalizando a reunião.  A propriedade é o centro de tudo, por isso o estado burguês concentra seus aparelhos em função de sua proteção.
Fica a proposta para pensar e digerir até a próxima reunião: qual a relação entre o pensamento do Pachuka e do Lyra Filho? Onde se aproximam e onde se distanciam?
Continuará a partir da pg. 87 na próxima sexta-feira.
Presentes: Guilherme Uchimura, Débora, Rodolfo, Cristian, Bianca, Ana Luísa, Carlos Henrique, Millien, Érika, Betânia, Baruana, Deíse, Ludmila, Miguel Etinger, Camila.


ATA DA REUNIÃO - 06/08/2013

Presentes: Baruana, Guilherme Duarte, Deíse, Joyce, Ana Luísa Ruffino, Bianca S. Cavalcante, Débora, Frederico, Fernandda, Ludmila, Pedro.
Erika:
Iniciou apontando a falha do não cumprimento das atividades até o final que o grupo se propôs: pós Congresso (questão dos anais ainda em pauta), questão da praça (quem sabe como estão as coisas no momento?).  Ainda que o grupo tenha participado de outras atividades (paralização do pedágio, audiência pública da praça, ENED, RENAJU), essas se configuram participações difusas. É necessário focar nas metas pré-estabelecidas e finalizar as atividades que se iniciam.
Neste semestre temos o foco do curso da Associação de Bairro que é uma possibilidade de ajudar a comunidade a descobrir meios de gerir o espaço público coletivamente. Para tanto faz-se necessário o término da cartilha, que será feito no dia 12 de Agosto, Segunda, às 14:00 na sala de permanência do Lutas: juntar os textos dos módulos e formatá-los; buscar financiamento para a diagramação e impressão; ligar para as gráficas (lista de gráficas conveniadas com a UEL será entregue à Deíse e Érika) e pedir orçamento em PDF com timbre da empresa; verificar a possibilidade do livro eletrônico. O prazo para a cartilha estar impressa é a primeira semana de setembro. No mínimo DUAS comunidades devem receber o curso, sendo a primeira o Jd. Igapó. Ligar para a Teresa para averiguar local em que será dado o curso e divulgar o dia em que o grupo irá para explicar do que se trata o curso e chamar a comunidade para participar.
Há que se levar a sério as reuniões de formação às sextas-feiras para que se possa intervir na extensão de forma coerente e eficaz.
BOLISTAS: responsabilidade no cumprimento das atividades; fazer lista de login e senha de todos os meios de comunicação online (e-mail, blog, facebook, dropbox) e anexar no quadro da sala de permanência; produção de artigos.
Outras demandas precisam ser analisadas ver se o Lutas tem “perna” para abraçá-las: ex: RENAJU, assessoria do MST, assistência de acusação.
Guilherme:
Contou a experiência da viagem à Pelotas.
Fernanda:
Falou sobre a RENAJU e a redivisão de Eixos. Ficou estabelecido que no momento o Lutas não se comprometerá com nenhum eixo por estar em processo de estruturação interna.  Porém, serão acompanhadas algumas reuniões de domingo com as AJUPs para o grupo entender melhor a proposta. No próximo domingo, 11 de agosto, Baruana e Débora participarão da reunião.
Erika:

Explicou aos novatos que o grupo consiste em um Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão e que demanda comprometimento. “É trabalhoso, porém gratificante”.

ATA DA REUNIÃO - 02/08/2013 – sexta-feira

Presentes: Erika (acompanhada por Betânia); Miguel; Fernanda; Deíse; Ana Luisa; Ana Tereza; Bianca; Débora;

O texto tratado na reunião foi “O significado da Cidade para os processos de Regularização Fundiária no Brasil”, de Betânia Alfonsin. Deíse, que atuou como facilitadora do texto, introduziu a reunião explicando o histórico da questão fundiária brasileira apresentado pelo texto. Um ponto destacado por Deíse foi a divisão feita por Betânia Alfonsin entre os diferentes focos que a regularização fundiária pode perseguir. São eles: a regularização fundiária como regularização jurídica dos lotes (visa garantir a posse da terra); a regularização fundiária como urbanização do assentamento (visa a ordenação do espaço ocupado de forma desestruturada); regularização fundiária como regularização urbanística (busca uma normatização mais próxima das realidade das cidades, possibilitando sua verdadeira transformação).
Em seguida, comenta-se um ponto interessante do texto-base, a Lei de Terras. Esse evento marcou o momento em que aquisição de terras no Brasil passou a apenas ser permitida através da compra. Antes, era possível tornar-se dono de terras através da mera posse, a exemplo das “datas” do período colonial. A partir desse comentário, Miguel recorda a palestra de Betânia Alfonsin no I Congresso Direito Vivo. A palestrante frisou, na ocasião, o grande problema causado pela visão da terra como mercadoria.
Sobre a terra encarada como mercadoria  concentrada na mão de poucos, Miguel trouxe um dado interessante: Comumente argumenta-se que a distribuição de terra não é possível devido à necessidade de terras para o cultivo de alimentos. Essa colocação, no entanto, comprova-se falaciosa, uma vez que 50% das terras cultiváveis em território brasileiro são improdutivas.
Erika reitera a forma mercantilizada como a terra é encarada citando o fenômeno da gentrificação. Esse conceito, próprio do Direito Urbanístico, compreende a prática de desvalorização proposital de uma área para que então seja desafetadade sua função social e comercializada. Como exemplo dessa prática Deíse citou o Vale dos Tucanos, aqui na cidade de Londrina. Sob o pretexto de preservação do meio ambiente, dezenas de famílias foram retiradas do local, agora muito valorizado pela especulação imobiliária.
            Erika buscou envolver o artigo em questão com o trabalho que está sendo atualmente desenvolvido pelo grupo na praça do Jardim Igapó. No local, através da construção da quadra de bocha e da possível construção da quadra, fica evidente a tentativa de retirada do caráter de totalidade da praça, poderíamos dizer, uma espécie de loteamento.
            Quanto aos instrumentos jurídico criados para resgatar o papel social da terra, Miguel cita a Constituição Federal e o Estatuto das Cidades e reforça a importância do estudos desses diplomas.
            Débora relembra que o papel da moradia não se restringe ao terreno que ocupa ou à estrutura que possui, mas compreende também o acesso a direitos básicos, como escola, posto de saúde e etc.
Miguel explica, então, que esse é o conceito de Direito à Cidade, muitas vezes ignorado, como no caso do Bairro Vista Bela, em Londrina. Os governantes costumam argumentar que é necessário construir as habitações em lugares afastados porque os terrenos centrais são muito caros. Miguel, embora reconheça que a afirmação é real, rebate dizendo que essa situação é fruto do mau planejamento anterior da cidade.
Deíse recomendou que assistíssemos o documentário “Derrubando o Pinheirinho”, que retrata tanto os aspectos jurídicos como práticos de uma desocupação forçada de propriedade.
Por fim, Érika lança a pergunta: De que maneira o Estatuto das Cidades entra em nosso currículo no curso de Direito?
Para Miguel, o Estatuto surge como uma ideologia opositora, que depende de uma luta para sua implantação, a começar pela própria ciência dos estudantes e operadores do Direito sobre sua existência.

Em 18/06

estiveram presentes Deíse, Guilherme Uchimura, Laura, Thaís Buschin, Ludmila, David, Kayan, Vanessa, Débora, Fernanda, Millien para continuar a discussão de O que é direito? De Lyra Filho; Uchimura começou ressaltando a importância da leitura dessa obra para a práxis do Lutas, ao lado da obra de Paulo Freire; A primeira parte do livro desconstrói muitas coisas que aprendemos no curso de Direito; Ao final do livro, há a dialética do Direito, que é quase um resumo das obras do autor, de sua ideia; Ele coloca onde nasce o fenômeno jurídico; O jusnaturalismo é a busca pela justiça anterior à existência do homem e o juspositivismo é o direito como ordem imposta, posta pelo homem, sendo que, a partir do momento que surge uma ordem, ela não pode/não deve ser questionada; Na concepção dialética o direito é sempre a tradução do momento histórico, o direito não é, vem a ser; O direito nasce nas relações entre ordem e desordem : sempre haverá um grupo querendo condições melhores e um grupo que quer a manutenção do status quo; Segundo o autor burguesia é o revolucionário de ontem, o conservador de hoje e o reacionário de amanhã; Davi indagou se seria uma visão marxista, mas Uchi disse que não é especificamente marxista, mas uma outra visão; Kayan questiona se a visão do burguês não seria pessimista e Uchi disse que é uma ilustração do momento atual e que a estrutura social está sempre mudando e que a classe assumirá posturas perante as situações vigentes; O livro passa valores de militância também e como os alunos são transformados em conservadores; No livro ele fala da conquista de direitos nas declarações, que, há cada relação de ordem e desordem (revolução) há uma positivação de direitos; Débora entende que o fato do direito não ser, mas vir a ser, os direitos sociais da Constituição se ampliam; Deíse contextualizou a questão dos protestos e o pessoal acha que temos que fazer uma reunião a par para isso; Rodolfo ressaltou que, se criticamos o movimento, somos vistos como reacionários; Fernanda acha que a coisa está sem rumo; Uchi e Deíse acham que, antes do dia que haverá novos protestos, o Lutas tem que se reunir e escrever um texto e traçar diretrizes para a nova manifestação; Alguém do Lutas deve esclarecer qual dia será o novo protesto; Temos que evitar a práxis acrítica que está ocorrendo; Vamos marcar uma outra reunião ou discutir pelo face e fazer uma carta para marcamos nosso posicionamento sobre as manifestações; Retomando a discussão, Uchi disse que, o Lutas se divide em duas dimensões: assessoria jurídica popular e grupo de alunos e professores interessados em criticar o Direito, dentro da visão de lutas sociais, de forma a não entender o direito como acabado em si mesmo; Toda nossa atividade deve ser direcionada na comunidade e na academia; Kayan disse que é muito difícil face à mentalidade reacionária do Direito e Deíse rebateu com o argumento de Lyra Filho que não podemos desistir e no Direito temos que conquistar espaços; Kayan pensa que na nossa universidade não há debates de que permitam o surgimento de novas ideias; Uchi disse que, quem não leu o livro deve ler pois é uma obra de suma importância para entrar no mundo crítico do Direito; Ao final da reunião, Fernanda passou aos encaminhamentos do ERENAJU, que aconteceu há 3 semanas em São Paulo; Ela disse que a experiência foi muito boa e vale a pena ir; O encontro foi na Escola Florestan Fernandes ; No encontro todos trabalhavam e a comida era produzida lá mesmo, sem agrotóxicos; Ela trouxe as atas que será disponibilizada no face; A conjuntura da RENAJU é: judicializar as questões, trabalhar com educação popular e dar visibilidade aos movimentos sociais; Assim, ela passou a ler a ata que será disponibilizada no face; Temos que verificar se agora fazemos parte da rede, pois já participamos de dois encontros consecutivos; Fernanda propôs uma rotatividade dos membros do Lutas para participarmos das reuniões da RENAJU; Em pelotas haverá o ENED (Encontro Nacional de Estudantes de Direito) e temos que ver a viabilidade de ir nisso também e a ir no IPDMS (próximo ano); Pelo adiantar da hora, a reunião foi encerrada.

ATA REUNIÃO DO DIA 04/06 (TERÇA FEIRA)


Lembrando que a próxima reunião ficou marcada para próxima 2º (dia 10/06) e a discussão será em torno do texto "O que é Direito", e terá o Guilherme Uchimura como facilitador, caso ele aceite.



Presentes:







Thais Busquim





Giovana

Carlos Guerra



- Guilherme começou a presentando o módulo 2.

- Camila explicou sobre a cartilha da associação de moradores mostrando o que foi construído até agora.

- Camila disse também sobre a importância da cartilha ter uma linguagem simples e direta.

- Na cartilha, está incluso o Estatuto da Cidade como uma forma de popularizar o Estatuto para a sociedade.

- Foi debatido sobre a necessidade de resumir o material. Uma das alternativas seria a FRAGMENTAÇÃO DOS TÓPICOS EM PERGUNTAS E RESPOSTAS.

- Deíse falou sobre o "Caso Tereza". A Tereza entrou em contato com dois vereadores os quais conversaram com a Secretaria de Educação a qual respondeu que a quadra será construída inevitavelmente. A ideia foi jogada para o grupo discutir. 

- Guilherme, Fernanda e Giovana vão entrar em contato com a Tereza para marcar uma reunião.

- Depois da reunião de segunda, haverá reunião na sala de permanência na qual a Fernanda falará sobre o RENAJU.

Ata dia 27/05/2013


Em 27/05/2013 estiveram presentes Rodolfo, Deíse, Giovana, Thaís da Silva, Ludmila Cardoso, Laura, Fernanda, João Marcos, David, Caroline, Baruana, Millien; Rodolfo, iniciou falando aos novos lutantes o que é o curso e no que consiste o módulo 1; O módulo 1 consiste primeiramente em fazer um diagnóstico socioeconômico, de conflitos do bairro, etc; Ocorre que esse diagnóstico é feito com um certo tempo e temos que ver qual tempo devemos usar; No ano passado, quando pensamos no módulo 1, Rodolfo já havia feito um pequeno questionário com 5 tópicos; Nesse ano Camila achou um texto (dropbox) sobre o questionário; Rodolfo irá disponibilizar na pasta também; Rodolfo pergunta se devemos ter um diagnóstico pequeno ou maior; O diagnóstico pequeno também será disponibilizado no dropbox; Rodolfo levantou a questão dos conflitos do bairro, dando exemplo o caso da praça; Fernanda falou que diagnosticar os conflitos já seria uma forma melhor de aplicarmos o primeiro módulo e todo o texto; Rodolfo disse que é essa a ideia mesmo; O questionário, a princípio, será escrito, mas pode-se pensar forma de fazê-lo oralmente; Fernanda irá conversar em São Paulo com o pessoal da RENAJU para saber qual método utilizam para diagnóstico; Rodolfo nos questionou se precisamos de um questionário mais “cru” ou mais amplo; Carol pensa que talvez seja melhor não colocar a opção de fazer ou não associação de moradores, pois é algo muito direto, e seria legal eles descobrirem se querem ou não a associação; David pensa que identificar o que é um conflito e o que é uma associação é meio complicado, pois as pessoas talvez, de pronto, não saberiam identificar essas questões e ele pensa que talvez seja melhor não ter o questionário antes da reunião, pois, aquele momento desprovido de representação burocrática seja melhor para o contato primeiro com eles, até mesmo porque se, não houver um primeiro contato com a comunidade, ela poderia se sentir ameaçada e talvez até não deixar nós entrarmos lá; Carol mencionou que o legal seria fazermos um evento para chamar a comunidade primeiramente para depois perguntarmos o que eles querem e aí começar o curso; Thaís e Fernanda pensam que, ao invés de aplicar questionário e conversar com a população, seria ir em local que as pessoas frequentam e conversar mesmo com ela; Giovana disse que lá tem feira da lua, que seria o ideal para isso; João Marcos disse que sua mãe participa de uma associação de mulheres e, talvez isso seja uma forma boa de se organizar, pois muitas mulheres ficam em casa e sabem dos problemas do bairro; João pensa também que abordar o “dono da casa” é um pouco mais difícil; David pensa que temos que pensar também qual é o grupo que estamos abordando no bairro; João deu a ideia de começarmos a fazer um questionário sobre a praça para então falar de associações; Fernanda pensa que o ideal seria tentar chamar/representar o bairro inteiro para que um instrumento não seja mau utilizado; David pensa que na questão da praça talvez esteja o conflito de interesse; Fernanda pensa que a relação do pessoal mais antigo e mais novo seja boa de ser identificada; Rodolfo acha que o questionário, por mais impessoal que seja, é um meio bom para identificar a questão ou não; David acha importante analisar a questão da quadra para identificar as pessoas e os conflitos existentes para saber qual o modelo de associação iremos usar; Fernanda pensou em perguntas cotidianas para identificar o primeiro módulo; David disse que, para não criarmos uma necessidade ou um discurso sugestivo, não podemos colocar perguntas diretas; David disse que podemos fazer uma reunião e ficarmos como observadores para não direcionar o debate; Baruana pensa que o dado que será obtido com questionário talvez nos ajude a nos fazer o curso de um modo não-impositivo; Fernanda pensa que talvez seja interessante conversar antes de se fazer um questionário; Baruana disse que esse módulo é um primeiro passo para a comunicação; Fernanda disse que a pergunta pode ser algo vago e Baruana disse que nesse bairro não temos ainda esse problema e talvez isso seja viável em outro bairro; Giovana mencionou que, por morar perto do bairro, ela fica em dúvida sobre o conflito da praça e, mostrar esse conflito antes seria melhor; Rodolfo pensa que não iremos conseguir uma organização com todos, mas um pequeno grupo já é válido e Rodolfo, por ora, diz que não consegue fechar o módulo 1; Fernanda, Giovana, Thais Silva e Ludmila se interessam em entrar também no módulo 1; A reunião teve de ser terminada pelo adiantar do tempo e, além disso, foi decidido que novamente não haverá reunião de formação e a apresentação fina, do módulo 2 já pronto, será feita dia 04/06, pois dia 07/06 é feriado; Sugestão final da relatora: fazer as próximas reuniões na sala de permanência, já que nem todos os lutantes conseguem comparecer à reunião, e, dessa forma, poderíamos nos alongar mais nela.

Ata dia 24/05/2013


Em 24/05/2013 estiveram presentes Débora, Fernanda, Camila, Rodolfo, Otávio, Deíse, Guilherme Duarte, Luara, Ludmila, Caroliny, Luiz Ernesto, Ândreya, Joyce, João Marcos e Baruana; Começamos a reunião discutindo sobre o andamento do caso da praça; Camila disse que quarta-feira o pedido de audiência pública foi protocolado por Paulo na prefeitura e ontem na câmara; Na câmara, Paulo entregou o pedido de audiência ao Padre Roque, que conseguiu apoio do professor Fabinho, que irá entregar nas mãos do prefeito e de Roberto Fú, que disponibilizou seu carro de som para divulgar a audiência pública, caso ocorra; O jornalista Vitor Ogawa da Folha de Londrina está interessado em fazer uma matéria sobre a praça e já ficou de entrar em contato com o Paulo; Camila avisou Paulo que se não chover haverá a reunião; Paulo falou que, na conversa com os vereadores, surgiu a ideia de se embargar a obra, mas não explicou como, se fez pedido ou coisa do tipo; Caso não consigam embargar a obra, será feita audiência pública; Professor Fabinho ficou de retornar ao Paulo até terça-feira em relação ao pedido de audiência pública e, em relação ao embargo do projeto, não se sabe se o vereador iria fazer esse embargo; Camila irá entrar em contato com o pessoal da praça para ver se vai ter a reunião; Se tiver a reunião, publicará no grupo; Luara pensa que o ideal era não esperar o projeto ser aprovado para ser embargado, pois assim ficaria difícil fazer algo após a obra já aprovada; Camila, ao conversar com a federação de futebol, disse que ela não poderia intervir por ser privada; Guilherme entrará em contato com o Observatório de Gestão Pública para colocar o assunto na pauta deles, a fim de fiscalizar o projeto; Luara iniciou a exposição sobre o módulo 4, que é mostrar para a comunidade quais são as ferramentas que estão à sua disposição e quem a ela pode recorrer em caso de problema; Luara listou os órgãos e organizações disponíveis, a exemplo da Conseg (segurança pública); A lista Luara disporá no Dropbox e mandará por email para o pessoal do Lutas; Unimol e federação estadual de associações: Luara viu uma reportagem falando que a federação de associações do paraná foi extinta e Deíse viu outra falando que a Unimol foi extinta devido a escândalos das Oscips na época do Barbosa; Dessa forma, Luara disse que teremos que ver quais órgãos realmente devemos por no curso; Projeto Bom Vizinho, Vizinho Solidário e Bombeiro Mirim, sendo que esse úlimo mandava jovens e adolescentes para fazer estágio voluntário no Corpo de Bombeiros; CMTU, para saber como fazer eventos no bairro; Camila sugeriu a secretaria municipal de cultura, citada pela mãe da Bárbara como implementadora de atividades culturais no bairro, que seria interessante; Ministério Público; Secretarias Municipais; Polícias; Guilherme sugeriu o Observatório de Gestão Pública; Conselho Tutelar, pois a comunidade também tem que participar disso; Luara pensa que talvez não seja o caso de fazer uma visita guiada, mas trazer convidados de cada órgão para expor sobre eles, porque talvez seja inviável levar todas as pessoas para fazer essa visita, haja vista que esses locais funcionam em horário comercial, que as pessoas estariam trabalhando; Ândreya disse que podemos lançar mão de slides para mostrar fotos, mapas dos locais que seriam interessantes para os moradores; COPEL; SANEPAR; ONGs, a exemplo de animais, MAE; Camila sugeriu os NPJs; Ândreya achou cartilhas de serviços públicos, que podem ser utilizadas em parte para fazer a nossa apostila; Baruana lembrou da cartilha “Que trem é esse”, para seguirmos o modelo; Luara também pensou em incluir no módulo 4 a questão da audiência pública, de como fazer; Camila mencionou o fato de uma associação poder fazer uma ação civil pública, e eu sugeri colocar isso no próprio módulo dois; Camila e Luara mencionaram o fato de que tem que haver uma participação maior da comunidade e nós somente sermos o guia; Débora irá entrar no módulo 4; Camila está com dificuldade de encontrar as associações existentes em Londrina, pois não sabe qual órgão estaria essa relação, até porque não há nem o contato da Unimol; Ândreya e Deíse sugeriram que eles verificassem nos cartórios de registros, que são somente dois; Ândreya pediu informações sobre a reforma da praça na Secretaria de Educação, Fundação de Esportes de Londrina (quando há qualquer projeto envolvendo esportes a federação está envolvida), locais nos quais não obteve resposta; Luara irá reclamar na ouvidoria da prefeitura pelo fato de haver o pedido de providências sem protocolo; Rodolfo disse que devemos incluir no curso a ouvidoria; Luara e Rodolfo disseram que no módulo 4 devemos também colocar a lei de acesso a informação, de forma a orientar todo o processo de acesso à informação; Deíse disponibilizará o artigo que fez sobre a lei; Camila ressaltou o fato de que temos que tomar contato com a linguagem que tem que ser bem popular, a fim de atingir a todos; Luara sugeriu que segunda fôssemos todos na secretaria de educação a fim de exigir a informação sobre o protocolo sem número, Luara, Baruana, Fernanda e Guilherme (o último irá somente se não houver a reunião do observatório no horário) irão na prefeitura exigir as informações; Ândreya irá entrar em contato com um conhecido a TV Tarobá para tentar colocar o caso na TV; Ândreya colocou o caso no face do prefeito também, a fim de dar visibilidade no caso e publicará no nosso face, para que comentemos a fim de dar visibilidade no caso; Luara, Fernanda e Baruana estão nos convidando para a reunião da marcha das vadias para o próximo domingo, sendo que a marcha será 08/07, e as reuniões estão sendo feitas na casa de cultura da UEL, na JK, próximo à rotatória da Higienópolis; Baruana disse que o Lutas teria em caixa cerca de R$500,00, mas, não se sabe se é isso mesmo, porque o valor do certificado extrapolou e Miguel ainda não lhe deu a resposta sobre o valor correto; Deíse ficou de conversar com os membros do Centro Acadêmico para ver se seria possível mais uma ajuda de custo, de modo que fosse possível financiar toda a viagem de Fernanda ao ERENAJU; A reunião foi encerrada devido ao adiantar da hora.



Ata 19-05-13, domingo – reunião na praça


Reunião na Praça Pedro Pezzarini, Jardim Igapó, marcada com os moradores, iniciada às 11h15min de 19-05-2013. Presentes moradores do bairro e lutantes, sra. Ivonete, sr. Cidinho, o sr. Paulo, o sr. Ronaldo, Deíse, Rodolfo, Baruana, Guilherme Duarte, Andrêya, Otávio, Luara, Camila e Débora; alguns outros moradores participaram parcialmente. Ivonete relata que grande parte dos interessados em construir uma quadra poliesportiva na praça, para virar “mocó”, segundo ela, não é do bairro. Embora as crianças tenham direito ao espaço, poderiam usar outro terreno disponível, para ela. A Ivonete afirmou ainda que são contra a construção porque tiraria totalmente o espaço lúdico dos adultos. O sr. Cidinho estava nas duas reuniões sobre o projeto de construção, ocorridas na escola municipal ao lado da praça, e corroborou o fato de que não houve participação efetiva do pessoal do bairro, e que o projeto não foi discutido, só apresentado e imposto pela arquiteta do IPPUL. O sr. Cidinho conseguiu pouco sobre o projeto com a arquiteta e na Secretaria da Educação. Há um abaixo-assinado, e registros do descontentamento dos moradores com a falta de discussão sobre o projeto, já protocolados no Ministério Público, e na Secretaria da Educação. Segundo o sr. Cidinho e o sr. Ronaldo, não houve nenhum retorno até o momento. A escola, de acordo com os moradores, será um Centro de Educação Infantil (CEI), e a comunidade não vê sentido em destruir o espaço do bairro para um espaço poliesportivo que não será devidamente usado. Eles destacaram a imposição do projeto e o desrespeito, além da possibilidade de maiores discussões. Houve só um atendimento da referida arquiteta, mas esta não admite fazer outros estudos. Para a arquiteta, tem de ser aquela quadra, do jeito do projeto dela. A Camila citou o exemplo do poliesportivo da Zona Sul que, sem recursos humanos e sem uso, está sendo depredado. Questões levantadas pelos moradores: quem vai cuidar do espaço? A diretora da escola, segundo a sra. Ivonete, afirmou que a escola cuidaria, mas como? Ela relatou outros momentos de desrespeito à comunidade na segunda reunião na escola. A comunidade questiona a postura da arquiteta e a possível articulação política para construir a quadra, sem discussão, sem revitalizar outros espaços. Houve a sugestão, na reunião da escola, segundo a d. Ivonete, de outro local para a construção, mas foi rechaçada. O sr. Cidinho trouxe o projeto e chegou o sr. Ronaldo. Os lutantes viram as fotos da obra e o projeto. Foi ressaltado que as árvores não podem ser retiradas. O projeto entregue para o sr. Cidinho não tem escala, nem informação adequada nenhuma. O sr. Ronaldo e o sr. Cidinho tentaram apresentar outro projeto, mas não houve receptividade. Houve protocolo no MP e na Secretaria de Educação do abaixo-assinado. D. Ivonete destacou que a população não foi avisada das reuniões na escola e que não houve divulgação dessas reuniões. A arquiteta tem um prazo para entrega do projeto até 31/05/13, para a verba não ser retomada pela fonte. Mas os moradores afirmam que há necessidade de os recursos serem direcionados também a outras necessidades dos espaços públicos do bairro, o que está sendo negligenciado pela Prefeitura. Os moradores comentaram sobre a história do futebol do bairro, da escola, e destacaram que a obra será um “elefante branco”. D. Ivonete destacou que a comunidade está disposta a brigar, porque não há necessidade da obra, mas de manter e revitalizar a praça. Os moradores destacaram ainda a imposição da obra e o quanto acham estranho a postura da diretora e da arquiteta. D. Ivonete disse que a verba é federal e atende a um antigo pedido de um espaço para as crianças praticarem atividade física, mas tudo foi feito agora de modo muito escuso e imposto, sem discussão. Há um medo na comunidade, segundo eles, sobre o futuro do bairro com a obra pronta e sem uso. O sr. Cidinho destacou que tiveram de exigir que mostrassem o projeto, porque, nas reuniões, afirmaram que o projeto já estava decidido e aprovado. Segundo os moradores, a assessora da vereadora Elza Correia ficou contra a comunidade. Deíse destacou que pode ser necessária a desafetação de parte da praça para a construção. Luara explicou que só será de uso dominical, com mudança de utilidade, mas ressaltou que pode haver um interesse político futuro em desafetar, com o não uso da praça pelos moradores. D. Ivonete lembrou que não houve explicações sobre o projeto. O sr. Ronaldo sugeriu distribuir
fotos do projeto com explicações para os moradores, para chamar-lhes a atenção para o problema. Comentou-se novamente sobre outras possibilidades de espaço. D. Ivonete e o sr. Cidinho explicaram que será construída outra escola, municipal. A Luara disse que a ideia do sr. Ronaldo poderia ser levada adiante, mas os moradores querem também fazer um protesto e chamar a imprensa. A Deíse comentou sobre a malha e o espaço deles, e o sr. Cidinho reafirmou as outras demandas dos moradores. A Camila retomou a ideia do sr. Ronaldo. Andrêya sugeriu ações do Lutas em tentar colher informações de como podem acontecer as coisas relativas ao projeto nos órgãos públicos e com a Secretaria da Educação, e de os moradores buscarem mobilizar os demais. Os moradores destacaram que não tiveram retorno dos protocolos que fizeram junto à Secretaria da Educação, ao MP e à Prefeitura. O Sr. Ronaldo contou que a praça é do Estado, e que já perderam material para obras pequenas pela falta de interesse dos órgãos públicos. O Rodolfo fotografou o material apresentado pelo sr. Cidinho e também pelo sr. Paulo, e a Camila anotou o protocolo no MP. D. Ivonete e Deíse comentaram sobre a antiga associação de moradores e que há desinteresse da população em associação de moradores; há, entretanto, uma proposta de associação de mulheres, feita pela Teresa. O sr. Paulo comentou sobre a Praça da Juventude e que a população queria a praça do modo como foi feita. Rodolfo que o projeto apresentado para os moradores pela arquiteta seria para conseguir simplesmente a assinatura dos presentes nas reuniões da escola na ata. Os moradores voltaram a ressaltar que a arquiteta Viviane de Faveri Petz só apresentou uma planta, sem qualquer informação adicional. O sr. Paulo e o sr. Cidinho destacaram que sentem não ter resposta e nenhum retorno, e que isso é de propósito. Segundo eles, só o vereador Pe. Roque até agora demonstrou algum interesse, mas também não deu retorno. A Luara perguntou quantas pessoas do bairro sabem da situação, e os moradores afirmaram que são poucos. A d. Ivonete afirmou que a arquiteta disse que “se a quadra não sair, é culpa dos moradores”. O sr. Paulo destacou que a comunidade quer a revitalização da praça. A d. Ivonete sugeriu a mobilização para o próximo domingo, 26/05, inclusive chamando a imprensa, e com o Lutas divulgando se conseguiu informações. Comentários dos moradores sobre a arquiteta, sobre as reuniões na escola, sobre o projeto ter fonte de verba no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e de a verba ser retomada se o projeto não for concluído até 31/05/13. Sr. Ronaldo comentou que a liderança do Vista Bela gostaria de que a verba e o projeto fossem para lá. Foram discutidos o horário e o dia da próxima reunião, quando ocorrerá a mobilização dos moradores: domingo, 26/05, a partir das 10 horas, na praça. Luara comentou a importância de se fazer uma audiência pública e de conversar com os vereadores. O sr. Paulo disse que seixou protocolado discussão na Câmara dia 21/05, para falar com os vereadores, mas não teve retorno ainda. O Lutas conversou se os lutantes poderiam assinar o abaixo-assinado, o que foi prontamente aceito pelos moradores. A Luara verificou como pedir a audiência pública e informou que é preciso que a comunidade, pelo menos 10 pessoas, peça diretamente ao Prefeito a audiência. O Lutas se comprometeu de buscar informações e de redigir o pedido de audiência pública a ser entregue pelos moradores. O Lutas passou a redigir o pedido, e os moradores se comprometeram a mobilizar os moradores para o próximo domingo.



Ata do dia 14 de Maio 2013 


Estiveram presentes Débora, Camila, Thais, Luara, Deíse, Bárbara, Fernanda, Pedro, Ana Carolina, Baruana, Gulherme, Rodolfo, Denise e Fernanda. Reunião sobre o 2º módulo do curso de formação de associação de moradores, os responsáveis pelo módulo dois são Guilherme e Camila. A Prof. Camila, indicou alguns livros de sua pesquisa como o Quinto Poder da ONG do Rio Grande do Sul, sobre parceiros voluntários, o livro trás vários textos interessantes sobre como abordar a comunidade, quais parcerias são importantes e qual o impacto que o voluntariado causa no grupo que voluntaria e na comunidade voluntariada. Indicou, ainda o texto em PDF da GAJOP do Recife, documento elaborado pelos participantes num curso de formação de advogados populares e um texto do Ricardo prof. Da UEL que fala sobre associação de moradores em Londrina, conceitos e conta sobre as primeiras que surgiram em Londrina, até a déc. De 80 e pós ditadura militar. COHAB acabou favorecendo as associações de moradores em Londrina. Ficou de enviar alguns links posteriormente. Surgiram questões sobre o segundo módulo, e nos foi dito que em Londrina tem uma associação municipal da associação de moradores e ela é quem agrega as associações existentes no município. Devemos verificar se existe uma associação no Jd. Igapó. da assessoria jurídica popular. Guilherme perguntou como eles atuam, e nos foi respondido pela Prof. Camila que é mais um “geralzão”, tendo por exemplo uma comissão de transparência, inclusive no blog desta associação de associações temos informações interessantes sobre documentação e regularização de uma ass. de moradores. Mais uma vez foi levantada a questão da praça do Jd. Igapó e não podemos ainda chegar em uma conclusão se o Lutas vai prestar ass e como prestará. A Prof. Thais disse que entende que a intenção do Lutas é prestar um assessoramento jurídico para a formação da associação de bairro. Falta um diagnóstico da população do que a população quer. A praça é uma demanda pessoal da Tereza ou é uma demanda da comunidade? A Prof Camila que mora no bairro nos relatou que as pessoas que mais utilizam a praça todo dia são os idosos que jogam maia no campinho. Não podemos correr o risco de assumir uma pendenga pessoal. Talvez pode haver uma questão pessoal entre o dono da imobiliária e a Tereza (a que ponto sabemos?). Luara nos relembrou que a ideia do curso é passar todos os conceitos e agregar os moradores para e depois “empoderados” se formar a ass, caso assim queiram. Estabelecendo um diálogo para não impor nada e buscar reconhecer a vontade do grupo. Os módulos deverão ser expositivos, mas vendo primeiro qual é o conceito que a comunidade tem de ass. Percebemos que o diagnóstico é importante para conseguirmos nos inserir no bairro, não só apenas do que a comunidade demanda, mas também de qual é o interesse de participação e para a delimitação de nosso espaço de atuação, inclusive espaço físico. A Prof. Thais, nos disse, que lendo as atas das reuniões teve a impressão de se não existe uma expectativa da Tereza que nós temos uma solução para o problema dela ( temos?). Pensando nisso o grupo foi questionada se estes módulos, do curso de formação, não devem ser bem genéricos para que se possa ser aplicado em qualquer comunidade. Constatando que a necessidade está no Jd. Igapó, ai sim chegar neste grupo. Concordamos que sim, os módulos devem ser genéricos, possibilitando a aplicação em qualquer comunidade. Fernanda, questionou se questiono se em alguns aspectos a quadra a ser construída na praça não trará maior benefício para a população. Deíse, explicou que no espaço da praça onde ficará o quadra, pegará uma parte do campo. Em seguida a Luara, colocou que o que “irrita” é a falta de planejamento, vez que a praça é mto grande mas as benfeitorias estão acabando por “acabar” com a praça. A prof. Camila nos contou que o campo é utilizado para campeonatos de futebol. A Prof. Thais levantou se trata de um problema pontual, será este mesmo o caminho??? Talvez precisamos ter uma inserção maior no grupo pra depois ter a dimensão do problema. Ouvindo apenas um morador acaba sendo uma adv pura e simples, e não comunitária. A Prof. Camila sugeriu de fazermos uma reunião na praça mesmo, para falar sobre ela. Luara nos lembrou que devemos ter duas coisas em mente, primeiro aconteceu a construção das canchas e depois as reclamações, a construção está feita e agora não temos poder para destruir e que devemos ter o cuidado de ouvir a população para evitar novas construções sem o conhecimento dos moradores. Nos questionamos sobre o que é a proposto do projeto e o que existe? A proposta é trabalhar e formar a comunidade para ação política, assim conseqüentemente estamos munindo esta comunidade para reivindicar medidas de solução de sua demandas. Não podemos esquecer os objetivos e devemos buscar a maior participação possível dos moradores, contudo a Luara nos disse achar mto difícil reunir um grupo expressivo para debater estas questões. Entendemos que devemos voltar ao bairro e irmos nos reinserindo na comunidade, vamos pensar como. A Deíse nos relembrou que temos as atas das reuniões sobre a quadra em que a Tereza esteve presente, para consultarmos. E que conversou com a Tereza sobre a possibilidade de uma reunião no bairro com os interessados sobre a construção da quadra e ocupação da praça. A Prof. Camila sugeriu que talvez seja o caso de uma manifestação, a exemplo do ocupa Londrina que teve no Bosque – fazendo no mesmo sentido para impedir a construção da quadra. Uma ação pontual. Verificou-se que precisamos de uma reunião para delimitar nossos objetivos. Está ficando confuso, temos demandas diferentes numa mesma comunidade como vamos proceder? Devemos focar o objetivo do Lutas, e seguir nele, ainda que tenhamos outras atividades paralelas é um cuidado que devemos ter. Precisamos primeiro ter uma formação nossa de o que é uma ass e etc, para podermos chegar na comunidade e tratar com eles estes assuntos, nos alertou a professora Thais. O Guilherme nos lembrou que este semestre ficou definido para a pesquisa e elaboração dos módulos do curso, com textos de forma clara e acessível. Decidimos aguardar neste mês o retorno do contato feito com a Tereza e dar continuidade aos trabalhos para a audiência pública. Por fim, ficou decidido que temos grupos pré definidos e responsáveis pela elaboração de cada módulo, mas que cada um pode se inserir para ajudar nas pesquisas, será republicado no grupo do facebook os temas de cada módulo para a manifestação de interesses. Assim vamos seguir as seguintes datas: dia 20/05 será para formação, quem será o facilitador (me perdi nessa?), no dia 24/05 para o módulo 3 e do dia 28/05 para o módulo 4. As datas de junho serão para o fechamento de cada módulo dia 07/06 módulo 2, dia 14/06 módulo 3, dia 21/06 módulo 4 e dia 28/06 módulo 1.
* O Rodolfo ficou de ver um programa para montar os CDs dos anais.
*Guilherme, apresentou no final uma demanda vinda do Movimento Estudantil sobre a moradia estudantil, devemos ver com mais calma na próxima reunião.



ATA do dia 07/05/13



Presentes: Deíse, Guilherme Duarte, Vanessa, Baruana, Pedro, Carlos, Andrêya, Otávio, Kayan, Miguel, Guilherme Uchimura e Joyce

Capítulo 4 – Pedagogia do Oprimido

Deíse introduziu a reunião questionando o significado da afirmação “Sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário”. Guilherme D. afirmou que a pedagogia de caráter revolucionário que propõe o autor necessita de uma teoria que dê embasamento para sua prática. Baruana apontou para a não dualidade na práxis proposta pelo autor em que a teoria e a prática não se separam. Não é possível haver teoria sem prática e prática sem teoria, pois uma sem a outra ocorreria o esvaziamento de ambas. Deíse questionou se a teoria surge da prática ou vice-versa. Paulo Freire propõe que a prática não seja algo em si mesma, que seja produtora de teoria ao ser alvo do pensamento, da reflexão do que ela produziu ou deixou de reproduzir. Assim como a teoria provinda da abstração filosófica também é capaz de gerar métodos para fins práticos. Baruana afirmou que toda prática subentende-se uma “teoria” ainda que irrefletida, ainda que seja mera reprodução do senso comum midiático ou de tradição. Porém nem toda prática gera uma teoria, pois se se age sem fazer uma análise póstuma do que foi feito a ação se perde no tempo, não há seu registro, não há pensamento a ser compartilhado e melhorado. Sobre esta questão da experiência versus teoria Kayan se manifestou afirmando de quão comum as pessoas não refletirem sobre o que falam e reproduzem no seu cotidiano. Entende que a base filosófica para ação é importante porque é o que a direciona, a torna consciente, a faz ter um objetivo de transformação. Deíse trouxe o conceito de “conquista” formulado por Paulo Freire (2012p.186 e 187). Ela leu o parágrafo a respeito dos mitos que oprimem e enganam o ser humano na sua existência. E a conquista da liberdade sobre esses mitos está na tomada de consciência da própria condição de oprimido e opressor (pois o opressor também pode não ter consciência que oprime). A ideologia que esconde as contradições da sociedade capitalista deve ser superada. Kayan trouxe o pensamento de José Afonso da Silva, para quem a democracia não existe porque não há educação. Guilherme D. lembrou a leitura dos Manuscritos de Marx no qual também se falava da ilusão de liberdade, que encontra referência no mito de liberdade denunciado por Paulo Freire no trecho lido. Andrêya salientou que Paulo Freire combate o ativismo e por isso para ele a integração da ação em conjunto ao pensamento é fundamental. Baruana complementou que essa teoria e essa prática das quais trata Paulo Freire não são quaisquer umas e sim teoria e prática crítica. Ao se falar sobre socialismo, Kayan afirmou que segundo José Afonso da Silva não houve socialismo no pós-guerra porque os meios de produção não foram para a população e sim para o Estado e que por esse viés, ele acredita que o socialismo ainda seja um ideal a ser alcançado e é o único meio de garantir justiça a todos. Deíse explicou que Paulo Freire não coloca o socialismo como solução histórica para as questões do homem, seja porque a seu tempo a ditadura militar o tenha impedido de dar nomes ao que ele realmente gostaria de dizer, seja porque a prática educativa escolar para a revolução não seja algo já descoberto e sim que seja necessário haver a conquista da liberdade e que as próprias pessoas encontrem o melhor meio de se libertarem, não necessariamente seguindo já um modelo pré-estabelecido (como o socialismo, por exemplo).  A partir dessa discussão, Andryêa introduziu a questão da figura do líder revolucionário exposta por Paulo Freire. Este líder é um pensador crítico, diferente do Sebastianismo, em que se vê no líder a figura de um messias, o cristo salvador. Ela esclareceu que não é objetivo do Paulo Freire definir um plano político-econômico para a sociedade e sim orientar as pessoas na tomada de consciência, em prática e em pensamento críticos, pois se não a libertação de todos, se todos não e colocam como responsáveis por se libertar, o líder perde sua função. A exemplo da associação de bairro, colocada pela mãe da Bárbara na reunião do dia 26 de abril, a comunidade não se responsabiliza e canaliza tudo para o líder. O líder se enfraquece e acaba por abandonar a liderança da associação, pois não consegue transformar e melhorar as condições da comunidade sozinho. Otávio disse que a figura do líder numa autogestão surge espontaneamente do movimento, não é imposta nem institucionalizada, e que é uma figura necessária, porém que deve atentar para o perigo de transformar-se na figura do opressor. Andrêya exemplificou com o que houve no pós-Revolução Cubana e nas outras experiências de revolução comunista. 

De modo que o assunto era a questão da liderança, Baruana aproveitou o ensejo para discutir como as demandas que estão surgindo e as que surgirão poderão ter a intervenção do Lutas. Ficou acertado que os participantes do Lutas que tiverem interesse e se dispuserem a assumir determinadas demandas podem, caso o grupo como um todo seja favorável à questão em pauta, liderar frentes específicas, paralelamente ao que já está programado. No momento há três situações paralelas à formação do curso:a praça (novo problema que a Teresa trouxe), para o que o grupo decidiu que irá buscar saber do que se trata através de uma reunião com a comunidade escolar e a comunidade de moradores (para quem o problema da construção da quadra se manifesta) para pensar em que poderá auxiliar no caso. Dispuseram-se, dependendo do horário, para comparecer à reunião que ainda será marcada: Andrêya, Deíse, Otávio, Baruana, Pedro, Carlos e Kayan; a marcha das vadias, cuja participação vai até o dia 08 de junho, quando ocorrerá a caminhada, em intervenções nas escolas públicas em datas ainda a serem definidas. Estão participando: Fernanda, Baruana e Carol; audiência pública, que será nos dias 16 e 17 de Maio, que para formulação do texto estão: Deíse, Guilherme D, Bárbara e Luara. Para a fala no dia ainda precisa definir quem irá. Partindo desse assunto, Pedro requereu a participação do Lutas no movimento estudantil da UEL, o qual tem dificuldade de comunicação com o DCE e está passando por um momento difícil de organização. Questionou-se se a Luara e o Rodolfo que já estão mais por dentro do movimento estudantil poderiam auxiliá-los melhor. Guilherme Uchimura disse que os participantes do Lutas poderiam participar do Mov. Estudantil como estudantes, mas não como membros do Lutas por este ainda estar em fase de formação e com pouca gente para assumir outras responsabilidades. Sugeriu-se que a Joyce, o Pedro e o Carlos que também estão no Lutas, representassem o grupo nas reuniões do mov. Haverá reunião na quinta-feira (09 de maio) do CA de Direito com o DCE. Joyce lembrou que o movimento estudantil cuida de oprimidos dentro da universidade que não tem condições de alimentação e moradia e que é um assunto muito importante e urgente no interior da UEL. Sobre a RENAJUP, ainda não foi definido quem irá representando o Lutas. Há um rapaz do CA já interessado em ir. Por conta do tempo foi necessário encerrar a reunião. 

Disto se resume que precisamos definir:

- Como será organizado para marcar a reunião com a comunidade da praça
- Quem irá representando o Lutas na RENAJUP
- Quem irá representar o Lutas na Audiência Pública dias 16 e 17 de Maio
- Como se dará a relação Lutas e Movimento Estudantil


Ata Reunião 03/05/2013



Em 03/04/2013 estiveram presentes Guilherme Duarte; Bárbara; Fernanda; Cleyson; Ândreya; Otávio; Guilherme Uchimura; Joyce; Thaís (nova); Milien; Carlos; Rodolfo; Autieres; Aline; Giovana; Deíse; Ândreya iniciou a reunião dizendo que a segunda parte do livro (cap 3 e 4) é mais metodologia do que filosofia e, como qualquer metodologia, ela talvez não seja aplicável a todas as situações que enfrentaremos; O terceiro capítulo é mais um guia de como fazer a pedagogia do oprimido; Devemos ententer o revolucionário como um revolucionário freiriano, não o ativista que ele combate; Autieres disse que apesar de ser uma metodologia aborda é algo aberto, a questão da participação e dialogicidade permite isso; Isso pode ser usado, mas mesmo que seja outra metodologia, deve-se deixar essa questão em aberto, principalmente no conhecer as pessoas como o outro; Fernanda teve a impressão de que o método, embora tenha a participação da pessoa da comunidade, se falou da atividade do investigador e ela não entendeu se após essa investigação haveria mudança com os investigados; Autieres explicou que, em uma palestra, Freire fala da alegoria de que há duas pessoas, uma do lado da rua e outra do outro, a que está de um lado deve se aproximar da pessoa do ourto; Fernanda não entendeu que, quandao uma pessoa estiver em um processo, como fazer para as pessoas agirem e não entende como as pessoas superam a limitação imposta; Ândreya disse que através do aprendizado conjunto é que as pessoas irão superar seus próprios limites; Nós temos nossas próprias limitações e através do diálogo iremos superar isso; Deíse disse que é difícil aplicar essa metodologia em uma escola, mas em uma comunidade é absolutamente possível; Ândreya disse que a Pedagogia da Libertação seria uma pedagogia voltada às escolas; Autieres disse que, na Pedagodia Como Prática da Liberdade, Freire disse que dá para aplicar isso na prática, e a aplicação da metodologia ocorreu quando ele estava na secretaria da eduação em São Paulo; Ândreya disse que isso talvez seja até difícil de aplicar na prática da comunidade, pois cada comunidade tem sua particularidade, mas conseguiremos isso através da prática cultural com a comunidade; Autieres disse que o comprometimento das pessoas se dá por meio de suas conscientizações, e, nesse momento há um comprometimento social, onde a pessoa começa a se engajar em toda a vida dela; Ândreya disse que isso é o pensar crítico, que sempre deve estar presente na vida das pessoas; Rodolfo disse que tem a dificuldade de como aplicar a metodologia, por exemplo, no Jardim Igapó, sendo que não há a figura clara do oprimido; Teremos contatos com grupos heterogêneos e, ao pensar em um processo de conscientização, como trabalharemos isso com o grupo?; Ândreya disse que isso se dá por meio do contato com o grupo que seja imprescindível e temos que ter outros instrumentos de contato e talvez não seja possível trabalharmos com todos ao mesmo tempo;  Otávio disse que todo esse modo de pensar, de consciência é política também; A comunicação, enquanto ciência estudada na universidade, olha o processo de informação de forma verticalizada; O espírito de comunidade, por mais que não propomos de forma direta na comunidade, devemos trazer para a comunidade e nas entrelinhas mostrar que eles são oprimidos; Zilmam Bauer fala de uma nova sociedade, que as pessoas se segregam dentro de condomínios fechados e que as ruas não são mais públicos; A pedagogia com a qual iremos trabalhar é um ato político, anti-hegemônico e um ato de amor; Se mostrarmos à comunidade que o acesso de espaços coletivos ao público não ocorre ela vai se sentir oprimida; Ândreya disse que talvez na ideia de ter pedido o espaço público eles se identifiquem como oprimidos; Autieres mencionou que Freire já trabalha essa questão quando temos que revalorizar a vivência das pessoas; Devemos mostrar ao oprimido que o que ele pensa já é ciência; A partir do momento que o oprimido começa a valorizar o que faz e se conscientizar da sua relação social, ele começa a perceber a opressão; Fernanda disse que isso se aplica ao brasileiro de uma forma geral, que valoriza sempre o que vem de fora; Deíse mencionou que no cap 4  do livro se fala sobre isso; Fernandaa disse que Wolkmer mencionou isso; Ândreya disse que a gente tem que desenvolver isso com o grupo que iremos trabalhar, pois, para a comunidade, nós seremos estrangeiros, metrópole; Rodolfo disse que temos o problema de que talvez eles nos enxerguem como metrópole; Autieres disso que podemos superar isso através da linguagem e de nossa identificação com eles; Se nós formos sempre “engomadinhos”na comunidade, eles não irão ver a gente como de lá; Nós não podemos chegar e dar o curso, temos que conviver com eles antes de iniciar isso; Ândreya disse que essa convivência é imprescindível e temos que usar o método da investigação para construirmos junto com o povo; Autieres disse que o processo de identificação pode ser fortalecido e, com isso, fazer todo o processo de conscientização da comunidade; Ândreya disse que o aspecto positivo da individualização é importante ao passo que cada pessoa tem sua função, seu valor; O problema é a pessoa ser reificada e se tornar mera peça no processo; Autieres disse que o Direito, desde que ele nasceu foi assim, pois, quando o curso nasceu era pra formar pessoas para manter a burocracia do Estado; Rodolfo apontou a tecnicidade da prova da OAB e não inclusão de temas críticos como produto disso; Autieres mencionou que  com a ação cultural é possível outros pensamentos; Autieres disse que seria melhor que a gente vá para uma comunidade mais diferente de nós para ter uma ruptura com nossa realidade e trabalhar isso de uma forma melhor e perguntou se conseguimos uma visita no segundo semestre com o Eli Vive; Guilhermes falaram que é possível, após agosto; Autieres entende que para a formação do grupo isso é importante; Rodolfo disse que, com uma comunidade de classe média teríamos que fazer um processo de desconstrução; Todos concordaram que há a desconstrução, mas depois a construção; Autieres falou que a questão da visita é muito importante, principalmente o contato com o MST, pois teríamos a oportunidade de ver como é a convivência deles; Guilherme disse que uma identificação não ocorrerá em uma vista, mas isso requer mais tempo; Ândreya disse que a questão da organização se dá a partir do momento em que se dá a conscientização, não antes disso; Autieres disse que Boaventura e Freire identificaram pluralismos ao ir em favelas, onde as comunidades começaram a se autorganizarem; O grupo que deve trabalhar isso; Ao passo que formos fazendo as formações, pessoas irão se organizar; Ândreya disse que seria legal que nós começássemos a sugerir leituras um para os outros, pois isso nos torna forte como grupo e não somente seguir o que os professores mandam; Autieres disse que não há emancipação sem isso; O diálogo é imporante no grupo, notando-se que muitos não fizeram apontamentos durante a reunião; Ândreya disse que temos que evitar isso para que não ocorra a educação bancária; Autieres disse que temos que trabalhar as contradições; Guilherme Du disse que o que lhe incomoda desde o início da reunião é identificarmos a comunidade como eles; Autieres mencionou que essa relação cultural é muito forte e, se iniciarmos uma prática educativa com a opressão, isso fica muito forte e não há como tirar essa impressão; Guilherme Uchi mencionou que, no MST, há muitas contradições, sendo que algumas pessoas preferem que você seja assistencialista ao invés de engajado e isso pode ocorrer em várias comunidades; Ândreya disse que temos trabalhar a questão da opressão no nosso próprio grupo, para podermos exteriorizar enquanto grupo; Guilherme Uchi jogou a questão: nós enquanto lutas estamos nos segregando da comunidade acadêmica?; Fernanda acha que isso é uma questão de sectarização, que nós temos que ter cuidado para isso não ser uma barreira e que nós temos que nos agregar com outros grupos, para libertarmos; Autieres disse que quando o oprimido se torna opressor é condizente com a interioraziação do opressor; Bárbara disse que devemos pensar que o Lutas ainda está em uma fase de agruegação e que ainda estamos  nos formando, pois isso é algo novo, nós pela nossa característica temos que estar abertos a quem estiver a fim de viver o que vivemos; Ândreya disse que o fato de todos colaborarem com leitura e etc ajudaria a isso; Giovana acha que o grupo precisa de mais visibilidade, pois muitos se interessam pelo grupo e não se vê dentro dele e há muitas pessoas que ainda nem sabem o que é o Lutas; Autieres disse que estamos em um momento de formação que, caso focarmos muito na divulgação, perderemos o objeto; Guilherme Uchi disse que, talvez as pessoas sintam receio de entrar, pois veem uma roda fechada e se sintam receosas, como ocorreu com ele no início; Bárbara disse que em um segundo semestre podemos propor reuniões ampliadas do Lutas, tipo aula inaugural; Próxima reunião continuaremos com Paulo Freire para encerrar o debate e Lyra Filho ficará para a posteridade, pois o Paulo Freire vai ser o guia da nossa ação junto à comunidade e ao curso.

ATA da reunião 29 de Abril de 2013


1º e 2ª capítulos do livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire
Presentes: Deíse, Andrêya, Fernanda, Caroline, Baruana, Otávio, Rodolfo, Milien e Carlos


Andrêya deu início contextualizando a obra de Paulo Freire na prática da Educação brasileira: a pedagogia do autor, juntamente com outros autores, é referência para o que estabeleceu a UNESCO (2000) relativo ao desenvolvimento da autonomia do educando. Esta autonomia acaba por chocar-se com a hierarquia estabelecida no sistema educacional em que professor e alunos são distanciados. A maior influência de Paulo Freire está na alfabetização em que se buscou superar a educação bancária.
Fernanda apresentou sua dúvida quanto à adequação do papel do conhecimento do professor ao princípio do “aprender a aprender”, em que parece deixar como secundário o papel do professor: como superar a unilateralidade da relação ensino-aprendizagem e a hierarquia dominante? Baruana apontou para a importância do instrumento técnico do professor, seu conhecimento específico da sua área do conhecimento (matemática, por exemplo), e que a questão estaria no método aplicado para expor os conteúdos das matérias. Caso sejam mal interpretadas as novas diretrizes de ensino (sobre a questão da autonomia do educando) há a desvalorizar o papel do professor, o que justificaria seu baixo salário e seu pouco prestígio social. Fernanda deu exemplo de dois países com alto padrão de ensino: Coreia do Norte, que aplica o ensino bancário de maneira mais forte do que no Brasil, e a Finlândia em que é aplicado uma forma parecida com a proposta do Paulo Freire. 
Andrêya explicou que Paulo Freire não idealizou um método único, mas sim que construía outros métodos de ensino de acordo com as comunidades que ele ensinava. Ao estagnar UM método na prática, aplicando-o da mesma maneira em todos os lugares, ele perde sua função. Isto desrespeita o princípio freiriano da autonomia.
Millie disse ser importante a reflexão sobre a desvalorização do professor. Deíse colocou a condição deste como mercadoria na atual sociedade.
Carol contou que à época de sua mãe, pedagogia, o método Paulo Freire não era levado a sério. Era visto como um método não necessariamente a ser seguida. Andrêya expõe que não é método, no sentido de técnica engessada o que Paulo Freire apresenta, mas é um conjunto de princípios que ele encontrou para ajudar na emancipação dos oprimidos.
Otávio expôs dois entendimentos de Paulo Freire que achou importante: 1) a conquista é um processo contínuo e 2) a complexidade da superação da condição do oprimido está em que a sociedade capitalista faz com que este almeje o lugar de opressor. Deíse afirmou que isso ocorre porque o opressor é tido como único modelo de humanização. Otávio apontou para a diferença emancipatória entre opressor e oprimido em que o primeiro não é capaz de humanizar a ambos, enquanto o segundo sim. Andrêya também comentou a este respeito.
Deíse questionou conceito de radical aplicado por Paulo Freire (radical x sectário) o que foi discutido entre Fernanda, Baruana e Rodolfo. Radical é utilizado pelo autor de modo diverso do que normalmente se entende. Radical se refere à condição de liberdade de pensar e dialogar, e não à de ser condicionado em uma ideia fixa. 
Baruana opinou sobre o uso de alguns termos por Paulo Freire como sendo pouco elaborados, ao que Andrêya chamou atenção para contextualizar o autor na década de 70, num período de ditadura militar, em condição de exílio e que sua palavra era simples para que a maioria entendesse.
Carol levantou a questão: que tipo de sociedade que Paulo Freire e outros autores do Direito querem quando criticam e sugerem a superação das condições importas pela sociedade capitalista? Há um vazio a este respeito na posição desses autores. O grupo concluiu que isso faz parte do próprio entendimento de que não há uma resposta pronta e acabada, não há um modelo predestinado a ser seguido. O que há é o convite ao ser humano de construir, criar, novas possibilidades de existência.

ATA DE REUNIÃO – 26/04


Estiveram presentes Barbara, Leoni, Guilherme Duarte, Luara, Débora, Baruana, Rodolfo Santos, Fernanda, Vanessa, Deíse, Camila, Mi Malinomwski, Thais Bratifich, Andreia, e as duas novas participantes, Joyce Bueno e Giovana. A reunião teve como objetivo o conhecimento da realidade de uma associação de bairro, sua organicidade, desafios e realidade social. A mãe de Barbara, Dona Leoni, começou relatando aos lutantes presentes sua experiência como ex-presidente da associação de bairro onde mora, a União dos Eucaliptos. 

Dona Leoni começa contando como tomou a frente da associação do bairro onde mora, associação esta, que estava inativa por 10 anos servindo a interesses políticos em total apatia. Para reviver associação D. Leoni, junto com um grupo de pessoas, elaborou um questionário simples onde levantaram dos próprios moradores do bairro quais eram seus anseios, desejos e o que incomodava no bairro, e mapearam dentro do bairro quem podia contribuir com as atividades da associação. Assim, identificaram quatro grupos que poderia contribuir- 3 igrejas e o grupo de homens que praticavam esportes no bairro- e descobriram os representantes da comunidade. No começo não sabiam da existência da burocracia para regularizar a associação e da existência de uma Federação Municipal das associações que pouco representa as associações, mas que exerce um poder político grande sobre elas. Regularizado a situação burocrática da associação, convocaram eleição para diretoria da associação e vieram antigas lideranças com interesses próprios disputar as eleições com eles. Apesar da disputa, a eleição foi a que teve maior número de moradores votando e a chapa, de D. Leoni, saiu vitoriosa. Uma das primeiras ações da associação foi a realização de feiras livres com atrações criadas pelos próprios moradores como grupo de capoeira, hip hop, balé, entre outros. A feira começou a ser bem vista pelos moradores que deixaram o medo de sair às ruas para participar da feira, virando, assim, um evento da comunidade. A CMTU questionou se o evento se enquadrava com feira livre e foi ficando cada vez mais difícil realizar a feira. Dona Leoni relatou também o enfraquecimento que as associações de bairro sofrem pelo fato de ficar centralizado a liderança na figura de uma pessoa só e pela cooptação das lideranças locais por partidos políticos e órgãos da prefeitura. Nesse momento Barbara relata a transição que a comunidade passou nos últimos anos com o aumento de renda da população local, e o que acarretou perda do sentimento de pertencimento dos moradores com a comunidade, pois os mesmo passaram a buscar lazer e entretenimento fora do bairro, passando a ver o bairro apenas como local de dormitório. Neste momento, Dona Elisa relata a dificuldade de conseguir mobilizar um número grande de pessoas da comunidade para reivindicar e lutas por melhorias no bairro, problema que enfraquece a liderança. Bem como, a influência política que de alguns políticos tem sofre a determinadas comunidades, atravancando a mobilização popular para manter sua influência e seus o “currais” eleitorais. Andréia chama atenção para a importância de se criar uma relação amistosa com a comunidade antes de se aplicar o curso de formação, para que este não se torne algo imposto. D. Leoni diz para verificar se já tem uma associação inativa, como existia no bairro em que mora. Camila reforça a importância e influência que as igrejas tem dentro das comunidades e diz que no bairro onde mora, que é o mesmo do da Praça da Tereza, a igreja católica tem uma grande influência pois realiza grupos de jovens e casais que mobiliza grande parte dos moradores do bairro, e que o Geraldo, participante da igreja e coordenador do colégio Mãe de Deus, poderia ajudar na realização do curso de formação no bairro. D. Leoni fala que existe um estatuto das associações, que este pode ser autônomo ou ligado a Federação. A federação cobra anuidade e funciona como “cabide” político. Andréia alerta sobre o perigo das associações criarem vínculos com políticos e se tornarem redutos eleitorais. D. Leoni diz que é difícil não fazer uma liderança política. Camila relata a importância dos moradores da comunidade se identificar com a comunidade, daí vem a importância das associações. Deíse pergunta se os eventos são para criar esse sentimento de pertencimento. D. Leoni diz que no caso do seu bairro os eventos serviram para reaver os espaços de uso comum dominados por usuários de drogas, mas foi importante conhecer a linguagem do bairro, descobrir quais eram as potencialidade dos moradores e que cada um tinha para agregar ao evento(Capoeira, crochê, doces, tapetes...) para que os moradores participassem e tomassem a liderança do evento, o que deu muito certo. Andreia chama atenção para uma formação continuada, com acompanhamento, para que não se perca o trabalho com o tempo. D. Leoni relata que o trabalho de líder de uma associação de bairro é muito solitário, que não se tem apoio da comunidade na hora de por a mão na massa. Deíse pergunta se não havia divergência entre as igrejas. D. Leoni diz que não, a ajuda que elas ofereciam a associação não envolvia questões religiosas, e ,sim, o bem comum de toda a comunidade. Rodolfo perguntou qual era o conteúdo do questionário aplicado. D. Leoni diz que era um questionário bem simples que perguntava se o morador conhecia a associação do bairro e o que ele gostaria de ver na comunidade. Além, de ter alguns problemas elencados para o morador votar no que ele julgasse que mais afetava o bairro. Assim, com as respostas deste questionário, eles conseguiram levantar o que a comunidade queria e traças ações que iam ao encontro desses anseios. Através de parceria com a CMTU, a associação conseguiu melhorar a iluminação pública do bairro; com parceria com o Sesc, era realizados mutirões de pintura de meios fios com atividades recreativas para as crianças; e conseguiram identificar o problema de falta denuncia nos casos de assaltos. Andreia diz que o método usado pela associação é bem o que Paulo Freire diz” aprender primeiro para depois ensinar.” D. Leoni diz que há lideranças em todas comunidades em lugares específicos. Deíse explica o histórico da praça para os que não conhecia. Baruana sugere de usarmos a mobilização popular em prol da manutenção do bosque no centro da cidade como exemplo de mobilização bem sucedida da população. Deíse agradece a participar e colaboração de D. Leoni.

E o grupo decide que irá chamar a Tereza para conversar na próxima semana, terça ou sexta depois da reunião do lutas, para tomarmos par da situação antes de tomarmos alguma ação. Camila diz que acha melhor esperar se constituir a associação do bairro para depois, se for o caso, entrar com uma ação judicial em nome da associação e não no nome da Tereza.


Ata 19/04/2013


Estiveram presentes Deíse, Baruana, Milien, Débora, Rodolfo, Otávio, Guilherme Uchimura, Thais, Andrêya, Professor Bessa, Autieres, Carol Castro, Fernanda; Apesar da reunião ser feita para discutir o texto de Marx, achou-se por bem discutir a questão do curso de formação das associações de moradores, visto que algumas pessoas não estavam seguras quanto à isso e não sabiam o que era para ser feito;  Deíse, Thais e Rodolfo disseram que, apesar do prazo estar um pouco apertado, não tem como ser outro até porque temos que ter o curso pronto até junho; Thaís ressaltou a importância de esboçar um material geral para ir até as comunidades, mesmo que seja necessário modifica-lo de acordo com a especificidade de cada grupo, à medida que tenhamos os encontros; Autieres, Rodolfo e Deíse falaram da metodologia do OASIS, que não será utilizado para fazer o curso; Deíse esclareceu que a aplicação do curso será para o próximo semestre, sendo que sua elaboração será neste; Autieres sugeriu o livro “Pedagogia como prática da liberdade”, de Paulo Freire, para pensarmos na metodologia a ser aplicada no curso; Autieres ressaltou a importância da interação prévia com a comunidade e formação de vínculos; Rodolfo disse que irá pesquisar sobre o módulo 1, tendo em vista que está confuso; Autieres disse que o módulo 1 é a apresentação do curso e introdução; Autieres falou que é importante a incorporação dessa metodologia para que a equipe não chegue na comunidade com uma prática de aula tradicional; Baruana sugeriu começar com os módulos 2,3 e 4 e deixar por último o módulo 1; Devido à necessidade latente do o grupo estudar a "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire e "O que é direito" de Roberto Lyra Filho antes mesmo da feitura do curso, decidiu-se que essas leituras devem ser feitas imediatamente, para que as discussões ocorram nos seguintes dias: 29/04 e 03/05: discussão do livro de Paulo Freire; 07/05: discussão da obra de Lyra Filho; Na semana anterior, dia 23/04: haverá a discussão do segundo texto da apostila com a facilitação de Fabio; Dia 26/04 haverá uma conversa geral com a Leoni, mãe da Bárbara; Os prazos para a entrega das pesquisas e discussão sobre o curso de associação de moradores permanecem, com exceção do dia 03/05, que será destinado à discussão de obras fundamentais; O primeiro módulo será debatido, a fim de sabermos qual será o conteúdo; Guilherme sugeriu a formação de uma comissão de 4 pessoas para discutir a Audiência Publica paralelamente, sem precisar fazer as discussões nas reuniões; Debora ficou responsável por verificar o grupo (Laura, Luara e Prof. Miguel) que irá formular o texto para a inscrição de trabalhos na audiência; Deíse propôs que cada um aderisse a um dos grupos já responsáveis pelos módulos do curso de formação da associação de moradores; Caroline mencionou que Guilherme Uchimura deve verificar se ele já pegou a apostila; Além disso, Carol Guimarães, Gustavo Distopia e Miguel não pegaram a apostila; Guilherme Uchimura explicou o caminho para chegar no churrasco; Baruana disse que já se esclareceu a questão da camiseta paga do Fábio.

Ata de 15/04/2013


Estiveram presentes Deíse, Erika, Felipe, Baruana, Rodolfo, Milien, Laura, Débora, Bárbara, Luara, Guilherme Duarte e Miguel; Primeiramente se discutiu sobre a possibilidade de no próximo evento não haver a mesa de abertura, pois algumas pessoas fizeram críticas às delongas dos palestrantes, no entanto, Luara e Débora disseram que as contribuições deles foram positivas; Bárbara comentou que um amigo dela da psicologia disse que foi ótimo termos tirado as mesas, pois tirou uma barreira entre o público e os palestrantes; Iremos ocupar uma sala de permanência para o Lutas, Miguel disse que será a sala nove, pois ela está vazia; Luara mencionou que metade da sala ocupada pela AIESEC está vazia, no entanto, o bom seria ocuparmos a outra sala que é mais ventilada e tem todos os aparelhos funcionando; Erika disse que tivemos um problemas em relação ao dinheiro, e, devido a isso, devemos evitar pegar dinheiro sem dar recibo, isso ocorreu com uma inscrição, a camiseta do Fábio e o primeiro barbante comprado, dessa forma, devemos ter mais cuidado no trato com dinheiro; Baruana disse que o único problema foi a camiseta do Fábio e algumas pessoas ainda tem que acertar; Luara mencionou que o fato de Baruana fechar as inscrições todos os dias de forma muito disciplinada, o que nos permitiu detectar as falhas; Foi mencionado que as intervenções foram ótimas, marcaram muito e foram o diferencial do congresso; Miguel mencionou que esse modelo diferente deve ser mantido, pois foi quebrado o ar sério do Direito; Não identificamos que o ar condicionado estava quebrado anteriormente, e, para o próximo ano, devemos ver isso com antecedência, para que possa ser consertado a tempo; Luara mencionou que não deveremos mais fazer o congresso na sexta, pois é o dia que o pessoal sai, haja vista que após o intervalo muitas pessoas foram embora; Erika mencionou que, com relação aos jantares não deu certo revezarmos; Deíse mencionou que o problema foi não começarmos no horário, pois isso atrasou tudo; Bárbara disse que o credenciamento pode ser feito no calçadão para não demorar e não formar filas; Erika disse que Uchimura disse que podíamos fazer o congresso em dois lugares, anfiteatro do CCH e CESA, para que tenhamos mais vagas, com os palestrantes alterando nos dois lugares; Outro problema foi o áudio do vídeo da transmissão online, mas isso foi sanado no último dia; O churrasco de confraternização será sexta ou sábado à noite ou domingo na hora do almoço e o Uchimura deverá fazer enquete no face e informar o Miguel; Baruana disse que o que sobrou de dinheiro é R$2.148,15, incluindo aí o dinheiro que será destinado aos certificados; As pessoas do movimento que participaram terão direito a dois certificados, assim como nós, e, quem apresentou trabalho terá mais um; Guilherme Duarte será responsável por pegar os certificados do pessoal de Curitiba e enviar a eles; O dinheiro restante será utilizado para levar pessoas a encontros nacionais da RENAJU e outros; Erika disse que devemos fazer critérios para enviarmos as pessoas aos lugares; Uma forma de retorno é escrever no blog, canal que não estamos usando; Além disso, quem for nesses encontros deverá fazer uma reunião interna para divulgar o conhecimento que foi obtido; Luara disse que, em relação ao blog, quando fizermos uma atividade, uma pessoa deve escrever o texto na hora em que o evento estiver acontecendo, no final do período de atividade; Erika excluiu várias pessoas do nosso grupo do face porque há várias informações secretas que muitas pessoas não poderiam saber; Erika mencionou que o blog deve ser utilizado também para postar as atas das reuniões no item Reuniões; O Lutas está pedindo cinco bolsas para a PROEX, uma de 20 e outra de 10 horas; Erika disse que, segundo o formulário do projeto, nesse semestre teremos 3 frentes: 1 – formação dos calouros (alguém responsável para apresentar O que é direito e a Pedagogia do Oprimido, em algum dia diverso do projeto) Deíse, Autieres e Luara serão responsáveis por isso; 2 – curso de formação de associação de moradores – livro e didática; Já temos a ajuda dos professores Miguel, Thais, Erika, Marcondes e talvez o pai da Luara; A ideia é sairmos da comunidade e ela própria resolver seus problemas; A comunidade da Teresa será a primeira a ser atendida; A cabeça de cada módulo já está dividida naquele calendário semestral, mas temos que ter o cabeça dos cabeças, que irá coordenar a atividade, sendo que a ideia é fecharmos tudo isso até o final do semestre e será Baruana; Bárbara irá ver com a mãe dela se pode ajudar a montar o curso, pois ela já foi presidente de uma associação de moradores; Podemos ver se o Vinícius do LGBTT e associação de moradores Vila Yara pode nos dar relatos; 3 – nossa formação irá ocorrer o tempo todo, coordenado pela Erika; Nossas reuniões serão sempre sexta, sendo que o primeiro dia será alternado entre segunda e terça devido aos estágios no EAAJ; A audiência pública será 16 e 17 de maio e temos que nos inscrever até o dia que a Luara postar no face; Miguel sugeriu que falássemos sobre os moradores se organizando e ocupando uma praça; Luara irá postar sobre os temas e iremos participar; Débora e Laura estão responsáveis por essa atividade; Deíse já escreveu um artigo sobre isso e irá conversar com Miguel para ver essa questão; Para o ERENAJU devemos escolher um integrante e vamos ver com o CA se ele irá nos ajudar, ou pagando ou mandando mais alguém; Vamos disponibilizar R$250,00 para isso. 


ATA DA REUNIÃO DE 1º DE ABRIL DE 2013


Hoje, dia 01 de abril de 2013, as 18:00, aconteceu mais uma reunião do Lutas para tratar assuntos referentes ao Congresso Direito Vivo, que acontecerá nesta mesma semana. Ficou tratado que os palestrantes almoçarão no Frutal do Campo, sendo entregue ao Guilherme Uchimura 200 reais, tratando-se do respectivo almoço e quaisquer eventualidades, inclusive para a locomoção dos mesmos. A professora Erika ficou responsável de ver o telefone do palestrante do dia em que será orientadora e o professor Miguel pelo palestrante do dia em que será orientador. O Guilherme Duarte reforçou a responsabilidade com o som e ficou incumbido de chegar as 17:00 no dia 03/04 para abrir o anfiteatro. O Willian informou que serão colocadas novas chamadas na rádio e quanto às filmagens terá que fazer. A TV UEL também estará presente no evento e ficou de reforçar com o Jornal de Londrina. A Débora fará a documentação do evento, escrevendo textos para o blog. A Tatukada também participará das intervenções, o Autieres ficou de confirmar se o curso de arte cênicas também participará das intervenções e se terá espaço suficiente para a apresentação. O professor Miguel disse que o serviço social não utilizará mais o anfiteatro do Cesa. As inscrições encerraram e 30 das vagas totais foram reservadas para os movimentos sociais e professores. A Carol, a Luara e a Baruana ficaram com o cerimonial e quando qualquer autoridade chegar, as mesmas terão de ser informadas. 300 crachás ficaram prontos e as camisetas também, tendo de ser pago o valor de 17 reais para a Baruana, já que o valor referente às camisetas vai ser repassado para a Samantha e foi decidido que será colocado no CPF da professora Erika, pelo grupo não possuir CNPJ. Os monitores terão que imprimir a lista disponível no grupo do facebook, providenciar durex e colar os cartazes. No dia 03 ficou como monitores a Fernanda, a Mi e a Laura e no dia 04 o Altieres e o Carlos. Os GTs serão apresentados nas salas 433 a 438 e o jogo da cidade será na sala 436. A Luara fará os cartazes para colocar na porta e as setas indicando o local de cada GT. A Carol ficou de verificar se as bebidas também está incluído o café, caso contrário terá que reservar as garrafas térmicas na PROEX, comprar pó e coador. Vanessa se responsabilizou por chegar as 13:30 na quinta-feira para passar os vídeos. A pasta ficará pronta terça-feira no período da tarde e não terá os banners. Autieres colocará a faixa na entrada na terça. Na quarta-feira às 14:00 no anfiteatro do Cesa, será montada as pastas (com 3 folhas de sulfite e 1 caneta) e os crachás a Baruana, a Débora, Fernanda, o Willian, o Guilherme Duarte e o professor Miguel garantiram presença PS: pode ser que não vi alguém com a mão levantada. Terá que ser colocadas mais poltronas para as autoridades presentes (vice-prefeito, reitora, diretor do centro, etc) dando a palavra para elas. O certificado ficará pronto de 8 meses a 1 ano. Por só ter uma requisição para o jantar e em um valor irrisório, a professora Erika ficou de confirmar o local.


ATA DA REUNIÃO DE 19 DE MARÇO DE 2013


Sobre a questão dos uniformes: o professor Miguel afirmou que o dinheiro da Fundação Araucária já foi repassado p/ a UEL. A questão do Cerimonial (o que vai ser dito, questões de formalidades, o que falar sobre o currículo dos palestrantes) ainda não foi totalmente decidida. Os aparelhos de data show, microfones, caixas de som devem ser testados 1 semana antes, essa responsabilidade ficou para Guilherme Duarte. A questão de toalhas para as mesas do café ficou p/ Carol. William ficou responsável pelas fotografias (organização de vídeos, câmeras). Também ficou responsável sobre a divulgação do Congresso na rádio da UEL. Professor Miguel tentará a divulgação do Congresso na Folha de Londrina e também tentará repetir a chamada do convite no site e tv da UEL. Gabriel pedirá à prefeitura as plantas p/ colocar nos vasos da entrada do anfiteatro. Foi levantada a questão sobre o secretário de mesa. Vai precisar, o que fazer? Na hora do café, junto com os palestrantes, foi sugerido que houvesse apenas poltronas e mesas de apoio, ao invés de uma mesa grande no centro. Assim ficaria mais “aconchegante” ou mais “informal”. Camisetas para a Comissão organizadora: não foram decididas estampas, quantidade, etc. Autieres é o coordenador do grupo de intervenções. Divulgação externa: Faculdade Artur Thomas, professora Thaís e Wiliam divulgarão à noite, Baruana divulgará no período da manhã. Faixa do Congresso no RU: Rodolfo e Autieres são os responsáveis. Gabriel avisará sobre o Congresso na reunião do CASM. Miguel irá á PROEX para resolver a questão do convênio com restaurantes onde os palestrantes almoçarão. Necessidade de verificação da quantidade de pessoas que virão dos Movimentos Sociais, para a reserva de cadeiras. Exibição de curtas: Thaís, Elisa, Vanessa e Luis Ernesto serão os monitores. Jogo das Cidades: Miguel e William. Dia 03/04 monitor: Vinícius Dia 04/04 monitor: Autieres Dia 05/04 monitor: Laura Por fim, foi sugerido que os palestrantes convidados recebessem um presente (lembrança pequena, que lembre a cidade), isso ainda terá que ser resolvido.



ATA DA REUNIÃO DE 11 DE MARÇO DE 2013.


Neste dia 11 de março de 2013 estiveram reunidos na sala 427 do CESA-UEL Baruana Calado, Caroline Gonzales Castro, Caroliny Freitas Máximo Guimarães, Erika Juliana Dmitruk, Fernanda Verruck de Moraes, Guilherme Uchimura, Laura Emili Salgado, Luara Soares Scalassara, Luiz Ernesto Guimarães, Miguel Etinger, Millien Lacerda Malinowski, Rodolfo Carvalho Neves dos Santos, Thais Aranda, William Fernandes Rabelo da Silva, tendo sido iniciada a reunião de organização do I Congresso Direito Vivo às 18:15. Sobre as inscrições, Erika falou: tivemos poucas inscrições e há falhas na divulgação. Miguel levantou a possibilidade de divulgar em outros locais além da UEL e William e Luara se dispuseram a fazer contato na Unifil (com a secretária Sandra e com o coordenador Osmar), Luara ficou de entrar em contato com o CA da PUC. Neste momento levantou-se a necessidade de que mais pessoas se envolvam nas atividades de divulgação e nas outras atividades, já que sempre os mesmos acabam sobrecarregados. Sobre o cerimonial, candidataram-se até o momento 3 pessoas – Carol, Baruana e Luara – às quais foram dadas orientações gerais sobre o perfil do cerimonial. Agora estas precisam se preparar. As mesmas indicaram a professora Juliana que se prontificou a dar-lhes treinamento. Sobre as canetas, tendo em vista que estamos com falta de pessoal para colocar a mão na massa, decidimos comprar caixas de bic mesmo, ao invés das personalizadas. Pensamos em não ter a tarefa de encomendar, ver arte, ficar cobrando e ir buscar. Foram entregues os cartões dos membros do LUTAS para que façam proveito na hora de realizar os contatos. Sobre as faixas foi conversado que é necessário colocá-las em exposição. A que já está pronta imediatamente – ao se falar sobre logística – pedaço de pau, se barbante ou corda de varal, Erika asseverou que esse tipo de questão nem precisaria chegar para a reunião de organização, que a iniciativa da solução de problema desta ordem já deveria acontecer automaticamente. Rodolfo se prontificou a comprar a corda. Nesta tarde alguns lutantes (Luara, Fernanda, Guilherme Duarte, Willian) fizeram mais uma faixa, e está quase pronta. Sobre passagens, hospedagem, restaurante, Miguel avisou que mudou o servidor da PROEX que nos atendia, que ele enviou um email com tudo o que foi combinado até agora e que ficará cobrando e nos avisará quando liberarem a verba. Também ficou combinada uma conversa com o CASM, na pessoa de seu presidente Gabriel, para que eles decidam sobre o apoio institucional, uma vez que não temos recebido um apoio propriamente dito do CASM. Aventou-se a possibilidade de isentar a inscrição apenas de Gabriel  e Vitor, mas o grupo deliberou que seria melhor conversar antes. Também levantamos a situação de que as pessoas que se responsabilizaram pelas camisetas (Samantha Doroso) não apareceram mais nas reuniões e não deram nenhum retorno. Também foi levantada a necessidade de monitores para os GTS, jogo da cidade e exibição de curta – Luara informou que quem está cuidando desta parte é a prof. Juliana Nakayama, e que inclusive já deu o nome para ela. Então, quem estiver interessado favor entrar em contato com a Juliana.  Sobre o convite aos movimentos sociais Luara vai socializar o email que enviou para CUT e CDH, para que os lutantes personalizem para os movimentos que entrarem em contato. Sobre a possibilidade de ocorrer algum imprevisto e algum palestrante faltar, o prof. Miguel ficou de convidar o prof. Sergio Alves Gomes para substituir o Wolkmer, ele mesmo substituir a Betânia e o grupo sugeriu Fábio Martins para o dia do Frigo. Lembrando que nesta semana temos reunião de formação na quinta e que na próxima semana a reunião de organização do congresso será na terça (19/03) e a de formação na sexta (22/03). O ultimo assunto foi a atividade na chácara da Luara no sábado. Erika informou que não obteve nenhum retorno sobre as atividades a serem desenvolvidas lá – Guilherme Duarte, Guilherme Uchimura (que partilhariam dinâmicas do EIV) nem de Deíse e Autieres (que partilhariam dinâmicas do CFP) – Gustavo Distopia também não confirmou a confecção de camisetas nem os materiais necessários. Assim, avaliaremos na quinta se essa programação estará pronta e se será viável nossa atividade, lembrando que a chácara da Luara foi cedida sem ônus para o LUTAS, que ficou reservada e não foi alugada neste fim de semana por que pedimos para reservá-la. Sem mais para o momento, este foi o resultado da reunião.



ATA DA REUNIÃO - 25/03/2013



Em 05 de março de 2013, na sala 427 do CESA, estiveram presentes: Autieres, Debora, Denise, Laura Maria, Laura Emili, Isabela, Carolina, Samara, Fernanda Verruck, LUara, Willian, Vanessa, Guilherme Uchimura, Gustavo Wada Ferreira, Deíse, Baruana, Erika. Esta reunião tratará de informes da organização do Congresso de Direito Vivo. 1 – Assunto “pastas”: foi feito orçamento das sacolas (ecobegs) e o valor ficou em R$ 4,98 (quatro reais e noventa e oito centavos), no entanto não poderemos comprar as sacolas, pois a empresa não tem cadastro com a UEL. O orçamento para tanto é pequeno, por isso não poderemos pedir as sacolas de outro local. Nesse sentido, o valor será destinado às pastas, mas ainda precisamos das canetas, sendo a Fernanda a responsável para providenciá-las; 2 – Assunto “faixas”: temos o dinheiro da PROEX, só que a empresa cadastrada fica em Ponta Grossa, podendo demorar um pouco mais sua finalização. Assim, também confeccionaremos faixas com tecidos. O Rodolfo verificou o tecido e a Erika irá falar com ele para comprá-lo no máximo até quinta pela manhã. Iremos fazer as faixas na próxima quinta e sexta-feira (07 e 08), sendo quinta no período da tarde e da noite e sexta no período da manhã, todas serão confeccionadas em horário de movimento no CESA (calçadão ou corredor), ou seja, no início da aula ou no intervalo. Quanto às tintas, a Profª Juliana Nakayama tem um pouco, mas iremos comprar mais 02 potes de 250ml de cor preta. A medida do tecido a ser comprado é de: 6mx1m40cm, pediremos que o cortem, tornando-se em 4 faixas com 3m de comprimento e 70cm de altura cada, ou seja, será cortada ao meio 2x (um corte na vertical e outro na horizontal) para que se aumente a quantidade e diminua seu tamanho. O texto padrão das faixas será: I CONGRESSSO DE DIREITO VIVO – 03 A 04 DE ABRIL – LOCAL: ANFITEATRO DO CESA; 3 – Assunto “inscrições”: será feito um balanço pelas responsáveis (Baruana e Fernanda) da contabilidade das inscrições para verificar quanto já temos em dinheiro e repassar o valor de R$ 289,00 (duzentos e oitenta e nove reais) para a Erika referente ao valor da gráfica. Willian é o novo responsável pelas inscrições na parte da tarde, tendo que organizar as pessoas que ficarão nesse período; 4 – Demais assuntos: os Certificados do pessoal da organização não serão pagos (pessoas da organização são consideradas aquelas que realmente estão trabalhando – Erika irá fazer essa avaliação); monitoria dos GTs – a Profª Juliana Nakayama é quem está como responsável, quem tiver interesse em integrar a monitoria deverá procurá-la; deverão ser colados cartazes em todas as salas do Direito, mais pinguim e biblioteca do CCH (isso será feito hoje); Gustavo Distopia e equipe irão fazer divulgação no CCH hoje; o Coffe break foi fechado com a Débora. Quanto às refeições dos palestrantes, o responsável por cada um irá perguntar quando chegar se quer comer alguma coisa (temos uma lista de restaurantes); para jantar será verificado o La Gondola. Formalização dos convites aos movimentos sociais: a Erika irá escrever uma Carta padrão, a qual será colocada em anexo no grupo do facebook só para fazermos o endereçamento e encaminhar. Guilherme Uchimura irá verificar os brindes do MST. Por fim, o Curso de Formação foi confirmado para o dia 16/03, no entanto a proposta para tal data será mais no sentido uma confraternização, estando responsável pelo período da manhã Guilherme Uchimura, Guilherme Duarte, Deíse e Autieres e, para o período da tarde, Gustavo Distopia será o responsável pela confecção das camisetas. A Erika tem a lista de presença, por favor, publique aqui. Também está com a Erika a lista das pessoas que irão confeccionar as faixas em cada período - responsáveis pela faixa quinta tarde: Denise, Débora Teixeira Rodrigues, Luara Scalassara, Samara; responsáveis pela faixa quinta noite: Autieres Oliveira e Fernanda Moraes; responsáveis pela faixa sexta manhã - Fernanda Moraes, Deíse Maito, Isabela e Laura , lembrando que precisamos de mais pessoas para o período da noite.


ATA DA REUNIÃO -  28/02/2013


Às 18h de 28 de fevereiro de 2013, na sala 427 do CESA-UEL estiveram presentes Erika, Rodolfo, Fernanda, Luara, Deíse, Guilherme Duarte, Autieres, Carol Castro, Baruana, Denise Soares da Conceição, Vitor Mendonça da Silva, Débora Teixeira Rodrigues, Vinícios Fregonezi Bahia, Laura Emili Salgado, Laura Maria Brandão Estancioane, Millien Lacerda Malinovski, Jessica Morais de Almeida, Gabriel Rufini Galvão, Samantaha Doroso, Vanessa Francisca S. Ferreira, Guilherme Ferreira Duarte Barbosa, Autieres Oliveira Costa, Fernanda Verruck de Moraes, Willian Fernandes Rabelo da Silva, Henrique Gabriel Barroso.; Os integrantes novos manifestaram interesse em participar do congresso, inclusive uma ex-membro do centro acadêmico (Samanta) e o o atual presidente (Gabriel) estiveram presentes para ajudar nesse sentido; 1. A divulgação em sala e inscrições começam amanhã; 2. As inscrições poderão ser feitas pela internet também, que posteriormente serão impressas e preenchidas; 3. Carol Castro, ao procurar uma nova opção para o coffee break, encontrou a Débora, que costuma prestar serviços para os eventos de Direito da UEL, e o preço dela, para os três dias, incluindo tudo é R$1300,00. Dessa forma, todos optaram pelos serviços dela; 4. Porém, ainda pensando na nova proposta do congresso e na importância da economia solidária, pensou-se em fazer uma lembrança comestível deles, a exemplo de um pão-de-mel, para divulgá-los e fazer algo diferente; 5. Luara levantou a ideia da partilha, Deíse e Carol discordaram pela incerteza de o pessoal trazer a comida e pela experiência tida com a praça; Porém, a maioria achou por bem fazer o coffee e a partilha no último dia, sendo que o coffee será reduzido pela metade; 6. Carol ponderou que a pessoa que fizer o cerimonial do congresso não poderá anunciar que haverá debate após o coffee, pois essa é uma prática que costuma fazer com que as pessoas vão embora, então ao fim da palestra anunciamos que as atividades continuarão após breve intervalo de 15 minutos; 7. Foi decidido que iremos arrecadar leite no último dia do evento – o que deve ser anunciado antes, aqueles que levarem o leite participarão do sorteio de brindes - obras jurídicas, produtos do MST e economia solidária (o que conseguirmos). Guilherme irá falar com alguém da COPAV para ver se consegue cachaças de brinde; 8. Para o dinheiro das inscrições será feito um livro-caixa e ele será deixado no CA juntamente com as inscrições e os materiais de divulgação- Gabriel organizará as planilhas e explicará para as equipes; 9. As sacolas ecológicas de algodão cru não poderão ser feitas pela economia solidária, pois eles não possuem CNPJ e isso entra na verba da Fundação Araucária (necessita de CNPJ), dessa forma, deveremos procurar uma empresa que faça; 10. Para o credenciamento e posterior uso do Lutas, mandaremos fazer 4 carimbos no valor de R$7,00 cada; 11. Gabriel do Centro Acadêmico ponderou que está tendo dificuldades para achar restaurante para os palestrantes – aí combinamos de ver no Villa Fontana – que é onde eles levam os da semana jurídica.; 12. As nossas reuniões serão de terça e sexta (negociadas as datas de sexta ou quinta cada semana), sendo que na terça discutiremos as questões práticas (congresso, curso de associação de moradores, etc) e na sexta (ou quinta) os textos, na sala 427, às 18h; 13. Baruana será a facilitadora do próximo texto; 14. Nosso dia de formação será 16/03 (na chácara da Luara); 15. A inclusão de novos membros será feita como sempre: quem continuar indo nas reuniões assiduamente!


ATA DA REUNIÃO - 26/02/2013


Em 26 de fevereiro de 2013, na sala 429 do CESA, estiveram presentes: Prof. Érika, Baruana, Bárbara Garcia, Luara, Autieres, Rodolfo, Guilherme Uchimura, Guilherme Duarte, Carol Castro, Deíse, Fernanda e Camila (colaboradora externa). 1) Prof. Érika informou que o material ainda não ficou pronto, mas provavelmente ficará amanhã; 2) Caso algum estudante ou externo tenha interesse de participar, mas não puder arcar com as despesas, entrar em contato com a professora Érika. 3) Verba da Fundação Araucária é toda rubricada para as despesas com hotel, passagens, alimentação e anais do evento; 4) Os palestrantes ficarão no Hotel Sumatra, tendo em vista que é o único hotel que tem convênio com a UEL; 5) Os responsáveis pelos palestrantes deverão passar no quarto antes para verificar se está tudo ok; 6) Alimentação: lista de restaurantes conveniados será passada num próximo momento; 7) precisamos de 2 tesoureiros para a contabilidade do evento, sendo um para a prestação de contas junto à PROEX e outro para a nossa conta poupança (inscrições); 8) A divulgação pelas mídias sociais já foi feita; agora precisamos divulgar nas universidades e espaços externos, dando prioridade a pessoas que tenham afinidade com o tema e explicando como funcionam os GTs, não estamos organizando o evento para pessoas que estão interessadas apenas em horas complementares; Ressaltar que mesmo aqueles que não forem apresentar artigos podem participar dos GTs;  9) A publicação tem ISSN e será publicada na forma impressa e no CD; Se os anais ficarem prontos, entregaremos no final de evento; 10) A Érika informou que para o jogo das cidades estão disponíveis apenas 30 vagas (10 matutino/ 10 vespertino/ 10 noturno), aqueles que não puderem participar serão encaminhados para a sessão de curtas, que será realizada no anfiteatro do CESA; 11) a Érika encaminhará um longa pelo facebook para o grupo; 12) Cerimoniais – membros do lutas – alunos – limpo e direto: cumprimentar plateia e ler currículo do palestrante; não haverá presidente de mesa – o cerimonial passa a palavra para o palestrante o qual encerra a palestra e chama para o intervalo (avisando que logo após – 15 min – haverá o debate); Acabando a palestra, os cerimoniais deverão chamar para o intervalo; 14) Aproveitar o intervalo de 15 minutos para agradecimentos, músicas, intervenções artísticas e tribuna livre – chamar atenção para o povo não ir para casa; 15) Coffee Break: 1º dia será o cardápio da Casa de Pães- Economia solidária (Carol Castro); 2º dia será café e bolachinhas (Carol vai ver garrafas de café e chá e também bolachas, quem tiver sugestão é só falar); 3º dia será partilha, todos deverão trazer seu próprio alimento para dividir com todo mundo! (os participantes do congresso!!!), haverá somente café e chá para todos; 16) Pastas/sacolas recicláveis: Érika entrou em contato com o Centro de Referência de Economia Solidárias – sacolas ecológicas – as sacolas de algodão cru terão a logo do lutas e o título do evento; Fernanda (9990-3637 – adicionar à lista) entrará em contato com a Midiograf e Caixa para pastas e canetas – que serão entregues dentro das sacolinhas; 17) Camila deu ideia de utilizar o carimbo para o controle de presença; a Bárbara fará o orçamento dos carimbos e Erika também. Faremos pelo menos 3 carimbos com o símbolo do LUTAS do tamanho de uma moeda de 1 real; 18) Luara falará com o pessoal do CDH, do Sindicato dos Bancários e da CUT; Deise falará com a Tereza; Barbara falará com o pessoal da Cáritas; Carol, com o Movimento Popular contra a corrupção; o pessoal vai passar o resto por mensagem depois – comentando esse post na página do lutas no face; 19) Camisetas – Samantha e outras 3 meninas; 20) Próxima reunião: 5a, às 18h00. PROCURAR SE PERCEBER, NÃO SE IRRITAR COM OS OUTROS, TODO MUNDO MANTER A CALMA, PORQUE É NORMAL QUE ALGUMA COISA DÊ ERRADO;


ATA DA REUNIÃO - 21/02/2013


Em 21 de fevereiro de 2013, na sala 429 do CESA, estiveram presentes: Prof. Miguel, Prof. Thaís, Fábio, Baruana, Bárbara Garcia, Luiz Ernesto, Felipe, Luara, Autieres, Rodolfo, Gustavo Distopia, Guilherme Uchimura, Guilherme Duarte, Carol Castro e Welisson. Inicialmente, todos se apresentaram; 1) Prof. Miguel informou que conseguimos uma verba de R$6.000,00 para a realização do Congresso Direito Vivo e discorreu sobre a divisão de funções para evento, ressaltando que os integrantes do Lutas ficarão com a parte de divulgação, inscrições e com a parte operacional durante o evento; 2) No que tange à divulgação do evento e às inscrições, restou definido que o Gustavo e o Felipe divulgarão no CCH e no CECA; que o Guilherme Duarte, a Carol Castro e a Deíse, no CESA, período matutino; que o Rodolfo, no CESA, período vespertino; que a Bárbara, a Luara e o Guilherme Uchimura, no CESA, período noturno; 3) A Bárbara sugeriu que divulgássemos também em Cambé, no entanto, por enquanto, ninguém possui disponibilidade para ir lá; 4) Enquanto os flyers não ficam prontos, todos deverão, igualmente, ajudar na divulgação pelo facebook, principalmente convidando amigos para o evento; 5) Ressaltou-se a importância de apresentar o projeto Lutas para os estudantes antes de falar sobre o evento; 6) Quanto aos dias de realização do evento, estabeleceu-se que o Luiz Ernesto, a Baruana e o Gustavo cuidarão do credenciamento e de possíveis inscrições; que o Guilherme Duarte será responsável pelo som; que a Prof. Thaís ficará a disposição da Prof. Betânia, que a Caroline Castro, do Wolkmer e que o Guilherme Uchimura, do Frigo; 7) O Fábio levantou crítica quanto à cobrança pela inscrição e sugeriu que fosse cobrado apenas o valor do certificado, tendo em vista que o evento será realizado em uma instituição pública de ensino e que todos podem livremente participar desse tipo de evento; 8) O Fábio também sugeriu que cada coordenador de GT poderia ter uma espécie de monitor. Vários alunos se mostraram interessados, porém os monitores ainda não foram definidos; 9) Conversou-se ainda sobre a recepção dos calouros, a Luara já pediu autorização ao pessoal do CASM para podermos participar do evento. Caso seja possível, restou decidido que o Autieres, o Gustavo, a Deíse e o Guilherme Uchimura apresentarão o Lutas no dia 27/02 no evento do CA. O Fábio disse que se puder, ele também participará. Para tanto, mostrar-se-á o blog do Lutas e algumas fotos das atividades já realizadas; 10) Guilherme Duarte informou que o DCE nos ofereceu espaço durante mesa-redonda que será realizada no dia 04/03. Ainda não definimos quem representará o grupo; 11) Luara falou sobre a ideia da professora Juliana de utilizarmos algum acessório durante o evento para que os participantes possam identificar os integrantes da comissão organizadora. Sobre esse tema nada restou definido; Estamos aguardando alguma ideia genial; 12) Autieres deu idéia para abertura do evento: entrarmos com vade mecums dentro de caixas de violinos, pois se parecem com caixões, ao som de uma marcha fúnebre, dando a ideia de que estamos velando o direito formal; 13) Mencionou-se a necessidade de 2 cerimonialistas, mas não foi decidido quem será. 14) Autieres e Bárbara disseram que podem tentar patrocínio com o Marcato e com a LFG, respectivamente. Decidimos falar com os professores Miguel, Érika e Ju, antes de realizar qualquer contato; 15) Infelizmente, não houve tempo suficiente para deliberarmos sobre todos os pontos da pauta da Prof. Érika. Portanto, definimos que na próxima reunião daremos continuidade ao planejamento e não discutiremos nenhum texto. Assim, encerrou-se a reunião às 19h15.
                                     


ATA DA REUNIÃO - 12/11/2012


Estando presentes Deíse, Érika, Caroline, Carol Guimarães, Rodolfo e Autieres, deu-se início a reunião ordinária do Lutas: Londrina. Ao contrário do habitual no início da reunião foram dados os recados, quais sejam: 1) Dia 20 será a realização da exposição de artesanato, oportunidade que levantaremos a ideia do Curso de Formação política, por meio de um questionário, a fim de saber se há o interesse do pessoal da praça neste auxílio para a Associação de Bairro. 2)  Dividiremos o Lutas em 05 grupos, para que cada grupo trabalhe um módulo do Curso de Formação de Associação de Bairro, que, a princípio, terá 05 encontros. 3)   Na próxima segunda feira, dia 19, iremos analisar o questionário para decidirmos seus principais aspectos. 4) Nossos ilustres companheiros Deíse e Autieres participarão do 1° Encontro do RENAJU no Rio grande do Sul, que teve o apoio do CASM. 5)   Aos que ainda não trouxeram o dinheiro referente ao dia da praça lembrar de trazer. 6)    Dia 3, 4 e 5 de abril de 2013 faremos um Congresso! Se chamará Direito Vivo, acontecerá no Teatro do CESA e contaremos com  o apoio do Mestrado!! Serão abordados os seguintes temas: Questão Indígena e o Conflito de terras; Assessoria popular; Direito e Feminismo entre outros...Após os recados fizemos uma análise do texto da semana: 

A busca do tema gerador na práxis da educação popular. Érika começou a discussão dizendo da percepção do Paulo Freire da falência do sistema de ensino. Paulo Freire dava aula para adultos e percebeu que a pedagogia vigente na época para crianças não despertava o interesse dos adultos. Sendo assim, tentando reverter esta situação o sociólogo passou a trabalhar com temas do cotidiano, o que começou a surtir um ótimo efeito porque os alunos puderam perceber a importância daquilo em suas vidas. Foi discutido que para a Práxis da educação é extremamente importante que a questão crítica não saia de fora, mas sim, que venha dos anseios dos próprios educandos. Fez-se um paralelo com o caso da praça e as tensões que a norteiam com pessoas de alta classe social, moradores mais antigos de classe baixa e indígenas. Seria importante que fizéssemos que a crítica ao sistema parta deles mesmos e não de nós, que nós apenas os auxiliemos na visualização das tensões existentes. Tratou-se também de um problema grave que estamos enfrentando na praça, toda a resistência é focada na Tereza, ou seja, está havendo uma dependência muito grande da Tereza, até para marcar uma reunião ou tratar dos assuntos referentes á praça, sem a Tereza os moradores se recusam. A página 14 do texto pode ser muito aproveitada por nós para a escolha das situações significativas para a criação dos módulos. Seria muito interessante que fossem feitos quadros que apontassem a ação da Associação de Bairro para cada situação que a população indicar, isto facilitaria a visualização deles das tensões que os cercam, a realidade em que vivem. A página 16 do texto também será muito útil para a elaboração dos módulos visando sempre os pontos de tensões. Também foi falado da importância de agirmos com maturidade para lidar com as diversas classes sociais presentes na praça. Em relação aos módulos, é necessário percorrermos da teoria para a prática, temos que estudar direito administrativo, por exemplo, e mostrar a eles o que aprendemos e problematizarmos isto de forma a auxiliar na realidade deles. 



ATA DA REUNIÃO - 08/11/2012



12/11 – Reunião das mulheres do artesanato – Conversar sobre a possibilidade de fazer no dia 19/11; dar um direcionamento para a organização da exposição; pedir apoio da igreja para divulgação; - FELIPE

19-20/11 – Exposição do artesanato; comemoração do dia da consciência negra; pesquisa sobre o interesse dos moradores no curso - TODO MUNDO AJUDARÁ COM O CENSO’.

à CENSO para identificar as demandas do bairro: RODOLFO SANTOS
Objetivo: Identificar qual o melhor período para realização do curso, quem são os possíveis interessados, quem poderá ajudar na divulgação, se já tentaram ou estão tentando criar a associação;  Sugestões de perguntas:
- Nome/Endereço/Telefone
- Qual espaço do bairro poderia ser usado para a realização do curso? E o melhor horário?
- Qual a principal atividade econômica do bairro?
- Quais os principais grupos da comunidade (artesanato; igreja; malha; ginástica; oração)?
- Quem você sugeriria para participar da Associação de Moradores do Jardim Igapó?
- Você tem interesse no curso?
- Além dessas, quais outras aulas seriam interessantes?

à Divulgação do Curso: panfleto sobre o curso; pedir ajuda dos grupos e líderes da comunidade para divulgá-lo; FINAL DE FEVEREIRO E COMEÇO DE MARÇO;

à Ementa do CURSO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE BAIRRO: 5 módulos. Cada um ficou responsável pela ementa de um módulo: para quarta-feira, 14/11;

MÓDULO 1: RODOLFO SANTOS
Bolar algo mais dinâmico, menos conceitual; Encontro com os líderes; Método OASIS “Sonho”; Traçar expectativas do curso e da Associação;

MÓDULO 2: AUTIERES
Conceituação e apresentação da associação de bairro; O que é uma associação de bairro? Quais as funções jurídico-legais? Quantas existem em Londrina? Onde estão e o que fazem?

MÓDULO 3: DEÍSE
Passo a passo para montar uma associação de bairro

MÓDULO 4: LUARA
Estrutura da administração pública municipal

MÓDULO 5: visita guiada à prefeitura e câmara de vereadores: (verificar se existe visita guiada à Câmara; Apresentar as secretarias; MP; CMTU; As atividades práticas de uma associação de bairro;

PÓS-CURSO: iniciar a montagem do estatuto (presidente da associação mais de 5 anos morando no bairro; pesquisar estatutos das associações de bairro; )

à Fazer uma cartilha dos conceitos que serão passados no curso: Juntar textos com a parte de cada grupo;

à Palestra de divulgação das atividades do LUTAS para os alunos do curso de Direito e outros da UEL; Objetivo: membros novos no grupo; Quando: segunda semana de Março;

à Fazer uma cartilha dos conceitos que serão passados no curso: Juntar textos com a parte de cada grupo;


ATA DA REUNIÃO - 05/11/2012

Em 05 de novembro de 2012, na sala 429 do CESA estiveram presentes: Luara, Bruno, Luiz Eduardo, Autieres, Rodolfo, Gustavo Distopia, Erika e Deíse. Inicialmente, Deíse apresentou os papéis com os contatos anotados a Autieres, que mostrou um projeto de uma nova demanda; Essa nova demanda consiste em uma artesã veio conversar com o Autieres e a Erika para pedir assessoria para instituir um projeto de artesanato voltado às crianças e também um problema de uma praça no bairro União da Vitória; Deíse ponderou que essa ano não podemos pegar mais casos práticos, devido ao tempo exíguo e mencionou também a necessidade de assessoria jurídica do movimento dos moradores de rua. Devido à presença de novos integrantes,Luara, Autieres, Deíse e Luiz Eduardo explicaram o caso da praça; No evento de ontem, Luara ficou preocupada com a construção da Academia ao Ar Livre na praça, porque os idosos falam que querem essa academia; Autieres ponderou que não é que eles querem a construção da academia, mas se trata de um apoio político inserido na comunidade pelo Barbosa; Bruno disse que a questão da academia é uma moda do momento, uma utilidade que as pessoas veem que pode ser dada ao espaço “livre”; Luara falou que podemos pensar junto com eles em outras demandas para a praça, a exemplo de um parquinho; Autieres disse que há a necessidade de trabalharmos de novo com eles; Deíse lembrou que as pessoas pediram para que fizéssemos o evento todo domingo e temeu por isso, visto que as pessoas podem se acomodar conosco; Quanto à cancha de areia, notou-se que não é saudável para as crianças; Autieres apontou que podemos até mesmo nos juntar com o dono da imobiliária para tirar a cancha de areia; Autieres disse que já há uma liderança da maia: azedo, porém, Luara ponderou que não se trata de uma liderança, mas de uma dependência e relação de hierarquia e propriedade da malha e do espaço público; Autieres apontou para a figura do dono da imobiliária, que apareceu de repente, pegou o microfone e não estava inserido realmente no jogo da malha, visto que já havia sido expulso do jogo; Luiz Eduardo disse que à medida que Tereza e o pessoal da malha pagam pessoas para cuidar da praça, há um sentimento de propriedade do espaço público, o que causa conflitos como impedir o time de futebol dos nordestinos de jogarem; Autieres disse que, pelo fato de haver a tradição do futebol e da malha, podemos ver de instituir patrimônio histórico-cultural; Érika percebeu que a praça está um pouco descuidada na parte que não tem os jogos e que no final nos falaram que estão com vontade de montar uma associação de moradores e que podemos ajudá-los, e , devido a isso, devemos começar com ações mais políticas, visto que a parte do afeto com a comunidade já fizemos; Luara disse que com a associação podemos inserir os problemas; Erika mencionou a parte do “conte uma história” que várias pessoas usaram para se promover, principalmente o irmão da Tereza, candidato à vereador, correligionário do Barbosa; Autieres disse que talvez ele tenha sido o “link” para as reformas na praça; Erika mencionou o caso do aterro do Igapó que quiseram fazer uma área privada mas que a associação de moradores reivindicou aquele espaço para eles; Erika disse que antes de se cuidar da coisa como pública, tem que inserir o sentimento da coisa como da comunidade; Luara disse que podemos já oferecer o curso antes do final do ano, para termos a conversa sobre associação de moradores; Foi ressaltado que algumas pessoas assumiram compromisso e não foram, sobrecarregando os demais, como a Luara; A pessoa que faltou da corrida do ovo fez falta, porque foi muito improvisada; A gincana ficou sobrecarregada, por isso, temos que fazer com menos provas; O lanche comunitário foi totalmente feito pela organização, a comunidade não colaborou, mas só o pessoal da malha;
Autieres falou da nossa intervenção junto com o artesanato; Precisamos fazer uma reunião com elas para ver o que iremos fazer em relação à exposição do dia 20; Erika disse que não podemos nos comprometer fisicamente com o evento, mas sim dar os direcionamentos a eles;
Erika disse que o evento foi um sucesso; No começo Erika disse que fizemos muitas reuniões teóricas ao invés de práticas; Demoramos muito para chegar no evento, gastamos muito tempo; Temos que aprender a fazer as atividades praticas; O comprometimento das pessoas foi ressaltado também; Como desdobramento para a ação da  praça temos que fazer algo no dia 19 ou 20 e nesse evento divulgar o curso sobre associação de moradores; Quinta feira iremos discutir o que faremos; Autieres disse que no dia 12 alguém tem que ir no artesanato para conversar com as mulheres; Felipe talvez irá; Quem pode ir na reunião no dia 12?; Devemos já fazer uma pesquisa prévia sobre associação.
Balanço: R$5,00 – Deíse com Xerox;
R$49,00 – Autieres com almoço;
R$35,00 – Felipe com tintas – a conferir;
Tereza gastou com tintas e a corda, mas disse que não quer ser ressarcida;
Lara gastou R$21,00 com pintura de rosto;
Carol Castro gastou R$12,00 com banner.
Praça: pessoas conscientes são a Tereza e a mulher que falou no microfone.




PAUTA DA REUNIÃO - 29/10/2012


15h – Autieres e Felipe irão à escola para e distribuir os panfletos;
16h – Autieres e Felipe irão ao grupo de artesãs da igreja para definir tudo sobre a feira de artesanato e distribuir panfletos;
17h – Início da reunião com TODOS OS ALUNOS E MORADORES na praça:
  • Iniciar a reunião falando sobre a necessidade da atividade ser no dia 4, visto que no dia 20 estaremos impossibilitados e que é possível arrumarmos tudo para esse final de semana – 10 min; ok
  • Falar sobre o vôlei, como atividade substituta do futebol e se os moradores que jogavam estão dispostos a fazê-lo. Ver também se alguém tem rede de vôlei – 10 min; ok
  • Conversar com o japonês do futebol, que também é dono da fábrica de doces sobre o que ele pode oferecer para nós, como prêmio da gincana ou até mesmo para o lanche coletivo – 5min; Tereza vai tentar
  • Felipe Benassi, da educação física irá falar das atividades que tem em mente e nós falaremos quais são viáveis – 15 min; ok
  • Lara e Ana Clara: perguntar se alguém tem tinta de rosto, caso não tenham, esperar até o momento oportuno para pedir alguma ajuda de custo aos moradores; - 3min ninguém tem: comprar
  • Luiz Eduardo E Gustavo Distopia: ver com a Teresa se ela tem bola para a bola queimada e vôlei; - 1 min ok
  • Caroliny e Luiz Ernesto: verificar quem tem material para a corrida do saco; -  5 min não foram na reunião – Sugestão abaixo
  • Carol Alves: verificar materiais para a corrida do ovo; - 5min não foi na reunião  - Sugestão abaixo
  • Felipe irá verificar quem será o júri do desenho e quem pode fornecer materiais para tanto; - 5min Deíse e Luara vão ver com o CASM para fornecer papel grafite; Pincel a Teresa tem e verá se tem mais coisas e tintas/canetinhas e coisas do tipo deverão ser providenciadas pelo responsável pela atividade;
  • Guilherme irá verificar quem tem corda para a brincadeira do cabo de aço de adultos ; Guilherme não foi e conseguimos um contato abaixo para tanto;
  • Luizão e Guilherme irão verificar onde conectar o som que conseguiram para a atividade; Luizão: não anotei;
  • Autieres e Deíse irão falar sobre o lanche coletivo e o comprometimento de cada morador para trazer uma comida; Os jogadores da maia irão doar 200 mini pastéis para o evento e no panfleto está escrito, bem como será falado a todos;
  • Agora, iremos apresentar o custo da atividade para os moradores e pedir ajuda para tanto – 10 min:
    1. Lara e Ana Clara irão apresentar o custo do material de pintura de rosto; R$18,00 – providenciar dinheiro
    2. Impressão dos panfletos – R$12,50 – providenciar dinheiro
    3. Se preciso for, Felipe apresentará o custo de material pra realizar a pintura;

Atividade
Morador
Telefone
Vôlei
Teresa – bola/ Luara – rede/ Renato Gatão - time
84088263
Tinta de rosto
Teresa- pincel/ tinta – comprar

Bola
Teresa

Saco para corrida
Sugestão: máquina de arroz na avenida Brasília

Colher para corrida
Teresa

Ovo para corrida
Mulher da pastelaria
Teresa conversará – ela não estava na reunião e a Teresa não sabe o telefone
Júri do desenho
Alguma artesã que Autieres vai ligar

Júri do desenho


Corda
Edson da grade azul
96107101
Ajuda com o som
Teresa vai ver se Paulo Reina empresta o carro de som
Líder da equipe 1
Teresa escolhe

Líder da equipe 2
Eliane escolhe

Feira de artesanato
Rose
33416041
Feira de artesanato
Dona Antônia
33416290
Feira de artesanato
Isaura Tear
33417479/99059200
Feira de artesanato
Almerinda Chagas
33417770
Feira de artesanato
Catarina do Tricô
33411978
Feira de artesanato
Clara Crivo*
33417434
Feira de artesanato
Dona Stella
33416834
Feira de artesanato
Teresina Malha
33428597
Feira de artesanato
Vera PachWork
33411616
200 mini pastéis para o lanche
Azedo
33412963
Irá ficar com a corda
Seu Zé da Malha
33447450/91185152

* -> Barriquinhas da prefeitura



ATA DA REUNIÃO - 1º/10/2012

Ata da reunião ordinária sobre o texto:

LUDWIG, Celso Luiz. Para uma filosofia jurídica da libertação:paradigmas da filosofia da libertação e direito alternativo. Florianópolis: Conceito Editorial, 2006. 240 p.

No dia primeiro de outrubro de dois mil e doze, às dezoito horas e quinze minutos, na sala 429 da Universidade Estaual de Londrina fizemos mais uma reunião de formação teórica. Dentre os integrantes do Lutas-londrina contamos com a presença de Luiz Ernesto (facilitador), Carol Gimarães, Humberto, Carlos, Erika, Lara, Luara, Guilhereme Duarte e Autieres (relator da ata).Luiz Ernesto inicia o debate e faz a ressalva de que não foi especificamente sobre Marx que havia trabalhado em sua formação acadêmica, mas sim sobre a sociologia Weberiana. Ao iniciar a reunião ele diz que existe uma totalidade que resume o capitalismo como um todo, nesse contexto a exterioridade seria a pessoa do trabalhador que não é encaixado no capitalismo. A partir do contrato, o trabalho deixa de ser trabalho vivo e se torna trabalho objetivado. Guilherme Duarte indaga – o que seria esse trabalho vivo? Erika salienta ser o trabalho vivo uma questão de satisfação pessoal, ”tesão“ pelo que faz. Autieres diz, o trabalho vivo seria a essência humana, a qual é desvirtuada pelos aparatos culturais existentes no sistema capitalista e imposto como um não-trabalho. Luiz Ernesto retoma,  no trabalho objetivado o homem não é mais dono de sua força de trabalho, nem dos instrumentos que servem ao capital; é o trabalho subsumido. Carol Guimarães cita: ”Aqui, e só a partir daqui, a capacidade de trabalho torna-se força de trabalho. Eis o trabalho cotidiano, matéria que imprime forma, que consome a energia do trabalhador, que efetiva produtos. E o trabalho que põe valor; porém, não só, pois é também o trabalho que põe mais-valor” (pag. 267).Luiz Ernesto contribui ao explicar “mais-valia”, sendo o excedente da produção e que o valor pago ao trabalhador é apenas para sua subsistência. Lara afirma, este valor é só para manutenção do trabalho mesmo. Erika cita: “O trabalho como capital aparece num processo de subsunção, restando incorporado à essência do capital como uma de suas determinações”. Lara aproveita o ensejo e ressalta ser aquele que vive na exterioridade a antítese do capitalismo, o não-ser do capital, não existindo para este, mas de alguma forma existe. Autieres indaga – então quem está na exterioridade é aquele que exerce o trabalho vivo? Exatamente, diz Luiz Ernesto. Erika fala que é interessante até a nomenclatura, pois na sociologia trabalham a questão do direito vivo, Eugênio Erlish comenta isso, ela ainda faz a ligação de que o autor possivelmente esteja até relacionando essa questão do trabalho vivo. Em seguida Luiz Ernesto relata que Marx fala da superação da exterioridade como sendo uma utopia do capitalismo, o qual dá valor a objetos materiais de forma como se fossem valores imateriais. Erika traz para a prática ao mencionar que vemos isso no mercado de consumo, onde muitas coisas são apresentadas como essenciais, mas quando indagamos a utilização do produto, verificamos não precisarmos realmente daquilo que compramos. Luiz Ernesto traz um caso de seu cotidiano, em que uma pessoa de uma camada popular ostentava a marca do tênis que usava dentro do ônibus não conseguindo ver além daquilo que está estampado na marca. Carol Guimarães menciona a dificuldade dela entender o texto com o qual agora trabalha, assim argumenta que isso ocorrera devido à lógica em que vivemos e por isso a dificuldade de lê-lo. Lara também relata a dificuldade e fala da sua experiência ao ver que o trabalhador é um potencial produtor do capital. Além disso, ao trazer para o direito, fala que as pessoas desse curso não vivem o trabalho vivo, mas sim o trabalho voltado para o capital, pois será ele que dará sua subsistência, vivendo das festas, das alienações do circulo cultural do trabalho-capital. Diz também que romper com paradigmas históricos é uma coisa muito difícil. Carol Guimarães traz uma ideia trabalhada por Paulo Freire ao afirmar, quando as pessoas buscam algo dentro do sistema, em regra querem trocar o local no qual estão para assumir a posição de comando – oprimido se tornando opressor. Erika contribui, ideologicamente, ao longo das épocas, a ideia de sucesso é conseguir ser vitorioso nos parâmetros do capitalismo. Luiz Ernesto traz um caso prático, quando os próprios diretores de colégios, os quais eram professores, em momentos de greve, assumem uma posição de governo, como um administrador que trabalha direto para o governo, esquecendo o que foi, oprime os seus pares. Erika diz, culturalmente, nós somos ensinados a oprimir, busca a ideia de que quem não bate no colégio apanha, mais um exemplo dessa submissão cultural a qual somos impostos e que ela sentiu isso, foi em uma escola, na qual os alunos destratavam as pessoas que cuidavam do colégio, representando a formação que tiveram. Outros exemplos surgem, agora Lara fala da questão da emancipação das empregadas domésticas como algo culturalmente conflituoso, pois ao criarem uma novela que abordava essa questão, ouviu questionamentos no sentido de que até novela criaram para elas agora. Carol Guimarães compartilha sua experiência no projeto como sendo algo que a fez ter outra perspectiva do direito, sem o qual isso não seria possível frente ao ensino dogmático trabalhado na sala de aula. Lara faz uma ressalva, também há falta de interesse das pessoas, com ideias pré-concebidas veem de forma negativa nossa atuação, assim foi procurada por uma amiga, a qual sobre o que fazíamos, respondeu ela, nós trabalhamos com textos de movimentos sociais, com vários autores, como Marx p. ex., dessa forma teve uma reação materializada em indagações – mas o que ganha com isso? Você só faz isso porque recebe bolsa, não é? Às dezenove horas e vinte minutos nossa reunião é encerrada. O próximo texto será: O discreto charme do direito burguês, o qual será discutido no dia 08/10 na sala 429 – UEL, tendo como facilitadora a Erika e relatora a Lara.










ATA DE REUNIÃO - 25/08/2012


Ata da reunião do dia 25/08/2012, realizada na casa da Érika. Estiveram presentes Érika, Deíse, Ana Clara, Priscila, Luiz Eduardo, Luara, Ana Carolina, Ana Maria, Caroline, Luiz Ernesto, Gustavo do 1º ano e Autieres. Avisos iniciais:  Autieres irá escrever seu TCC sobre a experiência vivenciada no projeto;   O nosso blog, já ativo, irá ser no mesmo formato do Lutas – São Luís, o qual irá falar sobre nossos projetos, além de comentários sobre acontecimentos importantes. Deve ter fotos dos nossos projetos. Apesar de o projeto estar parado desde o início do semestre irá continuar normalmente e as dificuldades serão superadas.O projeto de extensão (o qual está disponível no grupo no facebook e no email) está tramitando na UEL e provavelmente será aprovado em meados de novembro. Ao final do ano que vem, iremos protocolar um programa de extensão, para que o projeto assim seja e se perpetue na UEL. Enquanto a aprovação do projeto não sai iremos continuar nossas atividades pelo programa de ensino Carreiras Jurídicas In Loco, como fazemos desde o ano passado. Assim que o projeto de extensão for aprovado, começaremos a atividade por ele e já podemos incluir novos membros. Nesse semestre as reuniões serão feitas todas as segundas-feiras às 18h na sala 429. Cada semana terá um facilitador e um relator, que será responsável por publicar a ata no facebook e no blog. Nesse semestre também iremos assistir filmes na casa de integrantes do grupo, no último domingo do mês. Dia 30/09 será na casa de Deíse, um filme do Paulo Freire, escolhido pela Érika. A escolha do filme será feita nas reuniões. Terá a possibilidade também de ajudarmos no Curso de Formação de Promotoras Legais Populares, promovido pelo Núcleo de Estudos Afro Asiáticos da UEL, com palestras. Iremos resolver nesse semestre também a história da praça do Jardim Igapó. Para isso, serão desenvolvidas as seguintes ações, coordenadas por Deíse e Autieres: 1. A Luara entrará em contato com a escola oferecendo a visita do projeto a ela, para falar sobre educação e cidadania. Na escola serão feitas dinâmicas, painéis e desenhos com as crianças, tudo isso para criar a consciência nas crianças sobre o problema da praça. Essa ação ocorrerá na semana do dia 18/09. Confirmaram presença nessa ação: Luara, Ana Maria e Ana Carolina. 2.Gustavo do primeiro ano irá mapear os grupos sociais presentes na praça, para que possamos agir de forma orientada. 3. Faremos também uma pesquisa para afrontar a feita pelo IPPUL no MP. Para isso, Deíse irá falar com o promotor de onde trabalha sobre como fazer para a pesquisa valer de forma igual à do IPPUL. Nessa ação a participação de todos é fundamental. Ficou decidido também que Luiz Ernesto, por ser mestrando em Ciências Sociais, no dia 24/09 irá nos ajudar com o terceiro e com o quarto textos da apostila. Outro ponto levantado foi a possibilidade de fazermos uma visita guiada no acampamento do MST em Porecatu ou Lerroville e trabalharmos melhor a questão do Apucaraninha.Por fim, discutiu-se o projeto Canas, que será coordenado pela professora Érika, que se iniciará com a festa de comemoração do aniversário do Lutas na casa dela no dia 01/09, no qual a presença de todos é obrigatória (quem não for pede ponto na média) e cada um deverá levar uma bebida e um petisco. 



ATA DE REUNIÃO - 27/08/2012


Aos 27 de Agosto de 2012, às 18h e 15min na sala 429 do CESA-UEL,  reuniram-se Luiz Eduardo Barbieri, Priscila Campos, Caroline Gonzalez Castro, Carolina Alves, Ana Clara Franzon Alvarenga e Deíse Maito e Erika Juliana Dmitruk  para discutir o texto: Por que estudar direito hoje, de autoria de Roberto Lyra Filho. Luiz Eduardo e Carolina Alves foram os facilitadores da discussão, tendo Luiz iniciado os debates. Priscilla levantou a questão da interpretação dos textos e dos diferentes pontos de vista. Luiz perguntou sobre a relatividade da interpretação jurídica e o que se deve utilizar para interpretar o direito hoje. Caroline destacou um trecho do texto – o direito urge se recompor. A partir disto apresentou sua inquietação sobre o uso de teorias antigas e ultrapassadas, que não chegam a recompor o direito, mas repeti-lo. Carolina Alves destacou a falácia do direito neutro, como algo a parte das ciências e da realidade, e a importância de estuda-lo relacionando-o com outros campos das ciências. Ana Clara trouxe a necessidade de contextualização do direito, não desconsiderando as teorias, mas estudando-as com os olhos de hoje. Chegaram para a reunião Luara Scalassara, Gustavo Wada Ferreira, Autieres Oliveira. Luiz questionou o quanto a linguagem formal do direito afasta o texto do interprete. O texto precisa ser acessível. Muitas vezes as pessoas procuram os apresentadores de programas como Ratinho ou Carlos Camargo para resolver seus problemas jurídicos ao invés de procurar um advogado. Isso porque a linguagem deles é mais acessível. Carolina afirmou que as pessoas entram no direito e querem transformar o mundo – o importante é entrar pelo direito e usar as brechas do direito para transformar a sociedade. Não desconsiderar a sociedade que vivemos, mas levar em consideração o sistema e de dentro do sistema fazer a revolução. Instrumentalizar-se dentro do sistema. Para Deíse, o direito não é só lei e o direito não é só doutrina. O direito está além, acima, dos lados disso tudo. Muitas vezes a jurisprudência atualiza mais o direito do que a lei ou a doutrina. Por isso é importante lutar pelos direitos ainda não positivados. Lutar por direitos mesmo que não estejam previstos e pelos que estão previstos e não são respeitados, como os direitos sociais, por exemplo. Caroline destaca o comodismo disfarçado dos ativistas de sofá, que tudo critica. São tão revolucionários que nenhuma revolução é suficiente ou digna de engajamento. Deíse completa que é muito cômodo encontrar reacionários, se assustar com seus discursos e querer afastar-se deles. Mas é importante o enfretamento. Luara reforça que quando você não toma uma posição, a posição já foi tomada por você. Transformar pelo direito. Trazer as lutas para o momento atual. Um exemplo de campanha que não toma posição é a do voto nulo. Ao anular o voto a pessoa já acha que fez alguma coisa, mas acaba contribuindo para o modelo existente, estão omitindo-se do processo. Qual o impacto causado pelo voto nulo? Ana Clara – já que estão fazendo uma campanha, que façam por outra coisa, transparência...Luara – isso afasta as pessoas, elas param de cobrar, não se mexem. As correntes esquerdistas que só veem o direito como superestrutura param de lutar. Ana Clara – direito e politica. Direito está ligado com muitas coisas, principalmente com a política. Carol – distanciamento entre ciência e política – não dá para separar. Essa separação já é em si uma ideologia, a ideologia do direito burguês. Então, falar que direito é neutro, que não tem ideologia  já é uma ideologia. Para Luiz Eduardo a lei é um padrão de regência da comunidade e não pode ser neutra. Luara destaca o posicionamento dos professores, e como o texto traz sugestões para melhorar. Falou sobre o papel do centro acadêmico. Carolina Alves falou sobre a necessidade de sugar o que vier e aproveitar o que for útil e não simplesmente ignorar o que dizem os professores sem posicionamento crítico. Um exemplo dado por ela é de que os intelectuais da direita estudam profundamente os teóricos de esquerda, como Marx. Assevera Luara os professores de direito normalmente não tem formação pedagógica. Como o centro acadêmico pode atuar nisso? Normalmente focamos só nos defeitos, mas o que realmente está errado? O que pode melhorar? O CASM poderia juntar-se com os professores para fazer algo neste sentido. O autor fala tanto com relação aos professores quanto dos alunos. Bem interessante a preocupação com professores. Não se dá informação quanto aos conteúdos  de filosofia e sociologia jurídica no curso de direito, mesmo tendo as disciplinas. Para Ana Clara e Luara a filosofia e a sociologia na faculdade repetem o ensino médio. Cadê a relação com o direito? Quando essas disciplinas estão conectadas ao direito é um banho de agua quente! Luara destaca o primeiro ano, em que estudou na PUC e onde esses conteúdos eram relacionados ao direito. Caroline, que estudou o primeiro ano em Jacarezinho, ao contrário, ouvia que era para ter paciência, porque primeiro ano é assim mesmo, não tem nada a ver com o direito. Como mudar? Recebemos uma visita, de Lara Gonçalves, que é do terceiro ano matutino, turma 2000. Disse que faz tempo que sabia da existência do grupo mas não tinha conseguido vir antes. Erika informou que as ementas do curso estão sendo atualizadas e que é mais do que hora dos alunos interferirem neste processo e acompanhar. Também foi informada a data da reunião de departamento. Para fechar a reunião, foi proposta uma rodada, onde os presentes deveriam responder a pergunta: Por que estudar direito hoje? – Luiz Eduardo: tudo esta calcado na logica de mercado, vivencias, estudos. A universidade está divorciada da emancipação. Está marcada pelo retorno que a sociedade espera – quiçá um cargo publico. Não consegui ainda traçar um fio para concatenar as ideias. Pode ser para encontrar no direito um meio de efetivar a justiça social....- Gustavo Wada Ferreira: sou suspeito pra falar, vim fazer direito porque não queria fazer especialização ou mestrado. Comecei a fazer por hobby. Mas acho que é poder. Estamos adquirindo poder. Os espaços que as pessoas formadas em direito ocupam são espaços de poder. Podemos escolher, nós ou os babacas vão ocupar esses espaços. Se não ocuparmos, só pessoas babacas vão ocupar os espaços. Eu decido o que fazer com o meu corpo – eu vou usar meu corpo e ocupando os espaços – Priscila Campos: faz sentido estudar direito hoje, o ser humano como homem tem que estudar a sociedade, o direito e enquanto homem inserido na sociedade, intenção de fazer algo que melhore. Coisas desviando o foco do direito enquanto poder. Homem como sociedade. – Caroline: tirando do texto, direito é um instrumento de mudança na sociedade, e um dos instrumentos de mudança que a gente tem. Um instrumento que pode alterar paradigmas sociais. A justiça é esquecida por conta da segurança jurídica. Instrumento de mudança da sociedade, para não desanimar. – Luara: primeiro gostaria de responder porque eu escolhi fazer direito. Meu pai é advogado e advoga para sindicato. Cresci nesse meio. Você vê as conquistas por meio de um processo que atinge mais de 100 pessoas. Eu via naquilo a possibilidade de fazer mudanças, ainda que pequenas, na vida de muitas pessoas. O direito é uma ferramenta de empoderamento, além de ser uma forma de chegar ao poder, é uma forma de empoderar-se e empoderar as pessoas. As pessoas que chegam na posição de poder. A jurisprudência muda mais o direito do que doutrina, quem vai ocupar esses lugares? Vários problemas em todas as áreas em todos os seguimentos são resolvidos pelo direito. Exemplo – meio ambiente – essa intervenção de alguma forma vai dar-se por meio do direito. É importante visualizar o direito como instrumento de mudança. Direito administrativo – como nossas cidades são geridas? Tudo o que esta acontecendo esta de todas as formas ligadas ao direito. E uma forma de entender e agir. - Carolina Alves: em nossa sociedade existem várias formas de fazer a diferença. Exemplo: passeata – transforma a pessoa, esta no âmbito do subjetivo – na cabeça das pessoas.  Teatro – as pessoas saem, e cada pessoa pode fazer mudança na cabeça de outras pessoas. No direito a forma de transformar, formalizar, são as ferramentas para formalizar as vitórias. Estudar o direito e ter as ferramentas é super importante. – Lara Gonçalves: o ser humano vive na sociedade, e estamos inseridos dentro de um sistema complexo, para se entender o seu papel é preciso conhecer o sistema. Toda pessoa precisa de conhecimento jurídico para se entender e entender o seu papel como cidadão. E a questão do poder. Uma pessoa que ocupa um espaço de poder e que poderá influenciar de maneira muito ampla a vida de muitas pessoas precisa estar muito preparada. Não só leis, pois há um excesso de técnica, não há um casamento entre a técnica jurídica e o contexto social. - Ana Clara: as pessoas falaram coisas que passaram a fazer parte da minha resposta. Eu escolhi direito porque eu queria fazer a diferença. Quando a gente quer, qualquer profissão pode fazer a diferença. Eu escolhi o direito para fazer a diferença porque o que estudamos eu gosto muito – politica, ética, leis. Por mais que seja utopia. Se a gente é finito, vamos fazer alguma coisa...tanta gente consegue mudar as coisas, porque a gente não? Deixar o meu legado por menor que seja, se eu mudar alguma coisa já vou estar realizada. – Autireres: antes de perguntar porque estudar direito, é importante saber o que é direito. Direito é multidisciplinar, apesar da ideia que o direito esta posto, que é a lei, direito é o contrário – direito é dialética. O problema da forma da lei é igualar direito e estado. Para mim, direito é transformação. Não podemos nos embebedar com a ideologia. Não é bem isso – fazer revolução com um livro embaixo do braço – comodismo – o direito fica fixo. Direito é transformação, é critica, é dialética. – Deíse: usar o direito como instrumento de transformação social mesmo, usar todo esse aparelho que a gente tem. Querer que o direito seja das classes dominantes é muito cruel, usar o direito para todos e o motivo determinante. Erika: estou tendo uma DR com o direito. Bem descrente mesmo. Apesar de já ter acreditado muito em tudo isso que foi discutido hoje, estou com muitas dúvidas. Se dá mesmo para mudar por dentro do sistema. Quando é por interesse do capital todas as conquistas são distorcidas: lei da copa, grandes empreendimentos, belo monte, estrada de ferro...tudo isso é feito ao arrepio das conquistas. E aí, direito como? Para que? - Luara: mas as soluções também passam pelo direito. – Erika: voltamos para o ponto do poder, quem está ocupando esses espaços? O tempo acabou, são 19:20 e o Luiz Eduardo leu uma poesia para encerrar a reunião. “Nunca Pare de Sonhar – Gonzaguinha: Hoje é a semente do amanhã. Não tenha medo que esse tempo vai passar. Não se desespere/ nem pare de sonhar. Nunca se entregue/ Nasça sempre com as manhãs. Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar. Fé na vida/ fé no homem/ fé no que virá. Nós podemos tudo/ nós podemos mais. Vamos lá pra ver o que será.”


Estiveram presentes:
Eduardo Barbieri_________________________________________________
Priscila Campos_________________________________________________________
Caroline Gonzalez Castro__________________________________________
Carolina Alves___________________________________________________
Ana Clara Franzon Alvarenga _______________________________________
Deíse Maito _____________________________________________________
Erika Juliana Dmitruk_____________________________________________
Luara Scalassara_________________________________________________
Gustavo Wada Ferreira____________________________________________
Autieres Oliveira_________________________________________________
Lara Gonçalves___________________________________________________________


ATA DA REUNIÃO - 03/09/2012

Texto: Movimentos Sociais : Algumas discussões conceituais. Estiveram presentes na reunião Autieres, Luara, Carol Alves, Ana Caroline, Luana, Carlos Alberto, Talita, Deíse, tendo como mediadores Caroline e Gustavo do primeiro ano. Iniciou-se a discussão focando na importância do sociólogo para a conceituação dos movimentos sociais, fazendo a ressalva de que esta pessoa não precisa ser neutra e pode ter suas ideologias, manifestando-as em seu estudo. Após discutiu-se que movimentos sociais não visam uma mudança estrutural da sociedade, ao contrário dos populares. Alguns autores acham que movimentos sociais como o feminista ou o ambiental não são populares, quando, no fundo o são, pois eles sempre entrarão em embate com o sistema vigente e sua dominação. Segundo o texto de Eliel Machado - disponível em http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/revista1aedicao/lr12-24.pdf, os movimentos sociais da atualidade não têm a natureza de luta entre proletariado e burguesia, aliás esse é um dos maiores questionamentos, dilemas da sociologia contemporânea. Discutiu-se também se os movimentos sociais atuais são lutas de classe ou contra o sistema estatal. Falou-se também sobre o papel da dominação (aspecto ideológico) que é manter os movimentos sociais desarmados, sem defesa.  A mediadora Caroline trouxe trechos de outro artigo de Eliel Machado - disponível em : http://www.pucsp.br/neils/downloads/2_eliel.pdf, o qual faz críticas ao programa Bolsa-Família no governo de Lula, dizendo que tal programa seria uma forma de dominação/exploração das massas. A grande maioria discordou dessa reflexão, dizendo que o programa visa tão-somente atender às necessidades mais básicas da população, sendo impossível uma pessoa questionar o sistema com deficiência em suas próprias necessidades básicas, e, além disso, deve-se ater se é preferível uma dominação por particulares ou pelo governo.            Foi colocada em debate também a questão das cotas para ingresso nas universidades e cargos públicos. Chegou-se à conclusão que elas são medidas paliativas, devendo ser esquecer portanto o imediatismo. Questionou-se também se a feitura de polícias públicas para determinada população enfraquece os movimentos sociais. Concluiu-se que, segundo o texto em debate, o próprio objetivo dos movimentos sociais é sair da sociedade civil em direção à sociedade política. Retomando o texto de Eliel Machado (o último citado) foi lido um trecho no qual dizia que o PT era vanguarda de movimentos sociais e, ao conseguir o poder, abraçaram o ideal neoliberal aos poucos, sendo que a merchandising do Lula nesse sentido foi fator chave para sua eleição. Dessa forma, questionou-se como ascender um partido de renovação? Concluiu-se que não há como fazer isso sem antes lutar contra a dominação (ideologia) e há também a questão econômica de um país, que não há como mudar bruscamente, principalmente em relação à economia internacional. Há também a questão “Paulofreiriana” do opressorXoprimido, sendo que o oprimido sempre visa ascender à classes mais altas e ser o opressor. Questionou-se qual seria o meio então de mudar a consciência das pessoas. Chegou-se a conclusão de que isso não pode ser feito se houver a continuação do assistencialismo.   Questionou-se também como levar um movimento social à esfera política sendo que a grande maioria da população não o apóia e concluiu-se que um movimento social somente chega à esfera política (partido em si que consegue o que quer) somente quando há uma grande ruptura na sociedade. Conceituou-se movimento social como a junção de demandas sociais que a sociedade não comporta. O mediador Gustavo questionou também se realmente existe sociedade civil, nação e o que significa desenvolvimento social. Disse também que os movimentos sociais, enquanto junção da contradição social, busca o pensamento da coletividade. Como não foi possível concluir a discussão do texto e passar o vídeo que os mediadores prepararam, a discussão será finalizada na próxima reunião.